Notas iniciais:
Queria um romance você queria um lance ...
Acordei não quero mais viver nessa situação!******
POV. Lúcia
Todos me olhavam estranho, como se estivessem se perguntando se alguma coisa séria tivesse acontecido para ele me chamar em seu escritório e eu descer rápido e sozinha.
Eu não estava com saco para mais nada, mas fingi que nada tinha acontecido.
- O chefe de vocês está uma arara hoje e quer todos trabalhando. Quero nem pensar no que ele vai fazer se não ver vocês trabalhando - falei indiferente e fui caminhando até um sofá, mudando de opinião logo em seguida.
Saí do galpão e fui em direção ao meu carro. Entrei no mesmo e comecei a chorar. O que porra ele estava me escondendo? Eu não ia sair de trouxa enquanto todos sabem de tudo e eu que continuo sendo a freirinha ingênua.
Sequei minhas lágrimas, peguei meu notebook e conectei em meu carro. Fiquei mexendo em uns programas até conseguir acessar o gps do carro de Charlie no meu e eu monitorar cada "passo" que ele desse.
Eles iam fazer um assalto hoje e um possível acerto de contas pelos burburinhos que eu ouvi. Então hoje eu descobriria o que todos andam me escondendo.
Fechei o notebook, me olhei no espelho, peguei minha base e meu corretivo e tratei de arrumar o meu rosto que estava uma bagunça depois de ter chorado. Só depois eu voltei ao galpão.
- Thomas, está livre? Quero resolver aquela questão que o Sr. Kiefer nos passou mais cedo. Estou com tempo livre e não quero acumular função.
- Claro, venha, vamos modificar o que é preciso.
Ficamos trabalhando nas alterações por algum tempo. Não vi a hora que Charlie saiu do seu escritório e, para ser sincera, eu não estava ligando.
Quando dei por mim a voz de Charlie ecoou pelo galpão, ordenando que todos fossem para os seus postos. Continuei no mesmo lugar que eu estava antes dele chegar e sua voz, que antes se dirigia aos demais, agora estava direcionada a mim.
- Lúcia, você vai para a boate agora? - perguntou-me aparentemente calmo.
- Vou daqui a pouco, só preciso resolver umas coisas aqui antes - falei indiferente sem nem olhar para ele.
- Olhe para mim quando eu falar com você - disse pegando em meu queixo, me olhando com raiva.
- Eu não preciso olhar para você para prestar atenção no que você fala Sr. Kiefer. Estou ocupada, se for somente isso, eu vou voltar ao meu trabalho.
Charlie não me respondeu, apenas me soltou e saiu do galpão com os demais.
- Você sabe que ele não vai deixar isso barato, não sabe? - Thomas me perguntou.
- Sei, e não me importo com o que o senhor dono do mundo vai fazer. Eu não sou obrigada a ficar na casa dele o resto da minha vida.
- Mas você não tem para onde ir.
- Eu volto para o convento, não preciso ficar aqui, as madres estão me esperando lá de braços abertos. Elas são a minha família desde sempre praticamente.
- Mas você saiu da bolha do convento, experimentou coisas diferentes, nada vai ser igual depois que você voltar.
- Eu sei - disse em um sussurro.
- Bom, eu já vou indo. Não estou nenhum pouco afim de encontrar com o senhor dono de tudo.
- Você vai sair sozinha a essa hora?
- Vou. Eu sei me cuidar, não se preocupe - Falei e saí do galpão.
Peguei meu notebook e conectei o gps do carro de Charlie no meu. Tirei uma foto da localização dele e desativei o gps dele do meu carro para que o nosso gênio da computação não me interrompesse.
Saí com o carro em direção ao local do assalto. No meio do caminho meu celular toca, é o Thomas.
- Lúcia, onde você está indo? A boate não fica para esse lado.
- Acho que meu GPS deu defeito, vou dar a volta então.
- Certo, mas continue na linha.
Murmurei um Ok para ele e fingi que estava dando a volta. Desativei o GPS do meu carro e do meu celular e coloquei o mesmo em modo avião para que ninguém me achasse. E voltei a seguir o caminho do local que o roubo já estava acontecendo.
Cheguei ao local, parei o carro em um beco escuro e fiquei observando os meninos de longe.
Um carro parou ao lado de um dos carros dos meninos e eu sabia que tinha algo errado.
******
Notas finais:
Obrigada por lerem.
Amo vocês 😘😘❤❤
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I'm not Holy
ActionEla nunca quebrou uma única regra em toda a sua vida, muito pelo contrário, sempre foi muito certinha e empática com todos a sua volta. Ele nunca foi certinho, nunca seguiu os padrões, ao contrário dela, ele sempre quebrou regras e ama o proibido. E...