Ao entrar no escritório, continuam trocando ideias sobre o que se pode mudar ou fazer, tal como a rotina de Lilly.
- Com receio, tirei Lilly da escola. Mesmo sendo um colégio privado com segurança reforçada. – Murmura Zach e suspira. – Agora assiste às aulas em casa.
- Com todo o respeito, senhor Williams, se estivesse no seu lugar, faria o mesmo. – Rodriguez fala.
- Também acho que a decisão foi acertada. Quem fica com Lilly quando não tem aulas? – Questiona Eli.
- Eu reduzi as minhas horas de trabalho na empresa assim que tudo aconteceu. Optei por trabalhar a partir de casa. Quando eu ou os meus pais não estamos com a minha filha, Jessica Matthews, a ama, está com ela. – Zach passa a mão pelo cabelo. – Em alguns fins-de-semana e nas férias, a minha filha vai para a casa dos avós maternos.
Alguém bate à porta quando Zach termina de falar.
- Entre!
Uma Lilly furacão entra no escritório e corre para o colo do pai, só olhando de soslaio para quem estava sentado, sem lhe prestar atenção.
- Papá, tinha saudades tuas! – Lilly dá um beijo estalado na face do pai, que devolve. – Posso ter um cão?
- Eu já sabia que essa meiguice trazia água no bico. – Zach gargalha. – Posso pensar primeiro?
- Oh! Está bem... – Lilly faz beicinho e aquilo faz o pai soltar mais uma gargalhada.
- Lilly, quero apresentar-te umas pessoas. – Zach olha para a filha com um semblante mais sério. – Lembras-te da nossa conversa acerca de teres alguém contigo que te ajudasse enquanto eu ou Gabe não pudéssemos, certo?
- Sim, papá. – E olha para Eli e Rodriguez. – São eles?
- Sim, Lilly. – Zach levanta-se com a filha ao colo e dirige-se aos dois, que também se levantam. – Estes são Eliana de Sá e Júlio Rodriguez.
Lilly faz um jeito com o corpo para o pai a colocar no chão e aproxima-se deles. Eli baixa-se para ficar na altura de Lilly.
- Olá! Eu sou Eliana de Sá, mas podes chamar-me Eli. – Lilly fica a olhar para ela e, depois, dá-lhe um abraço.
- Olá, Eli. Eu sou Lillyanne Williams, mas podes chamar-me Lilly. – Sorri para Eli, que retribui com um enorme sorriso e faz-lhe uma carícia na face com o polegar.
- E eu sou Júlio Rodriguez. Todos me chamam Rodriguez, e tu também podes.
Lilly também lhe dá um abraço.
- Mas o teu nome é muito grande. – Lilly franze o cenho, pensativa. – Eu sou Lilly, ela é Eli, o meu papá é Zach e tu... Vou chamar-te Ródi! Pode ser?
Depois de todos soltarem umas gargalhadas, Rodriguez responde.
- OK, mas só tu é que me podes chamar assim. – Sorri para a pequena e esta volta a abraçá-lo.
- Eli, podes vir comigo? Eu quero mostrar-te o meu quarto.
- Vamos lá!
- E eu?!
- Também podes, Ródi!
Os três saem do escritório e vão para o quarto da pequena, que vai falando com eles sobre o que fez durante o dia, o que mais gosta de fazer, quais as comidas preferidas, etc.
Quando Gabe e Zach os deixam de ouvir, fecham a porta do escritório e voltam à conversa.
- Vês? Eu disse-te que ela iria gostar de Eli.
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Segura de si
RomantizmQuem disse que a tropa não é para mulheres, está bem enganado. Eliana de Sá foi Sargento no Exército, sendo militar durante sete anos, e saiu apenas para trabalhar numa empresa conceituada de segurança privada, onde já exerce a sua atual profissão h...