Alguns dias depois...Josh
Any estava estranha, nós não nos vimos nesses últimos dias. Ela parecia distante e eu estava preocupado.A liguei 3 vezes hoje, e nada dela atender. Ela me disse, a alguns dias atrás, que não conseguia lidar com os traumas antigos. Isso me deixava aflito, ela já tentou se suicidar uma vez, e nada a impede de tentar de novo.
Decido ir a casa dela, para conferir se ela está realmente bem. Talvez ela só esteja passando por uma fase difícil, talvez ela consiga superar.
Chego na frente da sua casa, ela está quieta e as janelas dos quartos estão fechadas, talvez ela esteja dormindo.
Bati na porta e nada. De novo, nenhuma resposta. Tento abri-la e, para minha surpresa, ela está destrancada.
Adentro o cômodo escuro, a televisão está ligada e tem alguns potes com comida na mesa de centro. Subo as escadas e bato na porta do seu quarto, ela não atende.
- Any? É o Josh, você ta bem? - Chamo e espero alguns segundos, ela não responde. Meu coração começa a bater forte e minha mente cria mil possibilidades do que pode ter acontecido.
Abro a porta devagar e acendo a luz, que estava apagada. Vejo alguns remédios em cima da cômoda, não me lembro da Any tomar algum medicamento daqueles.
- ANY. - Grito ao ver a mesma no chão, ela havia caído? Talvez ela estivesse só desmaiada.
Vou até ela e a acudo. Ela não responde. Sinto seu corpo mole em meus braços. Checo sua respiração e nada. Seu pulso estava fraco, muito fraco.
Desespero é a palavra que me define agora.
Ligo para a ambulância e não demora muito para eles chegarem.
Entro na ambulância com ela, seguro sua mão enquanto os paramédicos arrumavam a máscara de ar no seu rosto.
- Any, me escuta, você vai ficar ok? Você sempre fica bem. - Digo com lágrimas já escorrendo em meu rosto. - Não me deixe aqui, por favor.
[...]
Entramos no hospital, meus olhos marejados reagiam com a luz e eu só enxergava Any sendo levada a alguma sala do hospital.
Eu preciso ir com ela.
- Desculpe, você precisa ficar na sala de esperas. - Uma enfermeira me impede de passar pela porta.
- Você não entende, eu preciso estar lá quando ela acordar. - Digo e ela me encara com um olhar de pena. Por que ela estava com esse olhar?
- Os médicos ainda não sabem se ela vai... - A enfermeira desvia o olhar do meu, me dando uma insegurança e uma tristeza imensa.
- Ela vai acordar, ela é forte. - Digo e volto para a sala de espera.
Ela precisa acordar.
[...]
- Com licença. - A mesma enfermaria que eu conversei a uma hora atrás me chama. - Você já pode vê-la. - Ao contrário do que eu esperava, ela não estava com um sorriso no rosto. Ela estava com um olhar de pena, de tristeza.
Ela me leva até o quarto em que a Any estava, adentro o mesmo e vejo minha garota cercada de aparelhos, ela estava dormindo. A maquina ao seu lado mostrava o fraco pulso do seu coração, o que me faz respirar novamente.
- Gabrielly, você não ouse me deixar. - Digo sentando na poltrona ao seu lado, rio fraco com meu comentário mas, ao mesmo tempo, lágrimas enchem meus olhos. - Por favor não me deixe.
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My reason to be alive {Beauany} // Concluída
أدب الهواةAny agora mora sozinha em Los Angeles em seu último ano escolar. Sua vida está um caos, tudo desmoronando e ela não pode fazer nada para mudar isso. Então ela decide acabar com esse sofrimento, mas acaba encontrando uma razão para viver. 2 temporada...