Notas Iniciais:
O meu melhor lugar sempre é você.
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POV. Lúcia
Me aconcheguei no peito de Charlie. Estava tão bom, me sentindo tão... segura e protegida que eu não queria estar em lugar nenhum a não ser em seus braços.
Me desfiz do seu abraço e nossos rostos ficaram a poucos centímetros um do outro. Meu coração batia descontrolado, mas eu não entendi o motivo. Eu só o conheço há algumas semanas, minha vida virou uma loucura depois que minha mãe morreu. O que é que está acontecendo comigo?
Continuamos próximos, com nossos olhares intercalando entre os olhos e a boca do outro por mais algum tempo, enquanto eu tentava, em vão, controlar meus batimentos cardíacos e o subir e descer do meu peito de tão ofegante que estava, mesmo sem ter feito absolutamente nada ainda.
Charlie me tirou dos meus devaneios ao colar seus lábios nos meus. Seu beijo era calmo e doce, mas ao mesmo tempo urgente, como se ele não pudesse passar nem mais um segundo sem eles. A falta de ar começava a pairar entre nós, mas nem eu nem ele queria que aquele momento acabasse.
Charlie foi me guiando até a minha cama e me deitou na mesma, foi descendo os beijos até meu pescoço, fazendo com que meu resto de controle fosse embora junto com a minha razão.
Enquanto seus lábios revezavam entre meu pescoço e minha boca, suas mãos começam a subir meu casaco moletom cinza até que ele o retirou, me deixando apenas com meu sutiã preto. Charlie tirou meu sutiã com uma facilidade que até eu fiquei com inveja e voltou a me beijar, mas logo descendo seus lábios até os meus seios que agora estavam descobertos e os sugou de uma forma tão doce e intensa que meu corpo inteiro se arrepiava, bem como o calor e a vontade de ser dele só aumentava.
Sua mão direita que estava massageando o meu peito sem a sua boca começou a descer até meu short o abaixando lentamente, enquanto eu dava alguns gemidos baixos. Sua boca voltou a selar a minha e sua mão livre agora estava brincando com o meu clítoris.
- Céus Lúcia, você está tão molhada, tão pronta para mim - sussurrou entre nosso beijo.
Eu não conseguia responder nada, apenas o beijar ainda mais na tentativa falha de conter meus gemidos.
Charlie quebrou nosso beijo e desceu sua boca até meu clítoris, dando leves mordidinhas e chupando de leve no início. Logo aumentando a intensidade e enfiando um dedo dentro de mim, fazendo movimentos de vai e vem de maneira calma. Meu corpo inteiro tremia e uma sensação até então desconhecida crescia cada vez mais em mim. Vendo minha reação, Charlie sussurrou sem tirar seu dedo de dentro de mim e aumentando a intensidade do vai e vem.
- Goza para mim Lúcia, se entregue a essa sensação e a mim - fala voltando a me chupar.
Meu corpo inteiro parecia estar entrando em colapso. Ao mesmo tempo que a sensação é estranha para mim, é muito bom.
- Boa menina - diz levando seu dedo até a sua boca.
Charlie volta a me beijar, eu tiro sua camisa e ele tira sua calça. Ainda por cima de mim e me beijando, Charlie posiciona o seu membro na minha entrada e sussurra em meu ouvido:
- Está pronta? É isso que você quer mesmo? Porque eu já estou louco para te sentir Lúcia.
Respiro fundo e solto a frase toda de uma só vez:
- Eu sou virgem.
- Eu sei - diz com um sorrisinho de lado - Relaxe, eu não vou machucar você.
Assenti com a cabeça e ele me beijou enquanto forçava seu pau na minha intimidade.
Céus, isso dói muito. Parece que vão me rasgar por inteiro. Eu queria chorar, mas não podia bancar a menininha mimada, indefesa e sensível na frente dele.
- Eu sei que está doendo, mas daqui a pouco isso passa, eu prometo a você - disse-me sereno e voltou a me beijar.
Ele encaixou seu membro enorme dentro de mim e continuou me beijando sem se mexer para que eu pudesse me acostumar com ele em mim.
Não sei quanto tempo ficamos assim, curtindo nossas bocas e pescoços antes que ele começasse a se mexer.
No início doeu para caramba, mas pouco a pouco o desejo foi tomando conta de mim e tudo que eu sentia era vontade de ser dele.
O vai e vem lento foi ficando cada vez mais intenso. Ficamos algum tempo assim, não vou mentir dizendo que gozei várias vezes, porque por mais que eu não estivesse sentindo mais tanta dor, eu estava sentindo um leve incômodo no meio das minhas pernas. Depois de algum tempo, entre alguns sussurros e mordidas em meus seios e pescoço, charlie tirou seu membro de dentro de mim e gozou.
- Você é gostosa pra caraio, quem diria que uma freira fosse assim como você.
Eu não o respondi, estava muito cansada, apenas sorri fraco e acabei adormecendo.
Acordei de madrugada, por volta das 2hs, e Charlie não estava mais ao meu lado, o procurei no closet e no banheiro, mas não o encontrei, desisti de procurá-lo e voltei a dormir.
Depois de uma noite mais que perfeita e depois de acordar sozinha no meio da noite o arrependimento começou a tomar conta de mim, eu não deveria ter me entregado a ele, eu sei que não, mas eu queria tanto, ele faz com que eu me sinta tão... Viva... que tudo que eu mais precisava naquele momento era ser dele, era me entregar a ele e pertencer a ele, mesmo sabendo que seria só por uma noite.
Levantei-me da cama e fui fazer minhas higienes pessoais matinais para descer e ir tomar um delicioso café da manhã com Louise, fingindo que eu não traí a sua confiança e me envolvi com o seu filho.
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Notas finais:
Obrigada por lerem.
Amo vocês 😘😘❤❤
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I'm not Holy
ActionEla nunca quebrou uma única regra em toda a sua vida, muito pelo contrário, sempre foi muito certinha e empática com todos a sua volta. Ele nunca foi certinho, nunca seguiu os padrões, ao contrário dela, ele sempre quebrou regras e ama o proibido. E...