*capítulo 34*

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Emanuela

Ama-te a si mesmo como amas tuas flores.

Eu estou tão magra,que os ossos do meu rosto estão marcado,e tão feio,mas seria mais feio ainda se eu estivesse gorda.Nesses meses muitas coisas acontecerão,comigo só coisas ruins.

Eu estou cansada de ter que viver,me sinto como se não pertencesse a lugar nenhum,e o pior de tudo é sofre calada,sem pode falar para os outros,tem vezes que tudo que eu queria era um abraço só isso.

Me sinto sozinha porque minha mãe nem vez que eu existo meu pai muito mesmo,porque só vive na rua.Esse último mês que começou a implicar comigo toda hora foi o António.Tia Brenda já até mandou ele parar,mas ele continua e ele sabe que eu não gosto das piadinhas dele então faz só para me irritar.

Desci para tomar um café,hoje era sábado acordei já era 2 é pouca da tarde,todo mundo já tinha almoçado,então só tomei um suco.

Meu pai estava colocando uma carne na churrasqueira e a geladeira está cheia de cerveja,hoje eu não durmo mais,provavelmente vai vim geral para cá e como hoje e sábado eles vão emendar no baile então essa festinha só vai acaba lá pra 1 e pouca da manhã.

António acabou de chegar com um caixa de som.

Me sentei no sofá para mexer no celular,quando Tia Brenda entrou na sala e se sentou ao meu lado.

-- Como você está? -- Perguntou acariciando o meu cabelo. -- Tem tanto tempo que eu não te vejo.

-- Eu tô bem --  Respondi dando um meio sorriso.

-- Você já almoçou? -- Perguntei e eu neguei. -- Vou colocar sua comida,tabom? -- Falou e eu concordei. -- Vai querer linguiça.

- Eu só quero carne -- Ela concordou e foi lá buscar,alguns minutos depois voltou com um pratinho na mão.

-- Come tudo em -- Falou me entregando o pratinho e saindo da sala.

Acabou que eu comi aquela comida toda,depois me deu  vontade de colocar tudo para fora,Só não fiz porque António entrou na sala na hora falando que alguém estava me chamando.

Fui até lá fora para ver que estava me chamando e não tinha ninguém,Só a churrasqueira ligada,tomei um susto quando Ariel e as meninas junto com minha mãe e meu pai apareceram no portão gritando parabéns para mim.

Hoje era meu aniversário e eu nem lembrava.

-- Muitos anos de vida meu amor -- Minha mãe falou me abraçando e me entregando uma caixinha.

Depois que falei com todos ali e comi um pedaço do bolo,entrei pra sala e fui ver o presente que eu ganhei,era um iPhone x novinho.

-- Gostou do presente? -- António apareceu na sala me assustando.

-- Gostei né -- Falei mexendo no meu celular novo.

-- Não parece,não coloca um sorriso no rosto de jeito nenhum. -- Falou dando de ombro.

-- A vai tomar conta da sua vida por favor -- Levantei já pronta a xingar uma dúzia de palavrões. Quando eu me virei para subir as escadas António puxou o meu braço fazendo com que eu desce de cara com a dele.

(...)


Nascidos do ódio - 2 Temporada (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora