Prazer em te rever 4

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Assim que abri os olhos, avistei Ana deitada sobre o meu corpo enquanto suas pernas estavam sobre as minhas. Me estiquei apenas para ver que horas eram e quanto tempo havíamos ficado ali e para meu espanto já era noite. Sei que ficamos horas e horas fazendo de tudo um pouco naquela cama, porém não achei que havíamos ficado tanto tempo ali. Como eu estava um pouco inquieta, logo ela acordou também, sorriu assim que me viu. Aquele sorriso me deixava caidinha, mesmo assim ainda fiz uma pose de durona, afinal, ela não poderia e nem deveria saber o quanto eu gostava dela. Então só tentei deixar bem claro que não havia passado de uma deliciosa transa e nada mais.
-Está acordada há muito tempo? -Quis saber enquanto me encarava.
-Acabei de acordar - falei bocejando em seguida.
Fiquei fitando-a por um tempo até que finalmente criei coragem para me levantar e arrumar para sair. Ela se deitou na cama e ficou me olhando enquanto me vestia, tentei ao máximo não olha-la. Quando estava completamente vestida ela se prontificou em me levar até a porta.
-E não vai vestir roupa? -Quis saber ao vê-la enrolada no lençol.
Ela apenas deu aquele sorriso de canto de boca que me deixava completamente hipnotizada e vestiu uma camisa longa de tecido finíssimo.
-Está melhor? -Quis saber.
-Maravilhosa. -Falei sorridente.
-Sempre achou isso ou só agora?
Depois de tal pergunta, engoli em seco. O que eu iria dizer para tentar disfarçar o meu desejo acumulado e nutrido por ela depois de tanto tempo?
-Que pergunta. -Respondi me virando e indo para fora do quarto, ela veio atrás de mim, claro.
Assim que chegamos na porta, ela ficou me olhando com aquele olhar penetrante que só ela tinha e eu me fiz de durona, me despedi com um beijo no rosto, me virei e fui embora.
No caminho de volta para casa, recebi uma mensagem de um número desconhecido em meu celular, assim que vi a foto, vi que conhecia só não me lembrei de onde. Com poucas trocas de mensagens, logo percebi que era a tal fã do estacionamento. Perguntei onde ela havia conseguido meu número já que não tinha passado para ela.
"Eu consigo tudo que eu quero. Sabia?" Me respondeu ela exatamente assim. O que me fez achar uma graça a autoconfiança que ela tinha. E então marcamos de sair, só que dessa vez em um lugar bem mais propício, ela mesma me convidou para irmos a um motel, o que me fez achar ela extremamente prática e era isso que eu queria, praticidade. Fiquei de encontra-la a noite já que tinha algumas coisas para fazer durante o dia.
Ao anoitecer, tratei de arrumar o quanto antes, não via a hora de está com outra mulher, pensei que isso me ajudaria a não me apegar tanto em quem não devia. E que mal tinha aproveitar uma noite ao lado de uma gata? Quando dei por mim, lembrei-me de Ana e do que havia acontecido mais cedo, imediatamente veio uma vontade de desistir de sair com outra pessoa, parecia não ter mais graça, apesar do sexo ter sido muito bom, não se compara com as faíscas causadas quando meu corpo toca ou é tocado por aquela mulher que me desestabiliza por completo.
"Não, eu vou" afirmei para mim mesma, indo direto para o banheiro.
Geralmente, gosto de tomar banho no escuro, apago as luzes e apenas sinto a água quente cair sobre meu corpo. Normalmente me banho no começo da tarde, quando ainda está claro, mas prestes a escurecer. Como de costume, entrei no banheiro, apaguei as luzes e fui fazer meu ritual. Senti a água caindo sobre meu rosto até escutar o arranhado da porta ao se abrir, ela ligou a luz, o que para mim era quase que sentir o sol na minha cara, coisa que eu não gostava nenhum pouco, porém assim que a vi parada me olhando, completamente nua e com seu sorriso safado de canto de boca deixando sua pintinha ainda mais sexy, minha surpresa por ela está ali desapareceu e me veio uma excitação fora do comum e claro um agradecimento por ela ter ligado a luz e eu ter o prazer de desfrutar daquela visão esplendorosa que era ver seus seios fartos e seu corpo desenhado bem na minha frente. Não precisámos falar absolutamente nada. Ela apenas recuou e apagou a luz, era como se tivesse ligado apenas para vê-la e aquilo era sim um combustível para mim. Ver seu corpo delicioso me excitava. Assim que tudo voltou a ficar escuro, pude apenas ouvi-la caminhando em minha direção até finalmente nossos corpos se encontrarem e colarem um ao outro. Meu corpo molhado logo molhou o dela que apesar de seco, estava suado. A puxei pela cintura para debaixo do chuveiro, depois apenas a puxei para mim enquanto segurava sua cintura a beijava com bastante intensidade, logo minhas mãos foram em direção a sua bunda, apertei as duas com força finalizando com tapas que a fizeram suspirar em meu ouvido.
Pedi para que ela não gritasse ou ousasse falar mais alto já que eu não estava sozinha em casa e ela sabia disso.
-Não se preocupe. Só me fode. -Disse sussurrando em meu ouvido e é claro que não me aguentei. Segurei aquela mulher com toda minha força a puxando pra mim. Coloquei uma de suas pernas envolta da minha cintura enquanto a outra apoiava no chão. Seus seios ficaram colados nos meus, nós olhávamos enquanto eu a penetrava com meus dedos. Ela iniciou com uns gemidos leves até se contorcer e cravar seus dentes nos meus ombros senti uma dor excitante que me fizeram penetra-la com mais agilidade.
Apesar da tentação que ela estava em gritar se contorceu e me mordia como se suas mordias fossem abafar o grito, porém fora inevitável, no êxtase o gemido alto saiu e a essa altura do campeonato eu só sei que amei, não me importei com nada nem ninguém, apenas com minha gata e o prazer que eu havia dado a ela e isso pra mim era tão excitante que gozamos juntas. Em seguida ficamos embaixo do chuveiro, nós beijando enquanto a água quente caia sobre nossos corpos. Ela mordiscava minha orelha e apalpava meu corpo enquanto eu descia beijando seu pescoço até fisgar seus seios. Apesar de tudo nela ser completamente perfeito aos meus olhos. Seus seios fartos me faziam delirar. Só de olha-los eu imaginava cada coisa, quando coloca cada um em minha boca sentia um calor enraizado no meu corpo emergir de imediato com uma vontade absurda de domina-la. Sentei-me no chão e logo depois a coloquei sobre mim. Comecei a sugar seus seios a ponto de deixa-los vermelhos. Ora ou outra ela segurava minha cabeça e falava alguma sacanagem pra mim. As veze-a subi beijando seu pescoço a fazendo perder os sentidos e então voltava para abocanha-los novamente. Minha língua adorava brincar com seus biquinhos e ela adorava senti-la, tanto que começou a rebolar encima de mim. Nossas virilhas se tocavam e nisso seus movimentos foram ficando mais acelerados e meu corpo fervendo ainda mais até que eu mesma enlouqueci, só consegui vê-la tampando minha boca, provavelmente a essa altura da noite, meus olhos estavam se revirando com seus movimentos já que não estava nem aí se eu estava gritando ou não. Ela parou seu rebolado maravilhoso e gostoso apenas quando nós duas gozamos, em seguida me deitei no chão e ela deitou sobre mim. Ficamos mais alguns minutos naquela posição sentindo a água cair sobre nossos corpos cansados. Nunca gastei tanta água em toda minha vida. Porém, nada que eu me arrependa, já que sem dúvida alguma foi o melhor banho da minha vida inteirinha.

E lembre-se sempre, experiências são sempre bem vindas, seja boa ou ruim.

Espero que tenha gostado, nós vemos em breve.

ManuJade ~ versão antiga! Onde histórias criam vida. Descubra agora