9 - Castigo

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Com o plot pensado fica mais fácil de definir o que vai em cada capítulo, então eles chegam mais rápido.

Com o plot pensado fica mais fácil de definir o que vai em cada capítulo, então eles chegam mais rápido

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A vontade que Katsuki tinha de destruir o desgraçado delator que havia contado a sua mãe sobre sua visita ao cemitério de navios era mais de nove mil.

Sério? Alguém havia se dado ao trabalho de sair da porra do próprio lugar para o dedurar, a troco do quê? Será que era tão desocupado assim ou infeliz a ponto de gastar seu precioso tempo indo até sua mãe para ferrar com sua vida?

Não importava mais, afinal faltavam apenas alguns dias para o seu rito de passagem. Dali em diante seria considerado um Tritão adulto e não mais teria que acatar as ordens da velha estressada.

A única coisa que o chateava naquele momento era saber que Eijiro estava esperando por si, sozinho naquele maldito lugar tedioso, provavelmente achando que ele o detestava quando esse não era, nem nunca seria o caso, simplesmente porque era impossível odiá-lo.

Até mesmo sua raiva havia passado minutos depois que chegou em casa e esfriou devidamente a cabeça. Ele não detestava o tubarão, pelo contrário.

Como não amar aquele sorriso festivo ou a maneira estúpida dele flertar, sempre com investidas bobas e fofas? Ou o jeito barulhento com o qual ele bate os dentes afiados uns contra os outros, ou mesmo os músculos trabalhados do seu tórax, ou os bíceps avantajados...

Ok, talvez tivesse desenvolvido uma fodida queda por ele. Na verdade um precipício. Um abismo. Foda-se, como podia não se interessar quando ele era tão perfeito?

Talvez estivesse louco por considerar fazer par com um tubarão, não só de uma espécie diferente, como um predador em potencial.

Todavia, por mais perigoso que fosse, a presença de Eijiro era também excitante. E por mil demônios, ele estava perdendo a compostura.

Só de pensar que poderia estar com ele ao invés de aturar a mãe escandalosa e briguenta, seu mal humor aumentava até a estratosfera. Nem mesmo seus amigos podiam visitá-lo. Estava preso, condenado a passar as horas aturando a presença esquizofrênica da mãe enquanto enfrentava a culpa que sentia por fazer Eijiro esperar.

Só de imaginá-lo naquele lugar, totalmente solitário, seu coração se quebrava. Quase conseguia vê-lo sentado na cesta da gávea ou no convés, esperando obedientemente, os olhos baixos e trintes.

Inferno!

Cogitou até mesmo fugir e mandar um grande foda-se para o castigo, mas isso apenas atrasaria sua cerimônia de maturidade e o deixaria ainda mais tempo preso naquele mausoléu.

Cedeu, tentando ignorar todas as imagens mentais.

Precisaria apenas ter paciência e esperar, torcendo para que Eijiro não desistisse de suas tardes juntos, e, por Poseidon, se ele deixasse de querer sua companhia por causa do fofoqueiro maldito, Katsuki faria questão de arrancar cada escama do infeliz com uma navalha cega.

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Tudo um mal entendido...

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