Oi meu bbs! Esse capítulo ficou realmente grande e espero que ele mate algumas das duvidas de vcs. Lembrem-se: A titia ama vcs!❤
❤ ❤ ❤
- Amor, me espere, não precisa ficar tão nervoso.- Diz Henri o segurando pelos ombros.- Não é como se tivessemos realmente encontrado a criança.
-Eu sei...- Nate esfrega as mãos na calça secando o suor.
Nathaniel tinha ficado duas semanas inteiras pesquisando sobre a menina no parque e o que descobrira fora extremamente preocupante, parece que ela estava sofrendo maus tratos nas mãos dos pais adotivos. Definitivamente alguém precisava fazer algo e por quê não ele? Fora por isso que ficara uma semana planejando o encontro do marido com a pequena e agora estava nervoso demais para que tudo desse certo. Primeiras impressões eram muito importantes, queria que eles se dessem bem e pudessem ir atrás de uma adoção tranquila. Já até tinha ligado para a advogada, tinha até aprendido os horários em que a menina estava no parque. Será que tinha exagerado?
Henrique suspira vendo o quão ansioso seu marido está. Ele estava falando sobre isso a dias mas na verdade Henri nem mesmo queria um baby, mas quando Nathaniel veio lhe dizendo que queria um bebê e ele rebateu que apenas se o bebê fosse no minímo um adolescente não esperava que ele levasse a sério. Estava pensando mais em alguém que fosse trabalhar e saisse logo de casa lhe dando sua tranquila vida de casados de volta, não um adolescente que agisse como criança. Infelizmente Nate se empolgou com a ideia de ter um baby e saiu fazendo compras desde móveis até rolpas estilizadas, até mesmo obrigara Henri a fazer um curso de pais iniciantes. Uma esperiência que ele nunca iria querer repetir.
Ele olha o marido de canto, não estava interessado em um ser dependente com que dividiria a atenção de seu amado. Esperava sinceramente que a menina pensasse o mesmo e não aceitasse viver com eles. Mas se era pela felicidade dele iria ao menos tentar.O moreno aponta animado para uma arvore um pouco afastada do parque e os dois caminham até ela, no meio do caminho Henri para obrigando o outro a parar também. A menina estava encostada em uma arvore, com a cabeça caida para frente parecendo dormir.
-Qual o problema?
Henri aponta com o queixo para uma mulher loira de sobretudo, que se aproxima da arvore. Ela se agacha em frente a menina e desfere alguns tapas em seu rosto mas sem reação.
Algo estava errado.Fernanda a odiava. Odiava tanto aquela garota que mal podia se segurar vendo aqueles cabelos loiros quase rosa, como ela podia ser uma aberração tão completa?
Odiava ela desde o dia em que se conheceram, quando Roberth a apresentou segurando sua mão como se realmente fosse pai dela. Desde a hora em que Fernanda disse que ia ser sua nova mãe e a menina respondeu com "Não quero", quem essa pirralha pensa que é??
Ela levanta sua mão e desfere um tapa na cara da menina vendo o ematoma se formar em sua bochecha, ainda se lembrava da vez que estava na cama com o marido e ele gemera o nome da menina. Ela não passava de uma vagabunda de 17 anos.
Sorri satisfeita e levanta a mão chamando os homens que aguardavam na vãn, mas era hoje que dava um jeito nela, ela finalmente iria para onde putas como ela deveriam estar, iria vender a pirralha e conseguir uma boa grana em troca.Os três brutamontes se aproximam, o homem com uma cicatriz no queixo esbarra em Fernanda ao passar mas ela estava acostumada a coisas piores, logo logo teria dinheiro o suficiente para ela e a filha dela viverem bem e aquela pirralha iria morrer logo com sorte.
-Ela esta morta?- O careca pergunta se agachando na frente da Mariana e segurando o rosto dela com brutalidade.
-Drogada, essa menina é fraca pra tudo.- Fernanda revira os olhos.- Vamos logo, não tenho o dia todo.
Eles pegam a menina e põem no banco de tras da vãn, entrando no carro. Antes de Fernanda entrar também é barrada por um dos homens com uma garrafa de bebida na mão.
-Você não, cai fora.
-O quê? Cade meu dinheiro?!
Henri e Nate assistiam a descução de longe e viram quando um dos homens jogou um bolo de dinheiro no chão fazendo a mulher correr para pega-lo. O carro arrancou, nada parecia certo, a vãn não tinha placa, a mulher estava irritada e tudo aquilo parecia suspeito demais. Antes mesmo do marido começar a gritar Henrique sabia que tinha perdido, a policia nunca chegaria a tempo, não conseguiriam achar mais a vãn e apenas Deus sabe o que fariam com a menina.
Foi isso o que pensou quando correu até seu carro e seguiu eles, viu quando estacionaram em frente a uma loja decrepita e suja, quando os homens sairam da vãn e abriram a porta de trás mas não tiraram a menina. Também viu quando o careca desabotoou as calças, foi ai que mandou a prudencia para os ares.Correu para fora do carro se jogando contra o homem e chamando toda a atenção para si. Quando conseguiu nocautea-lo apenas teve tempo de proteger o rosto com a mão antes de sentir o vidro estourar no seu braço junto com a dor. Mais um homem correu para fora do estabelecimento, segurando Henri pelos braços enquanto os outros lhe batiam. Henri mal sabia como conseguiu se livrar deles ou em que hora pegou a menina desacordada nos braços, quando chegou na delegacia quase foi preso se não fosse por seu marido que já estava lá e explicou a situação.
Apenas teve tempo de deixar a criança com a equipe medica antes de perder a conciência. Deixando Nathaniel em desespero e uma delegacia em caos, mas não era hoje que resolveriam.
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Daddy's Princess
Romance"Eu nunca soube o que era ser amada, nunca ninguém lutou por mim. Mas agora eu tenho uma família, meus daddys me amam e cuidam de mim. Era o que eu precisava, mas... Tinha que ser assim?!" -•- Mariana é uma adolescente pequena com sério...