XXVI

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Ana Luiza só queria esquecer a noite que passou a virar seus piores pesadelos. Agora, ela passa seus dias em claro para não ter que sonhar com o cara que tirou sua inocência e virgindade da pior forma possível.

As marcas estava roxas, as dores foram terríveis mas não se compara as dores de dentro. Augusto resolvia o cadáver de Nathan para poder resolver quanto ao encosto de Antony, até agora eles estavam fingindo está sabendo de nada, tudo um plano.

Por isso, Ana Luiza passava seus dias trancada no quarto e Lionel já não parava mais em casa. Porque dá última vez que ela ficou sozinha, merda aconteceu.

— Você não pode ficar sem dormi. – ele disse dando um beijo carinhoso no seu ombro, ela se afastou por causa do tique nervoso depois que foi abusada.

— Eu não consigo. Sempre que durmo eu tenho pesadelos com aquele... – ela não quis nem citar o seu nome.

— Isso não pode ficar assim. Ele está até tirando seu sono.

— E você vai fazer o quê? – ela cruzou os braços.

— Se eu o vi, o mato. – disse convencido disso, Ana Luiza não fazia questão nenhuma que Lionel o matasse, era o que ela mais queria é que ele morresse.

— Eu tenho medo, estou evitando ele, olhar no seu rosto cínico, fingir que nada aconteceu quando eu me sinto um lixo.

— Já chega! Deve ser por isso que você anda fria, antes era tão animada, tudo por culpa dele. – disse entre dentes.

Lionel se levantou e saiu a procura do mesmo que estava no quartinho dos fundos. Como Lionel já tinha vindo aqui muito antes, quando estava com Thaís, ele conhecia o quartinho.

Antony dormia e até roncava, e Lionel bruscamente o puxou que se acordou com o susto.

— Quem é você? – perguntou Antony desorientado ainda se recuperando enquanto Lionel o segurava pela camisa.

— Isso não é da sua conta. – Lionel chute bem no seu órgão.

Ele caiu de dor no colchão, com as mãos sobre o órgão, e quando se já estava se recuperando da dor ele recebeu mais outro chute.

— Mas por que diabos você está fazendo isso...? – perguntou com dificuldade por conta da dor.

— Vamos. Seja homem e levante. – Lionel sem paciência o levantou sem se importar se ele estava gemendo de dor ou não.

Lionel fisicamente é mais forte que Antony, já que Iza (por maldade) deixou ele ficar sem comer desde que chegou, ou seja, dois dias só tomando água e comendo resto das sobras de comida.

Ana Luiza já estava ficando preocupada e resolveu descer na mesma hora que Lionel arrastava Antony bruscamente, cruelmente e friamente sem um pingo de piedade da cozinha.

— Meu Deus. – resmungou baixinho seguindo em direção a sala das armas.

— Seu verme nojento. – xingava Lionel o arrastando pela gola da camisa pesada, enquanto ele gemia de dor.

Ana Luiza voltou a sala com duas armas, a dela e de Lionel, sua intenção não era matar ele, mas caso precisasse ela trouxe.

Lionel o largou no chão e deu um soco e mais outro. E ficou o socando a até sangrar, em seu nariz por toda região estava sangue e seu rosto estava todo vermelho.

— Lionel. – Ana Luiza jogou uma espada para ele que pegou com técnica.

Lionel fez cortes pequenos nos braços de Antony, enquanto ele gritava de dor. Todos os seus gritos ecoava pelo castelo, mas como só estava no castelo os empregados, Lionel, Ana Luiza e Iza. Mas Iza passou noites sem dormi e como agora conseguiu pegar no sono não tem nada que a faça acordar.

Tronos Em Guerra Vol.3 - Uma Nova RainhaOnde histórias criam vida. Descubra agora