thirty.

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"De repente, eu sou uma viciada e você é tudo que preciso" - Camila cabello.


O corpo suado e ofegante de Noah se movia com rapidez em cima de mim, àquela altura éramos um só. Minhas unhas cravadas em suas costas e minha voz falha que implorava por mais, entregavam o quão louca por aquele garoto eu estava. Era o melhor dia da minha vida. Eu não queria que acabasse. Queria sentir aquilo todos os dias, a todo momento. Só conseguia me perguntar por que não havíamos feito antes.

- Eu te amo muito... E nunca falei tão sério na vida. - Noah disse após chegar ao ápice. Jogando seu corpo cansado ao meu lado.

Eu encarava o teto enquanto mordia meu lábio e tentava assimilar o que acabara de acontecer.

- Eu não consigo pôr em palavras o que tô sentindo. - Digo tentando recuperar o fôlego. Noah ri.

- Você é a mulher mais linda que existe nesse mundo, tá me ouvindo? Não deixe que ninguém te diga o contrário. - Ele me olhava com aqueles olhos, que estavam mais esverdeados que o normal. A luz do pôr-do-sol invadia o quarto e realçava sua beleza. Noah Urrea me pegou de jeito. Em todos os sentidos possíveis.

Naquele momento eu tive certeza que não tinha mais pra onde correr. Eu estava apaixonada. Completamente... insanamente. Sempre ousei julgar pessoas que perdoavam vacilos alheios em prol do amor. Eu pensava "Besteira! Amor não é sobre aturar as burradas que o outro faz. Amor não é aceitar migalhas... Se não tá feliz, é fácil: termina!" Pois bem. Quebrei a cara. Aprendi de uma vez por todas que, realmente, o amor não tem nada a ver com aguentar os vacilos de alguém. Tem a ver com cumplicidade. As pessoas cometem erros, e você tem que decidir se os erros são maiores do que seu amor por elas. É claro que, se estiver te fazendo mal, é preciso rever seus conceitos. Mas enquanto fizer seu coração bater mais rápido e sua barriga esfriar, tá valendo. Temos que estar dispostos a perdoar, porque nós também erramos. E eu sabia bem disso.

- Te amo. Pra sempre. - Me ponho sentada na cama e o enche de beijos.

- Espera... Fica aí.

Noah veste rapidamente sua cueca boxer preta e pula pra fora da cama.

- Onde cê vai? - Pergunto realmente em dúvida.

- Você vai ver.

Noah desce as escadas correndo e demora uns três minutos até subir novamente. Ele voltou segurando a minha câmera instantânea. Na outra mão ele carregava algo que eu não conseguia identificar.

- Lembra o que você me disse? - Ele deita na cama e aponto a câmera pra mim. - Sobre essa câmera ser para registrar os melhores momentos dessas férias?

- Noah... O que você tá fazendo? - Começo a rir sem entender nada. - Tô toda descabelada... - Passo a mão nos fios desengonçados.

- Não mexe! Apenas olha pra cá... - Ele faz uma pausa. Resolvo obedecer. Olho para a câmera.

Ouço o barulho do flash.

- Prontinho... Nosso momento mais especial registrado com sucesso! - Ele sorri de canto e me entrega a polaroid que sai da câmera.

 Nosso momento mais especial registrado com sucesso! - Ele sorri de canto e me entrega a polaroid que sai da câmera

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- Você não existe... - Seguro a foto com a ponta dos dedos e sorrio ao ver que apesar do cabelo totalmente desgrenhado, minha cara entregava a felicidade que estava dentro de mim.

Mas meus sentimentos entraram em combate quando Noah mostrou o que tinha na outra mão...

- O que é isso? - Pergunto encarando a pequena caixinha que ele segurava.

» thɑt summer - noɑrt. Onde histórias criam vida. Descubra agora