Capítulo 2

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Ao entrar no escritório, continuam trocando ideias sobre o que se pode mudar ou fazer, tal como a rotina de Lilly.

- Com receio, tirei Lilly da escola. Mesmo sendo um colégio privado com segurança reforçada. – Murmura Zach e suspira. – Agora assiste às aulas em casa.

- Com todo o respeito, senhor Williams, se estivesse no seu lugar, faria o mesmo. – Rodriguez fala.

- Também acho que a decisão foi acertada. Quem fica com Lilly quando não tem aulas? – Questiona Eli.

- Eu reduzi as minhas horas de trabalho na empresa assim que tudo aconteceu. Optei por trabalhar a partir de casa. Quando eu ou os meus pais não estamos com a minha filha, Jessica Matthews, a ama, está com ela. – Zach passa a mão pelo cabelo. – Em alguns fins-de-semana e nas férias, a minha filha vai para a casa dos avós maternos.

Alguém bate à porta quando Zach termina de falar.

- Entre!

Uma Lilly furacão entra no escritório e corre para o colo do pai, só olhando de soslaio para quem estava sentado, sem lhe prestar atenção.

- Papá, tinha saudades tuas! – Lilly dá um beijo estalado na face do pai, que devolve. – Posso ter um cão?

- Eu já sabia que essa meiguice trazia água no bico. – Zach gargalha. – Posso pensar primeiro?

- Oh! Está bem... – Lilly faz beicinho e aquilo faz o pai soltar mais uma gargalhada.

- Lilly, quero apresentar-te umas pessoas. – Zach olha para a filha com um semblante mais sério. – Lembras-te da nossa conversa acerca de teres alguém contigo que te ajudasse enquanto eu ou Gabe não pudéssemos, certo?

- Sim, papá. – E olha para Eli e Rodriguez. – São eles?

- Sim, Lilly. – Zach levanta-se com a filha ao colo e dirige-se aos dois, que também se levantam. – Estes são Eliana de Sá e Júlio Rodriguez.

Lilly faz um jeito com o corpo para o pai a colocar no chão e aproxima-se deles. Eli baixa-se para ficar na altura de Lilly.

- Olá! Eu sou Eliana de Sá, mas podes chamar-me Eli. – Lilly fica a olhar para ela e, depois, dá-lhe um abraço.

- Olá, Eli. Eu sou Lillyanne Williams, mas podes chamar-me Lilly. – Sorri para Eli, que retribui com um enorme sorriso e faz-lhe uma carícia na face com o polegar.

- E eu sou Júlio Rodriguez. Todos me chamam Rodriguez, e tu também podes.

Lilly também lhe dá um abraço.

- Mas o teu nome é muito grande. – Lilly franze o cenho, pensativa. – Eu sou Lilly, ela é Eli, o meu papá é Zach e tu... Vou chamar-te Ródi! Pode ser?

Depois de todos soltarem umas gargalhadas, Rodriguez responde.

- OK, mas só tu é que me podes chamar assim. – Sorri para a pequena e esta volta a abraçá-lo.

- Eli, podes vir comigo? Eu quero mostrar-te o meu quarto.

- Vamos lá!

- E eu?!

- Também podes, Ródi!

Os três saem do escritório e vão para o quarto da pequena, que vai falando com eles sobre o que fez durante o dia, o que mais gosta de fazer, quais as comidas preferidas, etc.

Quando Gabe e Zach os deixam de ouvir, fecham a porta do escritório e voltam à conversa.

- Vês? Eu disse-te que ela iria gostar de Eli.

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