~C. DeVil and M. Page.

1.2K 88 28
                                    

Eae gente, passando aqui pra dizer pra vocês prepararem o psicológico pra esse capítulo, pq eu chorei horrores escrevendo ele. Tenham uma boa leitura💕
P.S: Pra quem ficar confuso sobre Regina, Malévola e Cruela, relaxem que vai estar tudo bem explicadinho nos próximos capítulos.

-Mariage D'Amour 💙

Narradora
-----------------------

Enquanto Regina e os outros estavam a caminho do lugar, Hope estacionava sua moto a alguns metros de uma casa enorme no meio do nada coberta por neve. Haviam marcas de passos que iam até a porta, e que pareciam serem recentes. As pegadas iam, mas não voltavam, o que dá a entender que há pessoas lá dentro. Caminhou silenciosamente, quando chegou na varanda a porta da casa foi aberta por um homem velho e barbudo, que logo apontou uma arma pra ela. O homem não iria atirar, mas ela não sabia disso, afinal, não o conhecia. O que se faz quando alguém aponta uma arma pra sua testa? Opção 1: Você se rende. Opção 2: Conversa com ele pra distraí-lo. Opção 3: Agradece a Deus pela vida que teve. E se eu dissesse que a nossa garota escolheu a opção 4? Ela respirou fundo e observou tudo no homem... ele apoiava todo o peso do corpo numa única perna, significa que a outra está machucada. Ele tem um olho roxo e um corte recente no lábio inferior, nas suas mãos haviam marcas que indicavam que ele bateu muito em alguém. Okay, idaí que alguém apanhou pra ele? Ele também apanhou, está fraco.

A primeira ação da garota foi levantar as mãos, em sinal de rendição, chamando toda a atenção do homem para elas. Contou até três e chutou a perna do homem que ela supôs que estivesse machucada e acertou, pois ele logo caiu, mas continuou apontando a arma pra ela. Foi aí que ela teve uma certeza: Ele não vai atirar. Se fosse, teria atirado antes.
Num movimento rápido ela arrancou a arma das mãos dele, torcendo seu pulso. Com o cabo da arma ela deu uma porrada nele, fazendo o mesmo apagar, e ficar naquela por um bom tempo. Colocou a arma na cintura e adentrou a casa, que estava vazia. Começou a procurar algo, qualquer coisa, mas era uma simples mansão antiga. Enquanto ainda vasculhava tudo, ouviu um estalo vindo do telhado, provavelmente provocado por algum bicho. Ela se assusta com o barulho e acaba deixando o celular cair, quando se abaixa pra pegar vê algo estranho. Pareciam ser luzes vermelhas nas brechas entre uma madeira e outra do piso.

Teve certeza de que aquilo era um chão falso. Levantou a madeira e viu que havia uma pessoa lá dentro. Pulou dentro, já que não tinham escadas.

-Droga!
A mulher disse e saiu correndo.

A mulher era Cruela, que assim como Hope, vasculhava a casa atrás de Malévola.

-Hope? Você está aí?
Perguntava Alice no comunicador.

-E-estou! Eu estou numa floresta. Tinha um mulher na casa, mas ela fugiu, está um pouco a frente, vou alcançá-la.

-Diga pra ela voltar!
Regina gritava a Alice.

-Espera, minha mãe está aí?

-Hope, sou eu, a mamãe. Por favor volta, me escuta ao menos uma vez!

-Eu cheguei até aqui, mãe, não é agora que eu vou voltar!

-Você não vai desistir, não é? Então deixe-me ajudar. Quero que me diga quem exatamente você encontrou aí?

Uma vida na ponta.Onde histórias criam vida. Descubra agora