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Eduardo

Eu estava com tudo pronto. Paulo havia me dito onde comprar a tal coisa para que eu recebesse o perdão da Gio e pudesse viver em paz, de preferência com ela.
Não que eu fosse pedir ela em namoro, até porque tenho plena certeza que o que eu iria receber era um grande e explícito "não", mas eu queria me resolver com ela, eu gosto da companhia dela, de estar com ela e gosto de... O QUE EU TÔ FALANDO?
É uma mina bonita, pronto, uma mina bonita que eu tô fazendo uma coisa legal pra ela, porque nem pegando eu tô.


Durante minhas asneiras ouço a campanhia tocar. Na cabeça da Gio estou dando uma social no meu apê e quem convidou ela foi a Vitoria, porque a chance dela vir aqui em casa era só com um convite de uma das amigas dela e com a certeza que ia ter mais gente. A verdade é que só tem eu, minha televisão na Netflix e a droga da almofada com suporte pra copo e pipoca. Fui atender a porta com um travesseiro me protegendo, eu tinha que estar preparado, não é?

- Porque tu veio me atender e porque as luzes estão apagadas? - Ouvi a voz dela segundos após abrir a porta. - E porque tu tá com um travesseiro? - Perguntou confusa.

- Boa noite pra você também! - Levantei o rosto o deixando a mostra e sorri debochado. Alguns segundos passaram para a feição de Gio mudar de confusa para emburrada e eu levar um soco, que foi amortecido pelo travesseiro. Foi bom eu me preparar.

- Vai te catar, Aquino! - Ela ia virando as costas.

- Gio, espera! Deixa eu tentar consertar, poxa, eu só me expressei mal. - Fiz uma voz manhosa e culpada, se isso não funcionasse eu estava ferrado. Ouvi ela bufar, ainda de costas e então ela se virou. Suspirei aliviado e vi ela vir marchando em minha direção.

- Sua última chance de me provar que não é um panaca! - Ela entrou no meu apartamento sem nem pedir licença e pôs a bolsa dela no cabideiro que ficava ao lado da porta. - Qual a programação da tu missão conciliação? - Pergunta de forma irônica o que me faz olha-la com uma cara de "sério?" e ela da de ombros.

- Primeiro, isso é seu! - Eu pego a almofada na mesinha de centro e entrego a ela. Os dois copos estavam com refrigerante e o balde de pipoca cheio.

- É meu mesmo? - Os olhos dela brilharam e ela mordeu o lábio inferior de maneira infantil

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- É meu mesmo? - Os olhos dela brilharam e ela mordeu o lábio inferior de maneira infantil. Como ela conseguia ser fofa e gostosa ao mesmo tempo? Isso não é nem de Deus.

- É claro, pô! - Ela pega a almofada das minhas mãos e põe de volta na mesinha de centro, depois ela dá um pulinho e me abraça.

- Muito obrigada, Du! É muito lindinha! - Acho que essa foi a versão mais fofa que eu já vi dela. Cadê aquela Gio que me socou na porta? - Tá, vamos olhar um filme antes que isso aqui fique meloso demais! - Ela me solta sentando no sofá e tirando os tênis para por os pés em cima. Aí está a Gio que me socou na porta.

- Ok! - Eu deixo um riso escapar e me sento ao lado dela. Jogo a coberta delicadamente na cara dela que me olha brava e eu lhe mostro a língua. - A gente vai olhar o que você quiser hoje. É minha forma de me desculpar. - Eu entrego o controle do nas mãos dela.

𝙸𝚗𝚜𝚝𝚊𝚐𝚛𝚊𝚖 | 𝙴.𝙰 (𝙿𝚎𝚙𝚎)⁽ᶠᶦⁿᵃˡᶦᶻᵃᵈᵃ⁾Onde histórias criam vida. Descubra agora