Assim que cheguei ao chão e consegui alcança-la, notei que Ana estava desacordada, o que me fez ficar desesperada e iniciar gritos de socorro enquanto tentava acorda-la .
-Se continuar gritando assim, minha cabeça vai explodir. -Disse e sem nem pensar duas vezes eu imediatamente a abracei.
-Estou bem - Falou na tentativa de me acalmar.
-Me desculpe. Por favor.
-Tudo bem meu amor. -Disse me abraçando. Ficamos assim por longos minutos até ela me despertar, já que me senti culpada o suficiente para poder ficar ali quantos minutos ela precisasse.
-É melhor irmos. Já está escurecendo. -Falou limpando minhas as lágrimas que caiam sem que nem eu mesma percebesse, estava mais atordoada do que ela.
Assim que se levantou, Ana sentiu algumas dores no corpo fazendo que eu me oferecesse em ajudar a apoia-la. Como ela não iria conseguir subir novamente pelo lugar que havia caído, decidimos dar a volta e tentar encontrar a trilha de onde estávamos.
-Bebe um pouco de água. –Ofereci minha garrafa.
-Pode beber tudo. -Falei já que ela aparentava está muito pior do que eu.
-Sabe o que eu acho? Você deveria procurar ajuda. Não sei se consigo ir no mesmo ritmo.
-É isso que estamos fazendo. Vamos procurar ajuda juntas.
-É melhor você ir sozinha. -Disse Ana parando de caminhar e aparentando cansaço.
-Quer descansar? Vamos descansar.
-Estou falando sério Jade. É melhor você ir procurar alguém enquanto fico aqui e quando achar volta para me buscar. -Disse ao se sentar em meio a terra.-Eu nunca te deixaria aqui sozinha. –Afirmei enquanto nós encarávamos.
-E por que não?
-Por que... Por que.
-Oras. Porque não quero.-Vem. -Falei sugerindo que ela pulasse em minhas costas.
-Vai conseguir me levar?
-Mas é claro.
Dito e feito. Ela se apoiou nas minhas costas, apesar do peso e um pouco de cansaço da minha parte, consegui caminhar por vários minutos com Ana, isso me deixou contente, eu gostava da ideia de poder cuidar dela.
-Está ficando escuro. Será que não vamos conseguir encontrar todo mundo? -Pergunto. Nisso finalmente conseguimos avistar fogueira e vozes.
-Graças a Deus- Falei e ela logo se prontificou em descer das minhas costas.
Olhamos para lá aliviadas, já que não seria nada seguro passar uma noite naquela mata que mal conhecíamos e mal sabíamos o que poderíamos encontrar ali.
-Você conseguiu. – Afirmou enquanto me olhava. Ficamos olhando uma para a outra em silêncio, as vezes encarávamos os lábios também, sem dizer uma palavra se quer.
-Onde você estava? -Gritou a namorada de Ana assim que nós viu. Todos se aproximaram da gente perguntando o que havia acontecido, exceto Elisa que me observava de longe.
-Meu amor. Onde estava? O que houve? -Dizia a namorada a abraçando e sendo o mais carinhosa possível.A noite prometia conversas ao redor da fogueira, e como todos estavam ali, também fui. Elisa deu o braço a torcer e veio falar comigo.
-Ficou com ela? –Perguntou sem mesmo dizer um singelo Oi.
-Isso é relevante?
-Eu só não quero que minta pra mim. –Insistiu. Não que eu não poderia falar a verdade. Mas tudo que eu queria era alguém pegando no meu pé.-Não ficamos. Quer dizer, talvez um beijo. – Contei e ela por sua vez, me encarou nitidamente decepcionada. Sem dizer mais nada apenas se virou e fora para sua barraca. Enquanto eu continuei no chão observando todos em suas respectivas rodas de conversa. Não demorou muito para voltar a minha barraca, já que aquele dia apesar de bom fora exaustivo.
Ao sentir leves cutucões em meu braço, imediatamente abri os olhos e me deparei com Ana deitada ao meu lado me olhando e tapando minha boca com sua mão.
-O que está fazendo aqui? -Sussurrei.
-Podemos conversar?
-Fala.
-Aqui não. Vem comigo? – Me pediu e dizer não a ela era uma das coisas mais difíceis que eu dificilmente conseguia fazer principalmente depois do que havia acontecido. Mesmo desconfiada e apreensiva após tudo o que houve entre nós. Aceitei. Saímos de onde estávamos, ela me levou para um lugar distante o suficiente para que ninguém pudesse nós ver. Lá havia uma barraca enorme, estávamos em um lugar onde tínhamos a visão do céu estrelado, uma das coisas mais lindas que eu poderia presenciar.
-Gostou?
-É lindo. Nunca vi tantas estrelas na minha vida. -Comentei.
-Senta aqui. -Disse me convidando para sentar em uma cadeira longa e larga. Nisso sentei ao seu lado e logo me encostei, ela entrou na barraca e pegou bebidas e petiscos.-Sei que não é nada romântico. Mas foi o melhor que consegui fazer. –Falou enquanto me olhava com os olhos brilhando e focados em mim. Escutar Ana falando aquilo me deixava com o coração nas mãos, ao mesmo tempo em que aquele simples gesto era a coisa mais fantástica pra mim, era a coisa mais louca, ela me confundia.
-Isso é tão lindo. –Comentei encantada me referindo ao céu e tentado ignorar o que ela havia acabado de me dizer.
-Não tão lindo quanto você. –Meu coração por pouco não pulou da boca. Em seguida senti seus dedos se entrelaçando aos meus.
-você não deveria fazer isso. Sua namorada está aqui. –Falei apreensiva, por mais que eu quisesse tanto quanto ela, eu não poderia. Aliás, ela não deveria e eu também não.-Não somos mais namoradas.
-O que?
-Então você é uma mulher solteira?
-Não. Não sou uma mulher solteira. Eu sou sua. -Disse se aproximando de mim. Pude sentir o quão cheirosa estava, o que me fez perder um pouco a linha. Nossos lábios ficaram rentes um ao outro.
-Sou apaixonada por você. Sou completamente sua. Só sua. -falou com os lábios encostados aos meus, nós beijamos ali. Minhas mãos deslizavam pelo seu braço enquanto nossos corpos se tocavam de maneira suave. Rapidamente senti um fervor tomar conta do meu corpo, assim que ela se insinuou para mim trazendo seu corpo para cima do meu, fora inevitável não segura-lá com firmeza, imediatamente ela se sentou no meu colo e rapidamente começou a me beijar e obviamente a beijei enquanto minhas mãos firmaram em sua cintura, sentir seu corpo no meu me deixava em êxtase, em poucos segundos suas roupas estavam no chão e meus lábios beijando e acariciando seu pescoço enquanto a segurava com firmeza, enfiei meus dedos entre os fios de cabelos iniciado na nuca e a puxei para trás, deixando seus seios rente ao meu rosto, enquanto devorava cada um deles, apertava suas cochas e ora ou outra fiz questão de dar algumas palmadas, ela me fazia perder a cabeça, e se não me pedisse para ir com calma, eu faria tudo que queria bem ali, sem se quer me lembrar que não estávamos tão distantes dos nosso colegas de trabalho. Apesar de pedir calma, Ana adorava sentir o que eu era capaz de proporcionar, vê-la suspirar e se contorcer no meu colo apenas por está chupando seus seios me deixava completamente excitada, eu amava vê-la assim, tanto que a segurei mais firme, fiz questão de não tirar sua calcinha, sentir seu sexo encharcado e sua boca pedindo por mim me deixaram tão molhada quanto ela.-Me come, eu sou sua. –Pedia quase sem fôlego.
Posicionei meus dedos e rapidamente introduzi em seu sexo molhado e sedento. Ela suspirou ao pé do meu ouvido, seus seios estavam friccionando nos meus, fiz questão de meter o mais rápido que pude, enquanto ela gemia me deixando ainda mais louca, rapidamente lá estava eu, comendo e dando vários tapas em sua bunda sem ao menos me lembrar onde estávamos, tampouco ela visto que seus gemidos estavam cada vez mais altos, sendo assim, me prontifiquei em tapar sua boca. Mudamos de posição, dessa vez ela sentou-se no meu colo, só que de costa pra mim e de frente para a maravilhosa paisagem no qual fomos contempladas. Enquanto a tocava, beijava seu pescoço e falava besteiras ao pé do seu ouvido até tudo esquentar novamente, o que antes estava calmo e leve, se transformou em ela rebolando e eu penetrando cada vez mais rápido e fundo, ela gemia e pulava em mim, ver seus seios balançando me fazia ficar louca de tesão, a puxei pelo cabelo e beijava sua boca com voracidade e rapidamente descia beijando seu pescoço e seios, tudo que eu queria era satisfaze-la a ponto de faze-la gozar em minha boca, dito e feito. Em um êxtase de prazer, Ana se contorceu ali mesmo, senti seu gozo escorrendo nos meus dedos, rapidamente coloquei em minha boca e a beijei, em seguida a coloquei na cadeira e chupei tudo que era meu por direito.
CONTO DO LIVRO "AMIGAS ATÉ ONTEM" que será disponiblizado em breve no blog BlerContos (blercontos.com.br)
Autora: Denise M (Bler)
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ManuJade ~ versão antiga!
RomanceQue tal conhecer as histórias de Manoela, mais conhecida como Manu e Jade? Elas são duas amigas que irão compartilhar suas histórias eróticas ou não com diferentes mulheres. O público algo é Mulheres lésbicas ou bi. São histórias lésbicas.