2 - Emboscada

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A minha intenção era conseguir fazer uma drabble ( uma história cujos capítulos tem 100 palavras contadinhas), mas eu sou péssima nisso então vou me ater a fazer capítulos com menos de 1k. Assim posso lançar rápido e treinar ao mesmo tempo.

Não deveria ser tão difícil, certo? Bastava entrar no território deles, nadar e sair de lá antes que algo acontecesse

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Não deveria ser tão difícil, certo? Bastava entrar no território deles, nadar e sair de lá antes que algo acontecesse. Nada demais, jogo rápido e dinheiro fácil.

Infelizmente não foi exatamente como esperado.

Os amigos tentaram dissuadi-lo de todas as maneiras imagináveis, e Katsuki até mesmo lhes daria ouvidos se não estivesse tão obstinado a provar sua coragem. Shigaraki e seu bando estava observando de longe, com aqueles malditos olhares de mofa, praticamente gritando a ele que duvidavam de sua capacidade, que por sua honra ele tinha que se provar.

- Bakugou, isso é idiotice, quase suicídio, todo mundo sabe que não podemos entrar naquele lugar! Não faça isso, por favor.

Nem mesmo todos os argumentos do mundo ou o próprio Poseidon seria capaz de demovê-lo de sua certeza. Ele iria até o fim e provaria ao bando de moreias estúpidas que nada lhe punha medo, nem mesmo os malditos tubarões.

Infelizmente para atrapalhar sua vida a temperatura da água naquela área era mais fria o que sem dúvida atrapalharia um pouco sua locomoção, não que se importasse, afinal já se mostrara flexível o suficiente para escapar de situações mais bizarras.

Seguiu adiante, nadando rumo ao território mais perigoso de todo o reino subaquático. Sua cauda e barbatanas de um incrível laranja vivo pareceu ainda mais chamativo na escuridão daquela área, quase um chamariz perfeito para um predador e por um segundo Katsuki quase desistiu da louca empreitada, tendo que buscar em si muita coragem interior para poder seguir adiante.

Moveu-se agilmente pelo perímetro, alcançando a entrada em poucos minutos.

Havia um portal redondo que demarcava a área, feito de mármore pelas habilidosas mãos de um humano séculos antes do local ficar submerso após a segunda era do gelo.

Era silencioso como uma tumba, além de escuro como uma. Somente o som da água movendo-se ao redor de Katsuki era perceptível, ondulando ao redor e sendo captada por sua potente audição. Ele bem sabia que tubarões não são criaturas de criar alarde, pelo contrário, caçam no mais absoluto silêncio e era justamente isso que o apavorava, pois podia jurar que centenas de olhos espreitavam da escuridão.

Estava pronto para dar meia volta e ir embora quando sentiu o perigo se aproximando, ágil como jamais seria.

Em questão de segundos a inconfundível silhueta de um tubarão surgiu no horizonte, tão veloz e assustadora que o Katsuki sequer teve tempo de pensar quando ele se aproximou perto o suficiente para que seus corpos trombassem.

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Cuidado que ele vai te comer, Katsuki!
Mas talvez não seja tão ruim no final

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