O Jogo da Morte.

1 - O Jogo da Morte.

Em uma breve caçada, alienígenas já capturaram quase todos os membros do grupo - restando apenas um. Eles eram comandados por Roberto Nunes, um líder impiedoso e voraz. Os aliens faziam um serviço rápido e limpo, sequestrando suas vítimas sem deixar pistas. O grupo Yahoo foi escolhido por motivos de prevenção, visto que estes representavam uma ameaça global. Suas ideias revolucionárias estavam indo longe demais e uma nova ordem mundial poderia comprometer as relações Aliens-Nasa, gerando uma tensão universal. Roberto decidiu que todos os membros do movimento tinham de ser detidos. E isso aconteceu, tendo fim no dia 21 de Agosto de 2018.

Neste dia, os extraterrestres invadiram a fazenda de Chico, o último membro a ser capturado. Chico estava terminando de fazer seus brigadeiros e os venderia naquela noite... Não! naquela noite não!! Eis que pula a janela um alienígena baixinho, com uma pistola de raios na mão e um sorriso malicioso.

— Paradinho aí, coisa feia. — Disse o alien abusado, atirando nos brigadeiros em cima da mesa, transformando-os em pó.

Chico não reagiu, pois achou que seus verdadeiros parentes haviam voltado para buscá-lo, e então o alien o atingiu. Acordou já dentro da nave e foi jogado em uma saleta com outras 9 pessoas.

— Bem vindo a cadeia, cowboy. — Disse Jack, cumprimentando o recém chegado.

— O que está acontecendo? — Responde Chico com uma voz fina e engraçada.

— Aparentemente a gente se deu mal, parceiro. Se me permite dar minha singela teoria, acredito ser coisa do Papai Noel. Eu estava em vias de capturá-lo. — Falou Jack com meia brincadeira meia seriedade.

— Aha ha ha ha! Gastou, mané. — Ria descontroladamente Foreman.

— Mas falando na moral mesmo, ouvi aquele alien besta que prendeu a gente aqui falando algo. Claro que não entendo a língua dele mas deu para entender duas palavras que soavam bastante diferente das outras, imagino que eram números, meu palpite é que estão querendo nos fazer de escravos na área 51.

—Área 51 é maçom, cara. Eles acham que podem fazer qualquer coisa e fica por isso mesmo.

— Exatamente, Foreman. — Os dois se olharam em concordância.

— Já disse que isso não faz sentido. Por que nós? Somos tão, sei lá... — Tracy se manifesta.

— Nerds! — Jack completa a frase aos risos.

O restante do pessoal na saleta estava menos solto, pareciam receosos. Misa surgiu do fundo e tentou acalmar Chico, oferecendo um abraço e um pedaço de sashimi.

Depois de um tempo de conversas, a nave foi estacionada. Um alien abriu a porta, falou algo em marciano e a galera deduziu que estava na hora de sair.

Saindo da nave, foram levados para o meio de uma floresta, em uma área de mata aberta. Colocados cada um em cima de plataformas. Puderam notar que havia outras pessoas no local. Vinte e duas, para ser exato. No meio de todas as 22 plataformas estava Roberto, com um terno azul caríssimo, uma garrafa de cerveja na mão direita e um microfone na esquerda.

— Bem vindos aos jogos da morte!!! — Geral se lamenta de não ter ido ao banheiro antes.

—Vocês foram selecionados para esse jogo de sobrevivência e somente 1 sairá vivo daqui. Matem ou morram. Ao final de 3 dias, caso restem mais de uma pessoa viva, não só ela será morta, como toda sua família e amigos, animais e pajés, vizinhos irritantes e vacas sagradas. Então, nem pensem em tentar fugir ou lutar contra o sistema. Quando eu sair, começará a tocar uma contagem regressiva de 20 segundos. Ao fim da contagem, estarão livres para correr para a floresta ou para a plataforma central, onde encontrarão armas e recursos. Fui, bom jogo para vocês! — Finalizou Betão, sendo sugado pela nave, que, em um brilho luminoso, desapareceu no ar.