Às seis da manhã, Eli sente uma presença no seu quarto e entreabre os olhos, vendo Lilly aproximar-se da sua cama.
- Eli, estás acordada? - Lilly pergunta baixinho, enquanto sobe para a sua cama.
- Bom dia, Lilly. Agora estou. O que se passou para acordares tão cedo?
- Ah! Eu não conseguia dormir mais! Estou ansiosa com o passeio! - Lilly sorri. - Também vais connosco?
- Sim, princesa. Nós vamos estar sempre contigo, cada vez que saíres de casa.
- Sabes para onde vamos?
- Sei, mas não vou contar.
- Oooh Vá lá! Conta lá...
- É surpresa. Mas vais adorar.
- Prometes?
- Claro!
Depois disto, as duas fazem a higiene e vestem-se. Assim que terminam, vão à cozinha.
- Caíram da cama abaixo? - Pergunta Mariane com um sorriso.
- Lilly não consegue dormir mais, por causa da excitação do passeio.
- Ah! Bem, a Eli é madrugadora, mas a pequena até é bem dorminhoca!
- Hum Só às vezes, Mariane. - Lilly sorri para a mulher.
- Então, vou colocar a mesa para vocês. Podem ir andando para a sala de refeições.
- Mariane, nós vamos tomar o pequeno-almoço aqui mesmo, na cozinha.
- Mas não é usual, Eli.
- Não faz mal. Não tem que ter trabalho por causa do nosso pequeno-almoço e, assim, podemos conversar as três.
- Como quiser. Ponham-se à vontade. Vou já preparar tudo.
Enquanto Mariane prepara a refeição, Rita entra com sacos de compras do mercado. Começam a falar animadamente a cerca de compras e Lilly está tão maravilhada com aquele tipo de conversa, que faz muitas perguntas.
Eli sente-se observada e, quando olha para a porta, um Zach descalço, só de calças jeans descaídas, está a observar o cenário da cozinha, encostado na aduela da porta.
- Bom dia! - Ele cumprimenta.
- Bom dia, Zach.
- Bom dia! - Rita e Mariane cumprimentam, sorrindo, e continuam a preparação do pequeno-almoço.
Lilly vai até ao pai, que se baixa para a abraçar.
- Papá, hoje o pequeno-almoço vai ser aqui.
- Eu não lhes quis dar trabalho, Zach. - Justifica Eli.
- Não há problema. - Zach senta-se no banco ao lado de Eli e olha-a com intensidade. - Até gostei da mudança.
Eli fica com calor. A visão do seu peito e abdómen nus está a deixá-la com vontade de passar as mãos pelos gominhos salientes.
Ó Nossa Senhora dos Tanquinhos, por favor, dai-lhe força para conseguir manter as mãos e a boca longe da tentação!
Quando deu conta, só faltava babar em cima do homem.
Zach não deixou de notar o seu olhar e abre um sorriso de orelha a orelha, quando percebe o efeito que tem em Eli.
- Queres um babete? - Eli enrubesce assim que Zach solta a pérola, num murmúrio.
- Desculpa. Não consegui evitar. - Eli responde no mesmo tom e Zach sorri.
- Posso beijar-te?
- Estás maluco?! - Eli arregala os olhos. - Aqui não!
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Segura de si
RomanceQuem disse que a tropa não é para mulheres, está bem enganado. Eliana de Sá foi Sargento no Exército, sendo militar durante sete anos, e saiu apenas para trabalhar numa empresa conceituada de segurança privada, onde já exerce a sua atual profissão h...