XXXI

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Paris realmente era encantador, Isabel estava amando tudo e claro, Lorenzo também já que fazia um bom tempo que não ia para França. Isabel já estava aprendendo várias palavras, depois dessa viagem dispensaria a professora.

Quando voltasse para Ginovia, só tinha coisas boas para falar da França, já que tudo estava sendo magnífico.

— Quando iremos voltar? – perguntou Isabel.

— Daqui a seis dias, iremos passar uma semana.

— Ah. Eu vou sentir saudades deste lugar maravilhoso.

— Eu também vou. A última vez que eu vir aqui faz três anos.

— Nossa.

— Já pensou se o nosso filho ser um francês igual a o pai?

— Filho? – franziu o cenho e ele sorriu amarelo para ela.

Um caroço particularmente difícil de engolir passou pela garganta de Isabel. Ela quer muito ter uma família, construir uma, só não agora e Lorenzo já estava pensando nisso.

— Quero dizer, agora não precisamos pensar nisso. Eu queria dizer mais pra frente.

— Tudo bem.

— Melhor voltarmos pro Hotel.

Lorenzo pagou a conta e ambos voltaram calados pro Hotel.

Iza chegou exausta da casamento, e Ana Luiza nem tanto, só conseguia pensar no Lionel e nada mais.

— Eu não te vi a festa toda. – disse Iza se jogando no sofá.

— Eu estava sentada e pra variar entediada.

— Entediada? Ela estava aos beijos com Lionel. – disse maliciosa Thaís.

— Se você o ama, por que não volta com ele?

— Não dá, ele me enganou.

— Mas dá para vê que ele faz de tudo só para te ter, e ele quer provar para você que ele mudou. – disse Thaís.

— Eu não sei. – ela subiu para seu quarto.

— Quem é você? – ela franziu a testa.

— Representante escolar. – estirou a mão e ela apertou — É um grupo de jovens que representam a escola e eu me sugeri para apresentar a escola a você. Prazer, sou Lionel Kildare.
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— Ei. Tudo bem? – perguntou Lionel.

— Sim tudo bem.
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— Você mora com a rainha e sua filha, né?

— Infelizmente sim. A rainha ela é bem estranha, não sei explicar e já a filha, uma mimada que faz de tudo para ter o quê quer. Quer vir comigo para o Castelo?
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— Lionel. – bateu na porta.

— Estou aqui. Ela trancou a maldita porta.
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— Até amanhã. – disse pegando em suas mãos.

— Até. – ele aproximou sua cabeça com a dela para beijar ela.

Ana Luiza queria poder esquecer todas as lembranças com Lionel, mas era impossível, ela não parava de pensar nele e o quão o queria perto de ti. Mas ela saiu dos seus pensamentos quando alguém tocou na porta.

Era Iza.

— Tudo bem? – ela perguntou.

— Sim. – disse enxugando as lágrimas que existiam em cair.

— Você quer mesmo meu conselho? Eu acho que você devia voltar com ele.

— Eu não sei. Até você que era contra nós dois quer que nós volte.

— É, ele implorou que eu conversasse com você e também você vive trancada nesse quarto, pelo menos quando ele estava por perto vocês saiam e eram mais felizes.

Iza estava coberta de razão, totalmente, mas Ana Luiza não estava segura quanto a Lionel, mas queria que eles voltassem.

— Eu até então não gostava dele, mas depois vejo o quão ele te ama e sei que ele não está mentindo.

— Não sei... Eu já não confio nele.

— Dê uma segunda chance para ele.

— Você acha que eu devo fazer isso mesmo?

— Sim, eu acho.

Ela saiu deixando Ana Luiza na companhia apenas das boas lembranças que teve com o Lionel.

— Hey. – Sthefanny entrou. — Dois policiais conversando sobre o assassinato de Antony.

— Meu Deus. Eles querem conversar comigo?

— Sim, e com o Lio.

Ana Luiza desceu junto a Sthefanny e Lionel estava dando seu depoimento sobre Antony.

— Ana Luiza, ele abusou de você, certo?

— Sim. – assentiu lembrando das péssimas cenas.

Ela segurou firme a mão de Lionel e apertou forte, com seu coração acelerado, fortemente acelerado.

— Sabe me dizer o quê você estava fazendo nessas horas, em que ele foi assassinado?

— Eu estava com meu namorado... Quer diz ex...

— Ele foi encontrado no açude na saída da cidade.

Ana Luiza engoliu em seco.

— Encontrarmos marcas de agressão por toda parte. E quem fez isso tem muita preparação com armas, incrível como compararmos este caso com o do tio de Lionel.

Ana Luiza olhou para Lionel e o mesmo a olhou surpresos, só Ana Luiza sabia que Lionel matou seu tio para proteger sua mãe.

— E o quê o senhor quer dizer com isso? – perguntou Lionel apreensivo que dessa vez apertou a mão de Ana Luiza.

— Não estou querendo dizer nada. Só acho uma grande coincidência. Até as profundas marcas feitas na pernas, os pequenos cortes. Tudo isso é levado em conta.

— O assunto não é o tio de Lionel e sim de Antony. – disse Ana Luiza.

— Claro... Voltando ao assunto. Antony veio com o seu primo Nathanael, onde ele está?

— Nathanael ele disse que ia iria voltar para Minori e saiu daqui sem dá notícias. – mentiu Augusto.

— Estanho. E qual a última vez que todos vocês viram Antony?

— A última vez que o vi foi quando ele abusou de mim. – disse friamente Ana Luiza.

— Eu vi ele antes de dizer que ia embora. – disse Iza resolvendo mentir para salvar todos ali.

— Ele ia embora?

— Sim. Antes de morrer ele arrumava as malas, e um dia saiu e nunca mais voltou. Eu achei que ele tivesse ido embora. – contou.

— Muito estanho também.

— Ele estava saindo, se despediu de todos e saiu sem levar nada. Eu achei que ele tivesse ido embora sem levar nada mesmo. – disse Sthefanny mentindo também.

— Hum.

— Estamos aterrorizados pela sua morte. – diz Thaís de fazendo de preocupada.

— Hum. Vou ainda investigar os pontos em Minori, até mais.

Eles saíram e todos ficaram de se encarando assustados.

Tronos Em Guerra Vol.3 - Uma Nova RainhaOnde histórias criam vida. Descubra agora