*capítulo 32*

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Brenda

Sabe, as vezes o cansaço e a exaustão batem.

Cara não foi fácil passar esses últimos meses,foi um dos momentos mas difíceis na minha vida,depois de tudo que a gente passou ele fazer isso comigo não tinha lógica,tantos anos juntos,os filhos não mereciam passar por isso.

Chorei por 2 meses sem parar,mas depois cair na realidade,meus filhos precisam de mim,não posso ficar o resto da vida me lamentando por um cara que está bem com outra mulher.

Pra mim não existe isso que o povo tá falando pela favela,que ela roubou o meu marido,ela não roubou meu marido,ela não entrou dentro da minha casa e pegou ele,ele foi por que quis,foi porque é safado e tudo que eu fiz por ele não foi o suficiente.

Juro que senti um vontade enorme de matar ela de porrada,mas eu depois de mãe de filho não ia ficar no meio da rua caindo na porrada com piranha,qual exemplo que iria dar para minhas filhas? E outras,tenho certeza que ele vai fazer a mesma coisa que fez comigo com ela,sabe porque,ninguém é feliz na infelicidade de ninguém.

As meninas foram para escola,então tive que ia ao mercado comprar algumas coisas.Assim que eu entrei no mercadinho dona Maria veio logo me abraçar e perguntar como que eu estava.

Depois que conversei alguns minutos com dona Maria,uma senhorinha que trabalhou lá em casa quando as meninas eram pequenas.Fui fazer minhas compras,comprei umas besteira e o que precisava é fui para o caixa.

-- Senhora,agora cada sacola custa 0.5 centavos -- A menina do caixa me avisou,concordei e fui colocando as coisas na sacola para ela bater o número de sacolas que eu usei.

Acho isso errado,o certo seria fazer uma sacola ecológica,porque a vendas de sacolas e só para os empresários ficarem mais ricos porque ninguém vai deixar de usar sacolas,então não vai ajudar em nada o meio ambiente.

-- Obrigada -- Falei a caixa que me entregou o troco,guardei no bolso e peguei as sacolas que estavam bem pesadas.

Assim que eu saí do mercado,dei de cara com Rafael em cima de um Xre azul mexendo no celular,essa é a segunda vez que eu vejo ele depois que tudo aconteceu.Senti vontade de chorar ali mesmo,mas não podia né.

Segui meu caminho sem olha para atrás,quando eu estava subindo o morro,Gavião passou na Xre com ele e perguntou se eu queria ajuda. Eu aceitei porque as bolsas estava pesadas.

-- Eu vou deixar as bolsas lá no seu portão em -- Avisou é eu concordei ninguém mexe mesmo,na verdade ninguém é maluco de mexer né.

Aproveitei que já estava ali é parei em martinha para tomar um açaí,comprei dois de 1 litro e levei para casa.

(...)


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Nascidos do ódio - 2 Temporada (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora