Sobre duas rodas 3

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Mal pude responder que já estava sendo beijada, ou melhor dizendo, quase que devorada por ela, que me pegou fazendo minhas pernas enroscaram em volta do seu tronco, nisso ela caminhou para o lugar que havia dito, me colocou no chão com delicadeza e se pôs em cima de mim, e eu? Apenas fechei meus olhos e senti seus toques e beijos.
- Ei. Acorda. - Disse ela me chamando carinhosamente.
Assim que me levantei sendo chamada por ela e recebendo vários beijinhos no rosto, notei que já era comecinho de fim de tarde.
- Quer ir comigo em algum lugar?
- Não vamos mais para a festa? - Perguntei arqueando a sobrancelha.
Ela sorriu e depois me encarou.
- E se eu disser que menti para você?
- Não acredito. Que safada! - Falei sorrindo.
- Por que mentiu?
- Eu queria sair com você.
Assim que ela disse isso apenas sorri que nem boba já que fiquei encantada por ela.
- E onde quer me levar?
- Imagine eu e você, andando por aí, eu pilotando e você bem agarrada em mim, aí paramos em um lugar lindo, que conheço no qual você vai me amar só por te apresentar a esse local.
- Uau. Estamos esperando o que? - Disse me levantando e vestindo minhas roupas enquanto me olhava de maneira sedenta, de cima a baixo como se ainda não estivesse satisfeita depois de me fazer amolecer em seus braços.
Rapidamente fomos em direção ao tal lugar em que ela havia dito e assim que chegamos no local mais alto da cidade, dava para ver uma vista incrível, muitas árvores e o por sol que estava prestes a se por.
Ela colocou a moto apoiada no pé e então veio em minha direção.
- Meu Deus! Como é lindo! - Falei completamente encantada. Ela me abraçou por trás dando um leve beijo em minha nuca. Rapidamente firmou as mãos em minha cintura fazendo eu me virar contra ela. Beijamos de maneira suave e nossos toques estavam leves e dignos de deixarem uma a outra arrepiada. Ela fora me puxando em direção a moto até que me colocou sentada de costas para o tanque enquanto ela estava no banco de carona, ficamos uma de frente para a outra e então coloquei minhas pernas envoltas de sua cintura.
Ela iniciou me beijando, sentir seus lábios molhados tocarem meu corpo me fez suspirar.
Seus beijos percorriam pelas partes despidas do meu corpo, primeiro meu pescoço, meu colo enquanto me pegava firme pela cintura. Senti sua língua percorrendo minha pele, o que automaticamente me fez pegar em seus cabelos de maneira firme e puxá-los um pouco para trás, e então encaramos e a beijei de forma mais feroz.
Ela então tirou minha blusa e me deitou na moto, estiquei meus braços para cima e também estiquei a cabeça enquanto ela não tira a boca do meu corpo, passou alguns minutos beijando meu adomem, ora ou outra subia e beijava meus seios me deixando ainda mais excitada. Enquanto ela me beijava era inevitável não gemer e falar seu nome, enquanto mordia meus próprios lábios deixando-os um pouco mais vermelho que o natural e isso a deixava com tesão já que me apalpava ainda mais forte e me beijava com ainda mais vontade. Assim que a encarei vi em seus olhos a imensa vontade de me ter, ela desabotoo meu short e abriu meu zíper, assim que se deparou com minha calcinha completamente molhada o que a fezparar por alguns minutos e beijar minhas coxas.
- Vai. Por favor. Não para. - pedi quase que implorando.
Porém apenas senti suas mãos sobre minha calcinha, o que me fez revirar os olhos. Ela abaixou um pouco meu short e então me beijou e chupou deliciosamente me fazendo gemer sem nem pestanejar até que finalmente me penetrou fazendo meu corpo queimar e me levantar aproximando do seu, sentei em seu colo e comecei a rebolar enquanto sentia seus dedos em mim, beijava seus lábios lindos e saborosos enquanto trazia seus seios para rente dos meus, gemia rente a sua boca e ela acelerava ainda mais a penetração. Começo a gemer ainda mais alto, seguro seu cabelo e arranho suas costas enquanto continuo rebolando no seu colo, depois começo a apertar seus seios até finalmente gozar, nisso ela mordeu meu pescoço e gradualmente foi parando os movimentos, assim que a vi chupando os próprios dedos fiquei com ainda mais vontade de beijá-la, pude sentir meu gosto entranhado aos seus lábios. Logo estava eu retirando sua blusa e abocanhando seus seios, chupei os biquinhos e aos poucos fui beijando seu colo, seu pescoço. Ao beijar seu pescoço ela começou a gemer deliciosamente no meu ouvido me fazendo chupá-la ainda mais e segurar sua cintura com firmeza. Só que fui pega de surpresa quando ela me segurou pelas coxas e saiu da moto. Nisso me ajeito fazendo eu sentar no banco e ficar de lado, logo abriu minhas pernas e se agachou, começou a me chupar ali mesmo, sua habilidade com a língua me fazia ficar fora de mim. Comecei a gemer e dizer para não parar, até que ela me penetrou enquanto me chupava, desde então comecei a rebolar em sua boca, cada segundo ali me fizeram ficar em êxtase e finalmente gozar em sua boca. Já era noite e o céu estava coberto de estrelas.
No início da noite resolvemos voltar já que eu teria que ir embora no dia seguinte.
- E você, mora por aqui? - Perguntei na tentativa de saber se eu deveria voltar com mais frequência na casa de vovó ou não.
- Mais o menos.
-Me explica isso.
-Eu não moro aqui, meu irmão sim. Eu não sou de lugar nenhum. Quer dizer, sou onde eu e minha moto for.
-Então você é uma espécie de motoqueira viajante?
-Gostei. -Disse rindo enquanto me olhava.
-Será que corre o risco de ir visitar minha cidade?
-Se me contar onde mora. Posso tentar. - Disse dando uma piscada.
Depois que ela comentou sobre o irmão, pensei em questiona-la se era ele quem ia ajudar minha avó, mas deixei por isso mesmo, a essa altura do campeonato aquilo não era algo mais importante. Ela então me deu o capacete e subi na garupa, mas antes de ligar e partir, ela me fez uma pergunta.
-Quer dirigir? - Fiquei surpresa, mas não hesitei.
-Claro. Agora? -Quis saber, ela apenas saiu da moto e eu antes na parte de trás, logo pulei para a parte do piloto e ela sentou-se atrás de mim, nisso deitou seu tronco sobre minhas costas, pude sentir seus bicos dos seios enrijecidos me deixando assim completamente tentada.
-Vai ficar aí parada ou vamos? -Disse ela pertinho do meu ouvido.
Liguei a moto e parti, estava um ventinho típico de uma noite deliciosa, senti o ar penetrar em mim e cada vez que eu acelerava sentia mais uma sensação de liberdade e aventura que sempre quis ter, acelerei o máximo que podia até sentir suas mãos me tocarem fazendo com que assim eu desacelerasse um pouco mais.
Ela começou a deslizar as mãos sobre minhas coxas enquanto friccionava os seios com perspicácia em minhas costas.
-Acelera. Gosto de velocidade. -Falou gritando e é claro que obedeci.
Acelerei tão rápido que ela se agarrou em mim, e fez questão de pôr sua mão boba em ação, enquanto eu tentava me concentrar na estrada e em avistar buracos e desviar, ela apalpava meus seios e deslizada as mãos ora pegando meu colo ou enroscando meu pescoço, ora na barriga e coxas o que me faziam quase que fechar os olhos e suspirar ali mesmo, mas é claro que eu não poderia fazer isso.
Quando estava quase no ápice, escutei outra moto se aproximando e assim que avistei no retrovisor pude constatar que de fato era uma moto, aquelas que fazem o pior barulho possível, sabe se lá porque alguém gosta de uma moto tão barulhenta como aquela, mas o cara que estava encima com certeza gostava, para o azar dos meus ouvidos, como se não desse por satisfeito, a moto começou a me ultrapassar e ao passado do meu lado fazia o barulho insuportável que eu tanto odiava, eu ultrapassei, mas logo estava a moto novamente na nossa cola, ele fez isso umas três vezes seguida, me deixava ultrapassar, mas depois me ultrapassava, me deixava ultrapassar, mas depois ultrapassava acabando por me deixar assustada com aquela situação.
-O que será que ela quer? - Perguntei a Valentina já que eu mal conhecia aquela região. E ela não me respondeu.
- Você conhece? - Perguntei novamente já que a moto dos dois eram parecidas e ela poderia o conhecer, claro.

ManuJade ~ versão antiga! Onde histórias criam vida. Descubra agora