Avenida Seander 257

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Emma Swan
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Acordei cedo depois de um pesadelo horrível! Me levantei da cama num pulo e passei as mãos no rosto, tirei a camisa, não sei porque fiz isso mas eu estava sentindo uma sensação de que ela estava me apertando e me fazendo sufocar. Estava iperventilando, coloquei a mão no peito tentando me acalmar, é a terceira crise em um dia, isso já está ficando fora de controle. 
Vamos, Emma, respira, inspira... Não é tão difícil assim, é só respirar devagar, como o médico ensinou. Precisa ficar calma e focar em não perder o controle. Saí do quarto e desci as escadas quase caindo, me segurando no corrimão. 

-Emma?!

Regina? Ela está acordada?
Bem, não importa agora, só preciso de um calmante. Fui andando em passos incertos até a cozinha, abri a gaveta e peguei um pote, virei ele na minha mão, caíram mais do que o necessário, bem mais, quase uns dez.
Enchi um pouco um copo e quando ia beber, senti a Regina segurar forte nos meus pulsos.

-Ei! Ei! Você não pode beber tudo isso.
-Está louca? Quer morrer por acaso? 

-Me larga!
Falei me contorcendo na tentativa de me soltar.

-Calma, Emma! Solta isso agora!
-Eu não vou te soltar... Você precisa respirar, e não se drogar.

-P-por favor!

-Eu que te peço por favor, me deixa te ajudar, você é mais forte que essas crises, Emma. Você é mais forte que tudo isso.

Ela me abraçou, não sei por que, mas sempre funciona. Ela sempre me acalma com esse abraço.
Logo depois do abraço, houve um beijo longo e quente.

-Você não subiu durante a noite... Por que?

-Eu passei a noite resolvendo umas coisas, acabei esquecendo de deitar. 

-Você não dormiu?

-Não. Mas vou tomar um banho e a gente vai pra companhia.

-Okay, eu também vou.

Depois de um tempo, já estávamos prontas e então seguimos para mais um dia nas nossas vidas.

Dois meses e meio depois...
Regina Mills
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Faltam alguns dias pro festival, Emma e os outros dançarinos estão prontos, e adivinha quem mais vai participar? Eu! A Emma não conseguia realizar os passos com outras pessoas além de mim, então eu fui praticamente obrigada a dançar também. Estamos todos preparados pra arrasar nessas apresentações. Nos últimos dois meses eu e a Emma nos aproximamos
muito, e bem... Não demos nome a nada, mas se fosse pra dizer, somos quase namoradas. Todo esse tempo, as cartas não pararam de chegar, eu tenho investigado tudo, mas ainda não tem nem pé nem cabeça, e a Emma tem fingindo que isso simplesmente não está acontecendo.  Ela está tentando evitar o inevitável, e mesmo que eu tente, tente e tente, ela sequer permite que eu fale sobre.

Agora são quase sete da manhã, estamos no carro indo pra companhia. Chegamos, descemos e entramos. Ao entrar, cumprimentei alguns e depois me despedi.

-Não vai ficar?

-Não, Emma, eu tenho que resolver umas coisas cujo assunto você me proibiu de comentar.

Uma vida na ponta.Onde histórias criam vida. Descubra agora