Uma vida na ponta.

Você pode ficar?

Narradora
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New York, mais de um dia depois, 10:34 AM.

Regina dormia na poltrona, com a cabeça deitada na cama. Ainda não acordou por causa do cansaço, seus horários mudaram bastante nas últimas 24h. As coisas na companhia tem fluído, a Ruby tem exigido muito dos bailarinos, e todos estão atingindo as expectativas impostas. Zelena está cuidando das questões burocráticas junto com Tinker, já que Regina não sai de lá. Ela mesma não sabe por que, mas se preocupa e se importa com Emma como nunca antes... Diferente de outros, ela não perdeu a esperança de que Emma vai acordar, e se for preciso, esperará mais anos e anos.

-Regina?

-Eu tô acordada! Não peguei no sono não, tô aqui.
Regina disse se levantando rápido.

Olhou pra porta e não viu ninguém, até que virou pra trás e viu aquele sorriso que tanto ama.

-Emma...

-O que... O que aconteceu, Regina?

-Você se machucou, Emma... Se machucou feio!

-Eu quero ir pra casa!
Disse arrancando o montão de fios e fios que estavam ligados ao seu corpo.

-Ei, ei! Não, fica aí.

-Ai, ai, ai! Meu Deus, isso dói!
Disse quando tentou se levantar e sentiu dor em todo o corpo, principalmente na região das costelas.

-Calma, continua deitada, eu vou chamar o médico. Emma, por favor, fica quietinha aí, okay?!

-Está bem...

Regina saiu daquele quarto e foi em busca do médico, e algum tempo depois voltou com ele.

-Você acordou!
Disse se aproximando dela e colocando uma luzinha nos seus olhos.

-Bem, Srta Swan, pelo visto você é bem durona em.
Continuou.

Emma Swan
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Eu estou com medo, tudo no meu corpo dói. Acordei, abri os olhos e estranhei o lugar, um hospital?
Virei um pouco a cabeça e vi aquela mulher de cabelos negros com o rosto deitado sobre os braços. Chamei seu nome e a mesma não reconheceu, levantou e só depois de um tempo me notou. Ela parecia surpresa, e feliz. Tentei me sentar, já que estava deitada, mas... Doeu! Minha barriga, não, mais em cima, doía muito. E minha cabeça latejava, no meu braço pude notar algumas manchas roxas que doíam muito, minhas costas doíam, aquele monte de fios me incomodava, eu só quero ir pra casa. Tentei tirar, mas nem todos saíram, a Regina ficou nervosa com as minhas ações, pediu que eu ficasse quieta e saiu atrás de um médico.

Enquanto ela estava lá fora, eu fiquei pensando no quanto ela parecia cansada. Seu rosto estava pálido, seus olhos estavam pesados e sem brilho. Ela ficou inquieta quando me viu, e não me respondeu quando perguntei o que tinha acontecido. Estranhei, por que ela está aqui? Por que não a Ruby? Meu Deus, eu estou com tantas dúvidas, e minha cabeça dói demais, mal consigo raciocinar. Eu só me lembro de ter caído, de sentir minhas costas e a região em cima da barriga doerem muito, e por último, de ter visto a Regina.

O médico chegou aqui, eu conheço ele... Forcei minha mente pra lembrar, até que lembrei de tê-lo visto no dia que trouxe a Cora pra cá, só não sei o seu nome. Ele começou a fazer uns exames e não respondia nenhuma das minhas perguntas, até que ele levantou um pouco a minha blusa e eu vi um curativo enorme ali, cara, o que foi isso? Eu tô morrendo ou algo do tipo? Por que esse curativo? E por que dói tanto?!