Arlo Narrando
- Ali, tia Sandra! Eu escutei, vocês também! Meu irmão para lá! Vamos logo tia, eu preciso encontrar ele... ele é uma das únicas pessoas no mundo que eu tenho, por favor... - Eu tentava puxar tia Sandra mas ela me olhava sem expressão.
Sandra - E-Eu... eu não sei, Arlo... eu não estou com um bom pressentimento, se eu pudesse localiza-lo eu já teria feito isso, mas é como se Caleb não estivesse aqui...
Eu simplesmente não entendia, acabamos de ouvir Caleb, mas tia Sandra se recusava à seguir sua voz pedindo socorro.
Quando eu ia implorar para irmos de novo antes de ir sozinho ouço de novo Caleb, só que cada vez mais perto, e ele não estava pedindo socorro dessa vez, mas por incrível que pareça, outra voz também gritava pedindo socorro, e era idêntica à dele.
Xxx - Corram!!! Vamos logo!!! - Sandra se alarma e diz dessa vez:
Sandra - É ele.
Segundos depois Caleb aparece em nossa frente com uma expressão extremamente cansada e apavorada e todo sujo de terra.
Caleb - Precisamos sair daqui!!! Eles estão vindo!!! - depois de alguns segundos escutamos passos rápidos como se fosse uma corrida vinda na mesma direção que Caleb veio. - E-eu m-matei Oscar.
É ruim se sentir feliz pela morte de alguém?
Caleb estava com feridas nas mãos, mas que depois de algum tempo iria se regenerar, mas suas feridas não eram somente a unica coisa ruim, ele havia caçado antes de vir, mas estava sem forças, ele lutou bastante.
Caleb - Oscar me prendeu em um porão com isolamento de som e paredes de ferro, eu consegui prender ele e quebrar a parede, depois de mata-lo eu tive que sair daquele monte de terra, mas o que eu não imaginava era que tinham guardas do lado de fora, então eu corri o mais rápido que pude, mas eles devem estar chegando, eles provavelmente devem ter descoberto que aconteceu alguma coisa com Oscar porque ele não me deixaria escapar. ‐ Caleb falava tudo rápido demais.
Sandra - Podem ir vocês dois, eu fico aqui cuidando deles. - eu não teria que me preocupar quanto à isso, Sandra e seu exército conseguiriam facilmente acabar com eles.
- Vamos, irmão. - dou um tapa fraco em suas costas, seus ferimentos da mão estavam quase curados, mas ele ainda estava fraco, não corria tão rápido.
Depois de algum tempo correndo numa velocidade razoável, viro para trás e vejo Sandra vindo como se mais estivesse acontecido, com a cara mais plena do mundo e seu exército logo atrás, Liam está lá no meio também.
Sandra - Porque estão aqui ainda?! Achei que já estivessem no meio do caminho.
- Caleb está fraco, não consegue correr muito - explico.
Sandra - Vamos de uma vez então. - ela diz algumas palavras e em instantes percebo que já estou em Orlando, isso mesmo! Eu estou de volta para casa!!!
Sinto uma felicidade enorme ao saber que tudo deu certo. Mal posso esperar para chegar em casa, olho em volta e procuro com o olhar Sandra e Caleb, eles me olham assentindo de leve com um sorriso e sem esperar por mais tempo, começo a correr em direção à pessoa que me fez querer "viver" de novo. Eu estava me aproximando cada vez mais e já sentia seu cheiro. Chego em frente a casa e entro diretamente oara o quarto para encontrar Anne sozinha dormindo em sua cama, com os olhos vermelhos e inchados indicando que tinha chorado fazia pouco tempo. Sinto lagrimas escorrerem pelo meu rosto e dou um sorriso aliviado.
Me abaixo e dou um selinho em seus lábios e sinto ela remexer, provavelmente por meus lábios serem frios, chego minha boca perto de seu ouvido e sussurrro.
- Acorda, Bela Adormecida, o beijo eu já dei...
Ela abre os olhos e me olha com tanto amor e alegria que dou um riso em meio ao meu choro, sou pego de surpresa quando ela envolve meu pescoço com seus braços e começa a chorar também.
Envolvo sua cintura e deito da cama com ela a apertando forte com meu rosto enfiado em seu pescoço, dou um suspiro longo e as lágrimas voltam a cair com mais intesidade. Depois de um tempo chorando ela sussurra:
Anne - Eu senti tanto medo de te perder...
- Eu também, mo. - disse para provoca-la e por incrível que pareça ela riu!
Anne - Eu estou tão feliz que nem esse apelido ridículo vai me irritar.
- Nem se eu mexer no seu cabelo?... - se eu soubesse que sumir à faria menos nervosa faria isso mais vezes (mentira).
Anne - Já está todo destruído mesmo, não ligo. - abro a boca em descrença e ela gargalha. - Mentira, se você mexer eu quebro a sua mão.
Sorri satisfeito, pelo menos não havia nada de errado. Levo a mão até seu cabelo e toco um cacho devagar.
Anne - Arlo! - Diz num tom de advertência.
- Ai, está bom. - Reviro os olhos rindo atoa. - Eu te amo, muito!
Anne - Eu também te amo demais, Arlo, não de esqueça disso...
- Pode deixar...
Ela finalmente levanta o rosto para me encarar, já que esse tempo todo seu rosto estava enterrado no meu peito e se assusta ao ver meu estado.
Anne - Meu Deus!!! Olha para você!!! Vamos cuidar disso agora. - se levanta imediatamente e busca a caixinha de primeiros socorros, será que ela esqueceu que eu sou um vampiro e que dentre de alguns minutos eu estaria bem de novo? Mas não falaria nada, vou me aproveitar para tê-la perto de mim. Ela de senta na minha frente - Está bem, agora... espera... você é um vampiro! Seu aproveitador barato!
Ia se levantar quando a puxo para meu colo e a beijo apaixonadamente, escuto a porta do quarto abrir e logo após um cheiro conhecido até pouco tempo para mim.
Pedro - Ahm... é... desculpe, eu... daqui a pouco eu volto. - fecha a porta do quarto e desce rapidamente as escadas, eu e Anne nos encaramos e caímos na gargalhada, voltando a nos beijar.
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Fui "rápida" dessa vez, viu?! Amo vcs.
Bjs, Anne
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Meu Vizinho é um Vampiro (REVISÃO)
WampiryDurante uma de suas inúmeras viagens, na sua nova escola, Anne Matwens conhece um garoto bastante estranho, que não se socializa com ninguém, mas não é como se isso fosse algo importante, então resolve ser sua amiga. Mas quem disse que ela será apen...