Eu já estava cansada das meninas gritando sem parar, elas estavam tão eufóricas que a cada grito eu pensava que os vidros iam trincar. Ligamos o som e fomos cantando até chegar na nossa primeira parada. Margô estava dirigindo e eu queria muito ir ao banheiro, Lise e Raquel estavam bêbadas, extremamente bêbadas. No meio da estrada sem rumo, e eu apertada louca pra fazer xixi. Olhei para os lados e só tinha mato, quis matar a Margô tinha que ser ideia dela mesmo, mesmo assim.. era bom, sair e me descontrair, esquecer um pouco sobre o casamento e sobre a perda da minha mãe. Era bom estar "perdida" no meio do nada, com 3 loucas que vc discipulou. Era bom se sentir livre.
Ter um tempo pra pensar, sem preocupações. Poder pensar bem sobre o casamento me fez parar por um instante e pensar nele, era estranho. Eu não tinha mais tempo para pensar em nós, em tudo qur passou. Era estranho mas era bom, não existia sentimento doentio, nem ciuminho bobo. Mesmo assim, eu ainda achava que nunca amaria ninguém como amei Renan.
- Cléo? - falaram em coro
- Oi...
- Não está feliz com a gente?
- Estou meninas, mas é que estou pensando...
- Já sei até o que esta pensando- disse Mag
- Eu tbm imagino.. - disse Raquel bêbada..
- Se vocês sabem, porque não tentam me ajudar?
- É Complicado quando o assunto é o coração Clery.. - Disse Lise menos bebada do que Raquel
Paramos em um barzinho na estrada, finalmente eu ia conseguir fazer xixi.
Todas descemos do carro, Margô e eu éramos aa únicas sobreas. As meninas estavam tão animadas que eu fiquei com dó de querer ir embora, então em todos os momentos eu dizia que estava bem. E sempre que eu desanimava, eu começa a cantar fingindo que eu estava encantada.
Usei o banheiro e quando sai me deparei com uma cena horrível, dois homens ridículos agarrando Raquel, nós três fomos correndo a começamos a discutir com eles. E gritamos "soltem minha amiga" ai eles soltaram e começamos a agredi-los. Logo atrás vinha passando um carro e ele parou para nos ajudar. Apareceu quem eu menos esperava naquele momento. Separou a briga e eu extremamente envergonhada, agradeci pela gentileza. Mas era uma pessoa que eu não queria ver, não queria saber da existência. Era uma pessoa que eu não suportava, nao queria ver nem pintado de ouro. Mas me ajudou, então eu ajudei.
-Clery, meninas.. - ele disse mexendo a Cabeça.
- Obrigada por ajudar. - respondi
- Não é nada.. Eu ajudaria qualquer mulher indefesa.
- Estava tudo sob controle John.
- Estava sim lise, vocês estavam agredindo dois homens só isso
- Sim John, pelo menos não estavamos sendo agredidas.
- John correeeeee!
Alguém gritou do carro.
Ele saiu correndo desesperado e nós quatro fomos atrás.
- John querido, minha bolsa.. não vou aguentar. - dizia Wanessa.
- Vamos fazer o parto aqui. - disse Margô.
- Estamos no meio da estrada Margô. Não dá, temos que encontrar um hospital.
- Também nao da Cléo. Vamos logo.
- Wanessa vai pro Banco de trás. - disse Mag
- Ok.
Ela se levantou e ajudamos ela a se levantar. Enquanto isso John ligava pra alguma ambulância.
- Presta atenção Wanessa. Você vai fazer força, empurrando o bebe. Segura na mão de lise, você vai conseguir.
Ela começou a fazer força, e o bebê não saia .
- Preciso de bebida. - gritava ela.
- Vc não vai beber Wanessa, não agora.
- Eu preciso, beber me dá coragem
- Wanessa seja corajosa pelo seu bebe. Não precisa de bebida pra isso.
-Eu preciso por favor Lise, me ajuda.
Lise pegou uma garrafa de Vodka..
- Vai Wanessa vc consegue. Força!!!!!
Ela gritava e bebia, até que uma hora.
- A criança nasceu.
- Sério? - dizia ela
- Sim Wanessa.
- Mas já? Dizia ela um pouco alterada.
- eu não acredito que vcs embebedaram uma grávida.
- Ela não está mais grávida. - dizia Raquel.
- Raquel cala a boca, você tá bêbada.
- Se beber não dieiakkqdj. - disse ela.
- O que? - disse Wanessa, parecendo que teve uma hemorragia de tanto sangue.
- Não dirija! - eu disse.
Todas começaram a rir e Margô super brava com a situação. Eu não aguentei e ri também. Afinal o que somos nós sobreas? Kkkkk nada.
Wanessa olhou pro sangue e disse.
- Eu to sangrando - e ria sem parar.
Mas gente???????? Quem ri quand o esta sangrando?
- Cléo. Posso falar com você?
- John, sua esposa acabou de parir e você quer falar comigo?
- Sim, por favor.
Eu fui com ele até o canto do carro.
- Preciso de sua ajuda. - ele disse.
- Tudo bem John..
- Esse filho não é meu.
- Como Não? Vocês não estão Casados? Você nao...
- Sim e sim, fizemos sexo sim. Mas eu sou estéreo Cléo. Não posso ser o pai dessa criança.
- John.. Não sei o que dizer. Você verdadeiramente a ama?
- Eu amo. Mas não devo..
- foi traição?
- Não foi.. Quando casamos ela estava grávida. Mas ela disse que era eu o pai.
- Mas não estavam juntos antes de casar?
- Estávamos, mas foi quando terminamos.
- Não entendi essa história direito.
- Terminamos, cada um seguiu seu rumo. Depois voltamos e casamos. Quando voltamos ela estava grávida. Mas tudo indicava que era meu. Mas recentemente, fiz um exame. E vi o resultado ontem.
- Ela sabe que vc Sabe?
- Não.
- John... vocês já estão Casados, e só eu sei além de vc e o médico. Talvez ela não tenha te enganado. Ela realmente ama você. No seu lugar eu deixaria isso pra lá. Agora você tem um filho.
- É melhor mesmo. Mas e vc... Você o ama?
- Eu eu o amo.
- O professor ou o noivo?
Eu abaixei a Cabeça... e uma lágrima escorreu em meus olhos.
- Pensa bem Cléo. Atitudes mal pensadas podem não ter volta.
Eu comecei a chorar e ele se virou.. eu virei e o acompanhei com os olhos. Ele abraçou Wanessa e a criança... e Eu mais uma vez, fiquei sem saber a resposta pras minhas próprias perguntas.
E agora? Quem eu amo?
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QUERIDO PROFESSOR 2 (CONCLUÍDO)
Roman d'amourA história será revisada em breve. PLÁGIO É CRIME AMIGUINHOS (+18) O tempo passou e a Cléo amadureceu, tempo depois de todas as reviravoltas de sua vida, a loira se muda para Suíça, sua vida muda, as pessoas mudam, os amores mudam. Agora a decisão...