※capítulo 15※

1.2K 121 15
                                    

Anja

“Ela morreu. morreu de overdose, não de amor. Amor não mata, o que mata, é a dor.

[Sem revisão]

— Você comer isso porra — Diogo gritou e deu um tapa na minha cara.Já tinha dois dias que eu estava aqui,Diogo não deixou eu nem falar com minha mãe. — Abre a boca,piranha — Ele me deu um soco no olho,me fazendo abrir a boca.

A sopa tinha gosto de xixi,encarei o Diogo que me encarava com o semblante fechado,ele fez um jeito com a mão para que eu engolisse o líquido.Eu engoli,o líquido desceu rasgando minha gargalhada.

Depois que ele me deu quase toda a sopa que tinha no prato ele começou novamente a me bater.Era como se ele me alimentasse para pode me bater novamente.

Eu pedi várias vezes para que ele parasse de fazer isso,porém ele não me escutou.Apenas me bateu,e falou que aquilo era por meu próprio bem.

[...]

Eu estava deitada na cama tentando dormir,quando a porta foi aberta e o Diogo entrou no quarto segurando o seu celular.

— Sua mãe quer falar con você — Falou me dando o celular.Antes dele sair do quarto em um sussurro ele me ameaçou.

— Oi mãe — Falei colocando o celular no ouvido.

— Oi querida,o Diogo me falou que você perdeu seu celular — Mamãe falou e eu revirei os olhos. — Fiquei feliz quando o Miguel me avisou que o Diogo tinha voltado para o Brasil.

— É,eu também fiquei — Mentir,encarando o teto branco do quarto.Minha vontade era contar tudo para minha mãe,porém eu sei que se eu contasse em menos de 15 minutos esse apartamento estaria cheio de homens armados.

Depois de alguns minutos conversando com minha mãe,no final ela tocou novamente em um assunto que eu tentei sempre desvia;Netos.

Segundo minha mãe ela ta ficando velha é quer netos.

Entrei na brincadeira da minha mãe e respondi que ela ainda estava nova e podia muito bem ter mais um filho.

Segundos depois Diogo entrou no quarto e pegou o celular da minha mãe já desligado.Não duvido nada que ele tenha ficado atrás da porta escutando o nossa conversa.

— Boa garota — Diogo falou e se deitou na cama do meu lado,me puxando pela cintura.Tentei me soltar dele,mais foi impossível.

[...]

— Engole a porra do choro caralho — Diogo mandou me dando um chute na barriga.

A gente iria sair como "casal" hoje junto com o namorado do Miguel.Eu não queria ir e por isso o Diogo estava me batendo.Depois de muito tempo,eu já estava caida no chão da sala sem consciência.

Diogo me deixou caída no chão como se eu não fosse nada e saiu do apartamento batendo a porta com tanta força que eu não duvido nada se não tenha quebrado a porta em dois pedaços.

Nascidos do ódio - 2 Temporada (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora