XXXIII

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Sophia estava sofrendo demais com a gestação, ela era tão fraca que todas as noites questionava se iria aguentar. Mas ela aguentava todos os dias firmes, Cauã virava sempre a cara para não ajudar ela, por mais que ele tenha pegado leve, a última coisa que ele queria era sua pequena filha grávida aos dezessete anos, porque é mais fácil julgar do quê ajudar.

Ayadni sempre esteve por perto, sempre, era por Sophia que ela brigava com Cauã. Por isso, Sophia se culpava por todos os acontecimentos da sua família, como a separação de seus pais.

Seu único refúgio era Eduardo, e a sua tia. Ela conversou com a tia e a avó — Iza odeia ser avó, mas ela não podia rejeitar a família. Thaís estava bem melhor que antes, tanto que acolheu Sophia em sua casa. Sthefanny também estava ajudando Sophia no Castelo, e Sophia virou a melhor amiga de Ana Luiza. Ayadni implorava para quê a filha voltasse para casa, mas ela se recusava. Iza estava acolhendo ela melhor que seus próprios pais. Eduardo e Lionel iam juntos para o Castelo, ambos visitar suas namoradas.

— Eduardo! – Sophia correu para abraçá-lo.

— Saiu o dia do nosso casamento. – ele mostrou um envelope com o convite. — Este é como fica nosso convite, gostou? – Sophia assentiu enquanto pegava o convite para analisá-lo melhor, quando poder vê o dia do casamento.

— Mas já? – olhou a data daqui a seis dias.

— Não é muito cedo. Você tem praticamente uma semana para se preparar. – ele depositou um beijo na sua testa.

Ela colocou o convite sob a bancada da cozinha americana e voltou a olhar para Eduardo.

— E seus pais? – mudou o assunto.

— Estão bem, melhor sem mim.

— Não diga isso. – ela a abraçou. — Eles te amam. – ela saiu do abraço.

— Não, eu sou culpada por meu pai está agindo daquele jeito comigo e pela separação deles. Foi um grande erro eu está grávida. – os olhos de Sophia se encheram de lágrimas.

— Ei! Não diga isso! Você não tem culpa, essas coisas acontecem mesmo. – disse enxugando as lágrimas dela. — Quer saber? Descansa e depois conversamos.

* * *

Ana Luiza estava deitada sobre Lionel, depois que eles voltaram as coisas estavam melhores, para eles.

— Deve ser muito triste para Sophia. – disse triste pelo fato da sua melhor amiga está passando por isso.

— Pois é. Mas se resolve com o tempo.

— Espero. Tadinha, teve que vir para cá porque na sua casa era o inferno em pessoa.

— Eu estava pensando. E se nós fizéssemos algo diferente?

— Tipo?

— Sair para algum lugar. É tão chato ficar aqui. – olhou ao redor.

— Vamos brincar com as espadas? – se animou.

— Não... Brincadeira mais perigosa. – remexeu a cabeça com um não.

— Vamos, por favor. Você é muito bom com armas. – implorou.

— Eu sou, mas é que...

— Por favor.

Lionel se deu por vencido, até porque qualquer coisa era melhor do que ficar trancado no quarto e foi o que ele prometeu a Iza, sair mais com Ana Luiza, já que a mesma não era mais extrovertida como antes. Eles desceram para a sala de armas, e lá eles escolheram as melhores armas. Lionel tem um ótimo conhecimento sobre tal.

Depois daquela tarde cansativa. Por insistência de Ana Luiza, Lionel ficou para dormi com ela, e Eduardo com Sophia.

O pior foi o que veio no dia seguinte. Em que um trágico acidente aconteceu ontem a noite quando eles dormiam.

— Que cara é essa e porquê você demorou? – perguntou Sophia.

— Seu pai...

— O que tem meu pai, Eduardo? – largou o livro que por coincidência foi presente de Cauã.

— Ontem ele brigou feio mais outro homem. Foi tão feio a briga que eles precisaram ser socorrido. – ela arregalou os olhos.

— E eles estão bem?

— Não sei.

* * *

Enquanto isso, Antonella entrava como furacão na casa de Isabel que estranhou o comportamento da mãe.

— O pai do Lorenzo, filha!

— O que tem meu pai, Antonella?

— Ele morreu! – disse horrorizada.

— E a minha mãe? – seus olhos já estavam se enchendo de lágrimas com a notícia.

— Está lá no hospital. Ele não resistiu.

— Misericórdia. – disse Isabel.

Lorenzo rapidamente se vestiu, pegou as chaves do carro e deu partida para o hospital ao lado da sua esposa e sogra.

— Mãe... – ele correu para abraçá-lo. — E papai?

— Ele vai ser enterrado, foi atendido mais não resistiu. – olhou mesmo na direção de Sophia e Ayadni. — E tudo foi culpa dessa família Evans! – apontou para a mãe e a filha.

Ayadni virou a cara indignada, Sophia só chorava. Iza apareceu para a surpresa de Magda, e apareceu com estilo ao lado de Eduardo.

— Mãe... Por favor. – susurrou. — Eles também são Wright.

— Meu Deus. Então quer dizer que o homem que seu pai brigou é o filha de Iza?

— Se for Cauã Evans Wright, é sim.

Magda virou a cara envergonhada.

— Pode me dizer o que aconteceu direito? – perguntou Sophia chorando.

— Cauã estava ontem em um bar bebendo, ele começou a brigar com outro bêbedo, até de faca eles brigaram. Dessa forma, eles acabaram se matando. – disse Iza friamente.

Iza estava triste, realmente muito triste, Sophia não conseguia entender sua frieza, não mesmo.

Eles foram enterrados na mesma tarde. Magda fez questão de chamar muita gente, já Iza fez o enterro apenas para família. A casa de Cauã passou a ser para Sophia, então a família de Eduardo não precisou gastar com a casa própria para eles. Ayadni ficou morando com a filha e seu futuro marido, já que não tinha para onde ir.

A herança de Hughes passou para Isabel, e Magda ficou vivendo as custas da aposentadoria e com ajuda da nora que estava terminando o Ensino Médio e o filho que ficou cuidando dos assuntos da família de Isabel.

— Eu amava muito meu pai, mesmo depois de tudo. E não acredito que as coisas acabou dessa forma. – disse Sophia tristemente.

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⏰ Última atualização: Sep 14, 2019 ⏰

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Tronos Em Guerra Vol.3 - Uma Nova RainhaOnde histórias criam vida. Descubra agora