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-Amanda Scarlett-

Sr. Mendes me mandou por "correio" um vestido lindo azul, com um decote aberto na frente, não tão aberto assim. O vestido parava no meio das minhas coxas e era descente. Fiquei bastante surpresa com o exato número que eu vestia. Ele se duvidar sabe até qual é meu absorvente...

Me olhando no espelho, fiz minha maquiagem com uma sombra dourada que ressaltasse meus olhos, delineador preto, alguns corretivos nas olheiras,  batom não muito forte, e um blush rosinha.

Eu estava linda. Não tão linda como Angels da Victoria Secret's, mas eu estava linda do meu jeito.

Eu estava ansiosa e com medo ao mesmo tempo. Fico pensando se eu irei levar um tiro em minha cabeça se tiver alguém lá infiltrado ou morrer.

Não posso pensar nessas coisas. Se eu morrer, morri. Vou deixar Rainbow com algum adulto quando morrer.

Desvio de meus pensamentos sensatos sobre tal assunto e vou para a cozinha organizada que tenho tanto orgulho.

Rainbow está na casa de Harry e sua família. Eu consenti a permissão para ele fazer isso. Quero que ela se sinta amada e com uma família. Hoje ou amanhã que ela irá voltar, se não me engano.

Colocando meus saltos azuis combinando com meu vestido que ganhei de meu chefe, ele também havia enviado um par de brincos rosas em cristais. O rosa era muito fraco, por isso combinava perfeitamente com o contraste e a cor neutra do brinco.

Me sentindo maravilhosa, peguei um perfume de Letícia. Não que eu não tenha perfumes, eu tenho sim. Mas o da Letícia é realmente o melhor que já provei. Ela pega minhas coisas sempre, mas depois devolve.

É a vida.

Depois de me perfumar, joguei meu cabelo pro lado já que eu havia feito hidratação no mesmo, e peguei minha bolsa.

Na bolsa coloquei algo simples, como celular, batom reserva, perfume, lenço, spray e etc...

Me juntei ao meu carro, já que o prédio estava quase vazio hoje por ser sexta, e entrei no mesmo respirando fundo.

O ar do carro era gélido igual a um frigobar. As folhas secas de árvores caindo sobre o para-choque do carro fez eu me assustar. O vento frio assobiava como um passarinho ao amanhecer.

Dando a partida do carro, curti o momento gostoso de sair em uma festa que não seja em família.

Até hoje eu lembro das festas de família na escola quando era pequena, mães e pais brincando com seus filhos e eu ali sozinha, muitas das vezes chegando a chorar e ser consolada pela professora que ensinou nós a fazermos um bilhete para nossa mãe em homenagem.

Flashback on:

▪Narrador

A

manda finalmente acabara de pintar o último desenho sabendo que sua mãe não iria recebe-ló. Ela deixou seu pincel ainda molhado com a lavagem da tinta.

Amanda sempre adorava fazer desenhos e pintar cada um deles, ela dizia que dava cor as coisas, como se fosse alguém dando um colorido novo à vida.

- Acabaram, pessoal? - a professora Lis disse.

- Sim! - coral de crianças riram enquanto brincavam.

- Então vamos acabar de guardar os pincéis e colocar os desenhos para secar nas mesas.

A professora Lis tinha cabelos loiros e um corpo admirável. Já perdeu as vezes de quantas cantadas já recebeu de homens da sua idade.

Amanda olhou para seu papel admirando seu desenho. Era um coração enorme torto, e dentro desse coração havia uma família na qual ela acabou de desenhar e pintar com tinta. Em cima estava escrito: "Feliz dia da família!", mas Mandy estava triste por nunca conhecer sua família.

Cretino Irresistível |S.M| Onde histórias criam vida. Descubra agora