O Mundo Subaquático é um lugar fascinante e hostil. Último refúgio da humanidade, ele é ocupado por criaturas híbridas cujos corpos evoluíram para resistir e sobreviver ao ambiente. Nele existem algumas importantes regras de segurança, sendo a mais...
Mais um capítulo e eu apanhando para escrever algo curto, Çokorroh!
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O coração de Bakugou continua a pulsar freneticamente no peito, como um tambor e a adrenalina o fazia correr o máximo que suas nadadeira permitiam, ainda que a surpresa o fizesse se sentir entorpecido demais para tomar alguma ação que não fosse se permitir correr para longe o mais depressa possível.
Uma última olhada para trás, no entanto, e ele foi capaz de ver a silhueta do tubarão que o salvara ir de encontro ao grupo, aparentemente tentando impedi-los de avançar. Seus sentidos entorpecidoa e confusos não sabiam como processar toda a situação.
Continuou nadando até alcançar o recife que lhe era familiar. A mente trabalhava em frenesi e o corpo tremulava como se fosse feito de papel.
— Pelo visto é muita coisa pro nosso peixinho, não?! — Toga tripudiou, rindo como uma gralha ao vê-lo retornar.
— Cala a boca, baiacu! — Mina aproximou-se do amigo, empurrando a loira no processo — Baku, você está legal?
Os olhos de Katsuki ainda tentavam focar o grupo de tubarões ao longe, observando-os se afastarem. Estava atordoado por ter sido salvo por um tubarão, sem conseguir compreender o porquê dele ter feito isso.
— Baku...? — Mina insistiu até que ele a encarasse de maneira hesitante.
— Ele... Eu...
Toga continuou a implicar, rindo atrás dos dois.
— Pelo visto ele deixou mais do que a coragem lá, não foi a Peixinho?
Nesse momento a atenção de Bakugou foi finalmente capturada pela garota, e ele sentiu automaticamente sua raiva borbulhar.
— Que tal você ir lá e mostrar como se faz já que é tão corajosa? — desafiou com os dentes fortemente cerrados.
— Eu adoraria, mas não me arrisco por pouco. — arrastou a fala, nadando ao redor de Bakugou.
— Chega, Toga — Shigaraki pronunciou-se, seus olhos rubros e tediosos vagando para Bakugou — Você cumpriu a sua parte, foi até lá como prometeu e arriscou o seu pescoço. Sei reconhecer quando perco — aproximou-se entregando a sacola com as moedas — Porém, não foi o suficiente para provar ser o mais corajoso já que saiu correndo como um bebê assustado. Então, se quiser realmente provar a sua coragem, me traga o cordão de um tubarão, aqueles que eles ganham quando fazem a transição para a vida adulta e levam no pescoço, sei que já deve ter visto. Só assim eu vou aceitar que é de fato o mais rápido do recife.
A mente e emoções ainda afloradas pela breve corrida quiseram bloquear sua ânsia por aventuras, trazendo a ele um pouco de raciocinalidade, mas foram insuficientes. Não demorou para ele reassumir a postura de sempre, sorrindo para afastar o medo e garantir sua imagem.
Parecia uma loucura aceitar uma proposta daquelas, mas era um desafio e Bakugou não enjeita nenhum desafio.
— Melhor preparar o bolso, porque esse presente vai ser caro.