Capítulo 19 - Ato falho

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MARINA

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MARINA

Estou tirando a mesa do café da manhã quando de repente Dadá me segura pelo pulso.

— Vem cá, gostosa... — Ele me puxa para o seu colo na cadeira de rodas, enfiando o rosto no meu pescoço. Fico toda arrepiada. — Você fica passando na minha frente com essa camisolinha, sem calcinha... Tentação da porra... — Murmura junto do meu ouvido com sua voz rouca, me fazendo apertar as coxas.

— É assim que eu fico em casa, Dadá... Não tem nada demais... — Disfarço, sorrindo.

— Ficar assim não tem nada demais? — Dante enfia a mão no meio das minhas pernas.

— Seu tarado... Nem vem, já brincamos por hoje. Se eu cair na sua, vamos ficar transando como coelhos o final de semana inteiro... — Respondo uma coisa mas meu corpo traiçoeiro fala outra. Meus mamilos duros quase furam o tecido da camisola. Dante percebe os "faróis acesos" e sorri.

— E teria coisa melhor? — Pergunta, e com a mão livre massageia meu seio. — Mesmo porque hoje ainda não enterrei meu pau aqui... — Sua outra mão continua no meio das minhas pernas, e ele enfia um dedo dentro de mim, me arrancando um gemido.

— Anda, Nina... Eu sei que você também quer... — Sussurra enquanto me dedilha lentamente, e começo a me contorcer no seu colo. Sua mão no meu seio encontra o bico sensível e passa a provoca-lo.

Dante habilidosamente coordena os movimentos das duas mãos, me fazendo ver estrelas. Já era, estou perdida...

— Então só uma rapidinha. — Mexo os quadris conforme seus dedos me exploram. Sua ereção já está a ponto de bala. — Depois vamos sair e aproveitar o sábado. Combinado? Você vai passear comigo e com Gab.

— Combinado. Porra... Você é uma delícia. — Dadá está alucinado, apertando os olhos. — Se me pedisse para pular de uma ponte, eu pularia. Sou louco por você... Cada dia mais...

O que? Dante está se declarando? Eu paraliso e o encaro surpresa, sorrindo. Ele abre os olhos, afastando as mãos do meu corpo. Suas íris verdes estão indecifráveis. Um misto de tesão, medo, paixão, insegurança.

— Já volto, Dadá delícia... Vou pegar a camisinha. — Me levanto do colo dele e corro até o banheiro.

Quando volto, encontro Dante pensativo olhando para o nada. Preciso recuperar o clima... Me sento no seu colo de frente com uma perna de cada lado. Coloco a embalagem da camisinha no bolso da sua camisa. Então seguro no seu rosto com as duas mãos e, sem falar nada, colo os nossos lábios, em um beijo lento e suave.

Dadá parece hesitante a princípio, mas logo se entrega, me agarrando pela nuca e aprofundando o beijo. Enfia a língua na minha boca com vontade, descendo as mãos até a minha bunda.

Reflexo Quebrado [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora