O livro de Killua (Hiato)

Desconhecido

Killua p'v on

Eu estava deitado no chão. Me levantei com uma forte dor de cabeça. Fiquei com a mão direita na cabeça na tentativa de amenizar a dor, olhei para trás e vi que o Gou-San estava acordando. Dei de ombros e me virei para ver onde estávamos. E paralisei. Que lugar era aquele? Parecia outro mundo, era completamente diferente de tudo o que eu já presenciei. E só havia uma palavra que descrevia tudo aquilo.
-Magnífico! – Sorri e fechei os olhos procurando me acalmar, afinal eu não estava mais em algo conhecido. Seria até legal tudo isso se meus amigos estivessem aqui comigo, se aventurando.

Suspirei e abri os olhos.

Analisei o lugar em que estávamos e percebi que era uma montanha, abaixo dela a floresta que eu encarava, ainda não tinha escurecido, acho que é de manhã. Eu nunca fui bom com essas coisas, mas vejo o óbvio.

Olhei mais a fundo na floresta e percebi que tem algum tipo de cidade no meio dela e nas quatro pontas da cidade haviam quatro estátuas – lobo, gato, cachorro e raposa – falei para mim mesmo sorrindo, era bonito de se ver. Continuei olhando, até que vi alguma coisa subindo com muita agilidade uma das estátuas, a da raposa. E fiquei estático, afinal que tipo de criatura pode haver aqui?! Abandonei tais pensamentos e olhei para trás para falar com meu novo amigo sobre o que fazer de agora em diante.

-Gou-S-- Parei de falar assim que olhei para ele, que estava com um olhar vazio diferente do meu de agora pouco, ele estava horrorizado... Olhei pra onde ele estava olhando. Aquele sentimento de paz de antes se foi.

-Killua. Eu... Como vamos voltar? – Estava estático e com lágrimas nos olhos - E-Eu nunca mais verei ele... – Sussurrou e chorou.

-...- O olhei triste.
Na minha cabeça eu sabia que chorar não faria nada, não me levaria de volta. Mas meu coração doía e eu queria tanto chorar. Mas só deixaria tudo pior, eu tinha que acalmar Gou-San, eu tinha que tentar voltar pra ele, para o meu Gon... e dizer tudo, toda a verdade, dizer que eu o amava mais que tudo. Respirei fundo e abracei Gou-San tentando o acalmar e dizendo que tudo ficaria bem.

No fim ele parou de chorar. Me levantei e ajudei ele a se levantar.
-Gou-San. Vamos dar um jeito de voltar – Falei tentando mostrar meu melhor sorriso e ele soltou um "sim" decidido. Nos viramos e olhamos a paisagem que eu olhava a poucos minutos animado, mas agora com um olhar determinado.

-Vamos conseguir e eu vou te encontrar, meu Gon! – Sorri. Demos nosso primeiro passo em direção a cidade. Iríamos descobrir onde estávamos.
Killua p'v off

Gon p'v on

A raiva estava quase me consumindo. O Illumi não tinha me convencido de que o Killua poderia estar bem. Seu nen estava fraco quase que imperceptível e aquilo era agoniante. E o que aquele maldito estava fazendo? NADA. Ele estava lá em pé com a mesma expressão facial irritante de sempre. Ele apontou o dedo pra algum tipo de coisa redonda e brilhante que ele diz ser "o portal desconhecido".
-E então? O que vão fazer? Vamos, decidam – Esse psicopata estava sorrindo

-Quero matar ele. Quero tanto matar ele.
-E o que vai acontecer quando entrarmos? – Kurapika perguntou mantendo a expressão calma.
Eu queria entrar lá, pelo Killua, mas meus amigos poderiam estar em perigo.
-Não sei, se virem – Um sorriso sádico saiu de seus lábios e a minha "cordinha" da paciência se quebrou e comecei a soca-lo e todos me ajudavam, batendo nesse desgraçado, ele se defendia e esquivava de alguns golpes. A Nanika apareceu e levitou o Illumi para que ele não se movesse e continuamos batendo nele. Ele cuspia sangue e seu cabelo cobria os olhos enquanto aquele maldito sorriso não sumia. Ele levantou o rosto ainda recebendo os golpes e sussurrou:

-Levantem! – Seus olhos ficaram roxos, nos afastamos e monstros começaram a aparecer na sala pela porta.

-TRANQUEM A PORTA! – Gritou Kurapika e o Leório trancou com ajuda do Hisoka. Mas muitos entraram e começaram a quebrar a porta por fora, Alluka foi acertada na barriga por um martelo de um deles e caiu no chão cuspindo sangue, libertando o Illumi. Tentamos matar eles, mas não morriam. Após um tempo na luta sem fim olhei em volta e todos estavam desacordados. Sobrava apenas eu em pé, e estava cansado. A luta estava durando horas. Em um pesadelo que nunca acabava e foi aí que me acertaram e apaguei totalmente desacordado.
Gon p'v off
Autora p'v on
Todos estavam desacordados, menos Illumi que caminhou com dificuldade pela surra que tinha levado, fez os monstros sumirem, estava muito cansado. Mesmo com tanto poder era cansativo por horas. Pegou o loiro desacordado e jogou no portal fazendo o mesmo com todos os outros e por último, Gon.
-Espero que morram nesse mundo – Sussurrou no ouvido de Gon, com um sorriso diabólico nos lábio e o jogou no portal, mas quando se virou sentiu ser segurado e em sua frente apunhalado na garganta. Olhou para a pessoa desesperado sentindo o sangue sair como uma cachoeira vermelha. Tentou falar, mas não conseguia, se afogou no próprio sangue, morrendo...
A assassina chorava pois não gostava de matar, havia parado, mas vendo seus amigos serem jogados sem dó em algo desconhecido à fez cometer o pecado que havia deixado de lado.
-Alluka... Killua... Pessoal, preciso salva-los! – A ruiva estava decidida e pulou no portal.

Killua p'v on
Eu e Gou-San andávamos em direção a cidade desconhecida. Cada vez que adentrávamos ainda mais na floresta mais coisa estranhas aparecia, como insetos gigantes brilhosos ou plantas que se mexiam. Era como se estivéssemos em algum jogo de fantasia ou algo assim, claro que meu mundo também não é nada normal, mas isso é estranho.

Claro que eu não tinha dificuldade de matar os insetos e animais violentos. E o Gou-San me explicou que não poderia me ajudar tanto nisso, seu Nen estava lacrado ou algo do tipo.

-Ainda estamos longe e já está escurecendo – pensei preocupado.
-Precisamos descansar – Ele disse e eu concordei. Nos acomodamos em uma parte da floresta mais aberta, eu estava com fome, mas sinceramente não sei o que podemos comer ou não aqui. As frutas são estranhas e podem ser venenosas assim como todo o resto. Me deitei no chão e tive uma sensação estranha, como se estivéssemos sendo observados, mas deixei pra lá e dormi.
Continua...

>>>>>>>>>>>>>>>>>LDK<<<<<<<<<<<<<<<<<