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-Amanda Scarlett-

Conversamos algum tempo e e eu conclui que ele era mesmo Lúcifer. Inconveniente, egoísta, e outros adjetivos. Se eu pudesse definiria ele em Shawn Mendes. Os dois são muito iguais.

- Então, você se formou em que? -ele abriu um sorriso ao me perguntar. E eu também sorri um pouco.

- Fiz faculdade de psicologia, advocacia e... - ele me interrompeu.

- Administração. - fico chocada com a boca aberta.

- C-como você sabe? - falei e meio gaga.

- Bom, eu acho que pra você ser secretária tem que ter faculdade de administração, não é mesmo? - ele diz e eu assinto.

- Me formei em contabilidade. Gosto de dimininstrar o dinheiro da empresa para fundos e outros. Gosto de números.

- Sei que gosta. -franzi o cenho. Como é que ele sabe de todas essas coisas sem mesmo me conhecer? - Digo, você parece ter paciência pra números. - ele realmente tinha uma boa lábia.

- Sim eu tenho. Só pra números, porque seres humanos eu não tenho. - olhei meu relógio de ponteiro no pulso. - Agora eu tenho que ir. Foi bom conversar com você, Sr... - falei na tentativa se ele me responder.

- Tom Ellis. É o meu nome. - le falou sorrindo.

- Até logo, Tom. - ele deu um sorriso fraco.

- Até. - ele me deu um abraço. Por mais que eu estivesse asustada, eu retribui. Me senti protegida, era como se eu tivesse... Tivesse alguém...

Me despedi do Tom, e fui andando pelo corredor.

Avistei uma área de bebês. Aquelas salas que tem algumas incubadoras, e você vê todos os bebês? Então era isso.

Por mais que seja clichê, ou cena do filme de A cinco passos de você, eu queria ter um filho. Eu já considero Rainbow como minha filha e nunca vou abandona - lá igual que fizeram comigo.

Olhei os bebês recém - nascidos daquelas salas e sorri. Eu queria ter um filho saído de mim, se é que vocês me entendem. Que eu tenha engravidado e dado a luz. Eu sempre sonhei com isso.

A enfermeira cuidava das crianças e meu sorriso não cabia no rosto. Eu sempre amei crianças, sempre. Eu amava cuidar de crianças quando eu tinha 14 anos no orfanato.

Flashback on:

- Agora, o que aconteceu com a Cinderella? Alguém pode me dizer? - perguntei divertida  para o monte de crianças que estavam em minha volta. Eu estava lendo o conto de Cinderella, minha princesa favorita da Disney.

- Ela voltou pra caluagem? - um menininho loiro perguntou.

- Sim! Isso mesmo! - estávamos na parte em que Cinderella correu para a carruagem, pois o feitiço estava se quebrando.

- Eeeeeeeeeeeeee! - crianças de 5 anos gritavam.

- Agora sem gritar, meus anjinhos! Vamos continuar a história, depois eu vou ler A Pequena Sereia, vocês querem?

- SIMMMMMMMM!!! - Eles gritaram e eu gargalhei.

- Tudo bem. Eu só vou ler dose vocês me dizerem qual é o nome da Pequena Sereia! - eles se agitaram.

- Ariel! Ariel! Ariel! - nesse dia eu estava mais feliz do que nunca. Pessoas me olhavam com rancor e ódio. Eu nunca entendi o porquê do ódio, sendo que nunca fiz nada pra ninguém.

Eles nunca comemoraram meu aniversário. Eles só comemoravam o aniversário da April. Uma menina loira e "agradável", ela ficava me criticando e soltava alguns desaforos que me machucavam.

Cretino Irresistível |S.M| Onde histórias criam vida. Descubra agora