Ou ela ou eu 3

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Após duas semanas, cheguei em casa um pouco mais cedo. Escutei gemidos vindos do quarto, de quem eram? Claro, da minha prima que geme igual atriz pornô. Depois do que havia acontecido entre as três. Ela já não tinha mais receio de levar sua namorada em casa, apesar de não conversarmos sobre o que tinha acontecido, vi a ruiva três vezes com ela, no maior amor possível, pelo visto haviam se reconciliado. Apenas entrei e fui tomar banho já que iria sair mais tarde. Assim que sai do meu quarto, dei de cara com Ana que saiu do quarto da minha prima e era obvio que fiquei assustada. Como assim a traição continuava? Ela me encarou. Trocamos olhares até eu me despertar e ir em direção ao banheiro, porém ela se colocou em minha frente.
-Posso falar com você? Não é nada do que está pensando.
-Como você saberia o que estou pensando? -Retruquei e fui imediatamente para o banheiro e ela me seguiu, assim que entrei senti seu corpo colar ao meu, ela fechou a porta e me colocou contra a parede, foi a situação mais inusitada da minha vida. Sempre sonhei em ser pega daquele jeito por uma mulher, mas jamais poderia imaginar que iria acontecer justo naquela circunstância, eu estava sendo agarrada pela amante da minha prima.
-Você é o tipo de mulher que faz meu tipo. -Falou ela sussurrando perto da minha boca.
-Senti um arrepio tomar conta do meu corpo. Minha toalha estava prestes a cair já que ela fez questão de pressionar meus punhos contra a parede enquanto pressionava meu corpo com seu próprio corpo contra a parede do banheiro.
Mal consegui raciocinar. Sentir seus seios fartos apertando os meus não me ajudou nada a pensar se era certo ou errado está ali. Não consegui responder absolutamente nada. Ela me encarou, porém se quer tentou me beijar. Em seguida saiu do banheiro. Do nada. Como assim? O que aquela mulher queria de mim? Será que ela estava fazendo graça com minha cara? O que eu tinha que minha prima não? Minha prima era gata e toda dela. Por que justo eu? A menina de pouca beleza seria o tipo dela? Eu não havia entendido absolutamente nada, só sabia que ela havia me deixado frustrada por ter sido capaz de fazer aquilo comigo e se quer me beijar. Como ela pôde fazer aquilo?
Nunca demorei tomar um banho como naquele dia. Fiquei imaginando sendo tocada por ela ali. Relembrei aquela cena como nunca. Como era incrível a sensação de ser tocada por uma pessoa, por ela. E foi a partir daquele dia que não deixei de pensar em Ana um dia se quer, tudo que eu imaginava era está nos braços dela. Me vi e revi de quatro para ela, no lugar da minha prima. Até que em mais um dia normal chegando mais cedo do trabalho, escutei gemidos vindos do quarto. Senti uma coisa estranha tomar conta do meu corpo. Tive vontade de chorar. Eu sabia que elas estavam transando só que dessa vez era diferente. Dessa vez eu estava com ciúmes e raiva. Fiquei na sala, afirmei pra mim mesma que iria ficar ali e encarar aquela mulher que me provocou de maneira sem igual. Afinal, o que ela queria comigo? Me provocar em um dia e transar com minha prima no outro? Será que era divertido para ela?
Finalmente a porta se abriu, mas quem saiu foi minha prima. A encarei com raiva. Tinha raiva por imaginar ela transando com Ana.
-O que foi? - me perguntou ao perceber meus olhares.
-Nada. -Respondi sorrindo tentando disfarçar. Até que ela saiu. Fiquei abismada. Não era ela, era a ruivinha.
-Como assim era a ruivinha?
A ruivinha me olhou e cumprimentou de maneira educada. Ao mesmo tempo em que tive uma surpresa, veio junto uma espécie de frustação e alívio. Que tipo de espécie era minha prima? Em um dia transa com a namorada e no outro com a amante? Será que uma sabia da outra? Ela enganava as duas? Ana sabia que continuava sendo amante? Eu não entendi absolutamente nada. Só sei que estava frustrada por não ter visto Ana ali. Se eu tivesse a visto eu teria motivos para esquecê-la, mas não. Ela não estava lá. E isso me deixava ainda mais esperançosa, me fazia deseja-la cada dia mais.
Após a ruivinha, a namorada da minha prima ir embora, resolvi fazer algumas perguntas para ela, mesmo sabendo que ela não gostava do tipo de perguntas que eu iria fazer e sabendo disso fui direto ao ponto.
-Elas sabem que você anda fazendo rodízio entre as duas? -Falei.
Ela me encarou de maneira incisiva e surpresa, até entendi a surpresa já que nunca fui de fazer tais tipos de insinuações.
-O que você tem a ver com isso? -Perguntou de maneira séria.
Ela tinha razão, eu não tinha nada com a vida dela. E então nós encaramos e ela voltou para o quarto.
Após isso, esperei minha prima sair novamente já que geralmente ela saia naquele horário e fui ao quarto dela, dessa vez minha intenção era achar algum contato da Ana. Eu precisava disso, eu precisava saber o que aquela mulher queria comigo, já não conseguia só imaginar, queria experimentar. Eu precisava.
Procurei, procurei e procurei, mas não encontrei um rastro se quer. Só iria achar no celular dela ou então.
Como não pensei nisso antes, redes sociais. Vasculhei todas as curtidas das fotos da minha prima até finalmente encontrar seu perfil. Mandei mensagem sem pensar duas vezes, apesar do medo. O que eu tinha a perder?
Convidei Ana para ir até minha casa, exatamente em um horário que minha prima não estaria, disse que deixaria a porta aberta. E bastaria ela entrar. Nunca fiquei tão ansiosa para obter uma resposta, porém já haviam se passado quatro horas e ela não havia visualizado minha mensagem. Nisso fiquei no sofá esperando por mais algumas horas e nada dela ver.
A noite estava fria, eu estava relaxada com os olhos fechados deitada no sofá da sala, quando dei por mim, senti toques suaves percorrendo minha coxa de maneira delicada. Me arrepiei na hora, mas permaneci com os olhos fechados sentindo os toques suaves. Aos poucos minha respiração fora ficando ofegante e os toques começaram a subir pela minha barriga, ela começou a levantar minha blusa bem devagar, senti ela se deitar ao meu lado, seus seios tocaram meus braços, meu corpo estremeceu. Temi abrir os olhos e ver que aquilo não passou de um sonho. Então continuei apenas sentindo os toques que dessa vez estavam no meu decote. Minha respiração fora ficando cada vez mais ofegante até que senti o rosto dela tocar sobre o meu. Sua pele deslizou sobre a minha. Pude sentir sua respiração, ela apalpou com firmeza minhas coxas. Por pouco não gemi.
Abri levemente os lábios na tentativa de dizer alguma coisa, porém nada saiu. Apenas uma tentativa de dizer algo que fora interrompido por sua boca que calou a minha. Senti seus lábios tocarem nos meus. Minhas mãos que antes estavam adormecidas e temerosas rente ao sofá, começaram a se desinibir, foram de encontro imediato a sua nuca, enquanto a outra deslizava pelo seu braço, senti sua pele suave e macia como jamais havia sentido antes. Sua pele era lisa e cheirosa. Ela estava completamente perfumada, seu cheiro exalava e penetrava de maneira sem igual em mim. Segurei sua nuca enquanto ela iniciou os movimentos dos beijos, seus lábios finos sempre foram um charme na minha concepção, todas as vezes que ela dava um sorriso de canto de boca me fazia estremecer ou arrepiar, às vezes os dois, sua pinta próxima da boca e seu sorriso largo seria sua marca que eu reconheceria em qualquer lugar que estivesse, e agora estava ali. Me beijando, apenas fechei os olhos e senti o nosso beijo. Meu corpo esquentou cada vez mais, nossos corpos se colaram, suas pernas macias, lisas, delicadas começaram a friccionar contra as minhas, minhas mãos desceram firme pelo seu corpo, peguei em sua cintura e a trouxe para mim. Ela finalmente se deitou sobre mim. Continuamos nos beijando, dessa vez de maneira mais intensa e sedenta, senti seus seios fartos sobre os meus, minhas mãos firmaram em sua cintura e aproveitaram para percorrer seu dorso, toquei com vontade, com a vontade que estava adormecida fazia tempo, seu corpo pra mim era obra de arte, obra de arte que deveria ser minha, e como naquele momento ela estava sendo minha, não haveria como não fazer tudo que já havia imaginado ter feito milhões de vezes antes. Toquei suas costas de baixo até encima. Continuávamos nos beijando sem parar, desci novamente minhas mãos até conseguir apalpar sua bunda. Segurei com firmeza, apertei com vontade. Senti mais vontade ainda de tê-la pra mim. Comecei a apertar sua bunda e em seguida iniciei beijos pelo seu pescoço. Ela começou a suspirar mais ofegante. Eu não parei. Desci beijando seu colo liso, macio, cheiroso que eu sempre apreciei de longe, mas que agora me pertencia. Ela era minha. Aquela mulher era minha. Iniciei beijando com vontade seu pescoço e colo até chegar a seus seios. Não tiramos nem uma peça de roupa se quer. Apenas comecei a beijar o que podia e em instantes ela estava rebolando enquanto minhas mãos estavam firmes em seu bumbum. Comecei a apertar até ela rebolar ainda mais rápido, e então eu dei tapas. Tapas leves, até ela mesma retirar a blusa. Ficou de sutiã, seus seios grandes fizeram meus olhos brilharem, o que eu temia aconteceu, ela tirou o sutiã. "Meu Deus" pensou ao ver aquele par de seios fartos, atraentes, sexys e deliciosos prontos para serem devorados por mim. Me arrepiei por completa, ao mesmo tempo que havia uma vontade de engoli-los, veio um receio de fazer errado. Mas logo se esvaiu, assim que ela olhou pra mim com seu olhar penetrante que tanto me deixava enlouquecida, o desejo adormecido voltou de maneira exorbitante acompanhado do tesão.
Nós olhamos e ela me beijou, beijou e mordeu meus lábios inferiores, em seguida chupou minha língua e continuou rebolando sobre meu colo. Aproveitei para dar tapas ainda mais fortes, ela deu um sorriso de canto de boca dando a entender que eles estavam gostosos, então bati mais uma vez e mais forte ainda.
Em seguida fiz questão de descer minha boca, meus lábios foram diretamente aos seus seios. Iniciei deixando-o completamente molhado, depois iniciei beijando seu bico, até coloca-lo todo em minha boca. Rodeei a aréola com minha língua enquanto a encarava. Em seguida dei uma mordidinha de leve e voltei a coloca-los na minha boca o máximo que podia. Fiz isso com os dois, sem deixar de tocar em sua bunda, enquanto eu chupava seus seios, acariciava sua bunda fazendo-a não parar de remexer sobre mim. Em seguida, me deitei por completo sobre o sofá. Ela ficou sentada sobre minha barriga. Minhas mãos agarraram seus dois seios e começou a aperta-los. Ela iniciou uma dança sobre meu abdômen. Pude ver e sentir sua calcinha sobre meu corpo. Confesso que não saberia dizer qual sensação e visão foi melhor, ver Ana despida pra mim e contemplar a visão do seu íntimo, ou sentir a quão molhada ela estava. Minha vontade de chupa-la aumentava cada vez mais. Apertei seus seios com vontade. Puxei o bico e voltei a aperta-los enquanto nós encarávamos de maneira séria, porém sacana.
Ela sorriu de canto de boca, sem dizer nada, sentou-se sobre o meu rosto. Nunca havia pensado que minha primeira vez seria assim, naquele momento não conseguir pensar em nada, tudo que eu sentir era vontade de chupar até fazê-la gozar na minha boca. Dito e feito, só parei quando senti meus lábios lambuzados. E foi no sexo oral que fiz nela que escutei pela primeira vez seu gemido, o que me fez penetrar minha língua dentro dela. Ela estava em êxtase, rebolava como nunca enquanto gemia e se xingava. Segundo ela, ela era minha putinha. E é claro que eu amei ouvir aquilo. Me senti dona daquela mulher, me sentir satisfeita por dá prazer a ela de uma forma que pude sentir que estava dando. Só de ver seu semblante e o comportamento do seu corpo ao sentir minha língua dentro dela eu tinha certeza que estava dando prazer para aquela mulher maravilhosa.
Após ela se contorcer sobre mim, caiu sobre a o sofá. E eu me encaixei sobre seu corpo. Fiquei ali, beijando seu rosto de maneira singela. Ela sorria enquanto sentia meus beijos, ainda estava ofegante.
-Eu sabia que você fazia meu tipo - sussurrou e em seguida me encarou.
-Por que eu fazia seu tipo? -Perguntei ansiosa pela repostas.
-Você se esconde. Só que eu sei que de trás dessa menina retraída tem uma mulher capaz de fazer o que quiser inclusive me deixar assim. -Disse sorrindo.
-E o seu tipo é conquistar meninas que se escondem?
-Eu não te conquistei. Você me conquistou. -Falou.
-Nós nem nós conhecemos. -Falei um pouco sem graça, mas não deixava de ser verdade.
-Ela enfiou a mão entre meus fios de cabelo e a trouxe para perto do seu rosto, com firmeza. Nossos olhos ficaram frente a frente assim como nossas bocas.
-Eu quero te conhecer. Você também quer. Isso que aconteceu aqui não foi atoa. -Falou Ana que em seguida me beijou com intensidade. Em segundos ela estava me pegando com firmeza e força, me recordei ao vê-la com minha prima. Era assim que ela havia a pegado e agora estava me pegando. Ela me apalpava de maneira rude. Me encarava enquanto passava a mão eu meu corpo, as vezes fechei os olhos para sentir seu toque. Não precisou muito e lá estava ela me chupando enquanto me fitava. Fiz questão de encara-la e rebolar em sua boca. Logo, lá estava eu sentindo um prazer indescritível. Apalpei meus seios enquanto sentia sua língua dentro de mim. Depois disso ela me colocou de quatro e pediu para que eu empinasse, apesar da vergonha inicial que fiquei, quando senti seus seios tocarem meu bumbum perdi a vergonha na hora. Ela os colocou no meu íntimo que estava completamente melado. Depois começou a lamber de cima abaixo. Só parou quando gozei horrores em sua boca. Por fim ela me chupou em todas as partes do meu corpo. Gemi como nunca havia pensado que iria gemer. Aprendi a xingar como ela gostava, e confesso que amei. Xingar e ser xingada por ela. Ela me pegou pelo colo e me levou para o meu quarto. Lá ficamos trocando carícias até pegarmos no sono.


Autora: Bler (Dm)

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