Cretino Irresistível |S.M|

20%

-Amanda Scarlett-

Manhãs são calorosas como um abraço. Até que hoje estava fazendo frio. Aqui em New York, fica tão frio, mas nada comparado ao Canadá.

Eu estava vestindo um cardigan branco, com uma blusa de frio roxa e calças jeans. Eu iria trabalhar com o Sr. Mendes hoje em sua sala.

Eu espero que ele não tenha ficado estranho depois do que aconteceu ontem. Ele me disse algumas coisas que me fizeram repensar em algo.

Eu só queria dormir agora, nesse caralho. Mas não, eu tenho que ir trabalhar. O Sr. Mendes já havia melhorado da garganta. Não pense que ele enfiou uma pika na boca dele.

A caminho da empresa, eu dirigia meu carro. Eu não contei para vocês? Matriculei Rainbow numa escola. Ela já tinha 4 anos mesmo. E o pior é que ela se adaptou tão rápido...

Já tinha acabado de deixar minha criatura na escola. Faltava pouco para eu me tornar mãe dela. Sim, eu estava assinando os papéis para adotar ela.

O ar gélido fazia meu nariz arder, mas eu amava Nova York mesmo não sendo nativa daqui. Eu nasci em Los Angeles, por conta disso nunca tive oportunidade de conhecer Nova York. Mas graças aos meus 18 anos, pude sair daquele inferno que chamava de lar, e sair para conhecer muitos lugares.

Aquilo nunca vai ser meu lar nem na puta que pariu. Meu cú, que falarem que aquele foi o meu lar.

Antes passei numa cafetería, já que meu chefe mandou eu ir comprar café pra ele.

Cheguei a empresa e todos me olharam com cara maliciosa, e me dando Parabéns.

Eu já tinha entendido. Por causa daquele pedido de casamento.

Bati uma vez na porta da sala de meu chefe, porque não queria pegar ele ali transando com outra famosa modelo.

Ouvi um "entra", e abri a porta tendo uma bela visão de meu chefe sentado em sua mesa, com uma camisa branca social, arregaçada até os cotovelos e cabelos bagunçados.

- Bom dia, Sr. Mendes. - entrei e busquei o pedido de meu chefe na sacola.

- Bom dia, Srta. Scarlett. - ele me olhou e voltou a mexer no computador.

- Seu capuccino e croissant. - entreguei a ele.

- Obrigado. - falou seco e me direcionei para a minha mesa.

- Não há de quê.

Peguei meu notebook e comecei a trabalhar nas planilhas.

Notei que meu chefe estava com a pontinha do nariz vermelha.

É errado achar isso fofinho?

Ele estava espirrando algumas vezes, então procurei na minha bolsa remédios para alergia, como sempre guardava.

- Toma. Isso vai fazer o senhor se sentir melhor. - entreguei para ele o remédio e ele pegou hesitante.

- Obrigado.

[...]

Ficamos um tempo ali até dá o horário de almoço. Eu já estava cansada de tanto digitar, essa porra nunca acabava.