Isso é impossível!

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Regina Mills
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Três dias depois...

Hoje é o tão esperado dia, o festival.
São seis e alguma coisa da manhã, mas não tive coragem de me levantar ainda.
Uns minutos depois eu me levantei, fui ao banheiro, tomei um banho, fiz as higiene diárias e depois saí. Voltei pro quarto, vesti uma calça jeans e um casaco. Desci, fiz o café e esperei a Zelena descer.

-Ansiosa, Zel?

-Como nunca antes!

-Você está pronta pra isso?

-Claro. Já participei de vários outros festivais.
-Mas e você? Pronta?

-Sim. Não sou do tipo que fica super nervosa ou ansiosa com algo.

-Vai buscar a Emma?

-É o que combinei com ela. Você vem?

-Não, tenho que fazer algo antes.
-Nos encontramos na companhia.

-Está bem.
Falei já saindo.

Entrei no carro e dirigi pro apartamento da Emma, ela desceu, entrou no carro e eu dirigi pra companhia. Chegando lá, nós tivemos uma conversa, meio que uma preparação, e uns minutos depois fomos para o grande teatro onde será nossa apresentação.

-Pronta?
Perguntei segurando a mão da Emma.

-Eu já nasci pronta.
Ela respondeu.

Depositei um beijo em sua testa e pouquíssimos segundos depois, a música se iniciou.

Está frio, e o nosso figurino não ajuda muito, já que é apenas um vestido curto e fino (para as mulheres) e uma bermuda e camisa fina (para homens). Todos estão de branco, na posição determinada. Para a nossa apresentação, a Ruby preparou uma coreografia ao som de um cover de Love In The Dark da cantora Adele. A iluminação será nosso ponto principal. Ao todo o grupo está utilizando dez suportes para uma lâmpada vermelha, cada dupla com um. Assim que a melodia inicia, as cortinas se abrem e entre os bailarinos, começamos eu e Emma a andarmos lentamente até nos encontrarmos na frente de todos e aí eu pouso minhas mãos sobre seus ombros. O cantor da início com sua voz e então, Emma se afasta e as luzes começam a acender conforme os nossos corpos vão dançando pelo corredor formado pelos outros bailarinos.

Quanto estamos chegando ao final do espaço, nós duas nós dirigimos para um lado e no mesmo instante Henry e Margot posicionavam-se para percorrer o caminho oposto ao que acabamos de fazer. Com grande cuidado, eles dançavam em perfeita sincronia. Margot parecia mais solta e segura de seus passos do que Henry, mas ambos realizavam tudo com tamanha perfeição. Ao final deles, a música chega em um trecho que a palavra é prolongada e ritmada, e os bailarinos ficam de pé ao lado do suporte e vão acendendo e apagando as luzes simultâneamente, formando um zigue-zague para anteceder a entrada de August e Belle. Durante esse momento que meu olhar encontra-se com os olhos verdes de Emma do outro lado do círculo.

Belle e seu parceiro vão dançando enquanto as luzes e nós, os outros bailarinos mantemos um ritmo próprio, que os completa. E eu não consigo desviar meus olhos para outro ponto que não fosse Emma Swan. Eu não devia estar tão interessada nessa bailarina, mas o que eu posso fazer se não consigo me afastar? Logo, desvio meus olhos e volto para os outros bailarinos que estão dançando com o suporte em mãos, levando de um lado para o outro e chutando o ar. Não havia nenhuma dupla no centro por enquanto e aí todas as lâmpadas foram acesas. O refrão seguia e era notório o quanto as pessoas na platéia estavam gostando de ver o movimento das luzes acompanhando os bailarinos. Agora entendi porque a Ruby quis que todo o teatro estivesse apagado.

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