Capítulo 31

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Arlo havia trocado de blusa e já tínhamos voltado para a festa, ela estava realmente mais cheia, não parava de chegar gente!

Arlo ainda estava envergonhado pelo que aconteceu, ele ainda não havia olhado em meus olhos quando conversávamos, o que era o que ele sempre fez, quando ele olhava por mais de cinco rapidamente desviava. Eu estava me divertindo com seu jeito tímido e envergonhado, a última vez que o tinha visto assim foi quando nos conhecemos, e mesmo assim ele não estava envergonhado pelo mesmo motivo de agora

Fui pegar um copo de refrigerante e vejo meus pais chegarem com sorrisos no rosto, saio correndo em direção à eles deixando Arlo estava do meu lado para trás, dou um abraço em um de cada vez, estava com saudades.

James - Olha só como você cresceu! Você está linda, Anne! - reviro os olhos em sinal de divertimento.

- Pai, você só me viu à três meses atrás.

Arlo - E talvez seja impossível você crescer mais que isso. - Arlo diz chegando por trás de mim e dou uma cotovelada nele, escutando sua risada, vou até minha mãe e abraço sua cintura. Ele olha para frente e finalmente se dá conta de quem está à sua frente, arregalando os olhos e olhando com certo medo em direção ao meu pai, comprimi os lábios para não rir. - Hum... é... oi Sr. Matwens.

Meu pai o olha surpreso.

James - Sr. Matwens? Desde quando sou Sr. Matwens para você? Achei que já tivéssemos passado dessa fase, rapaz. - diz divertido.

- É, Arlo. Achei que vocês já tivessem passado dessa fase... - digo debochada. Ele me fuzila com o olhar. - Mãe, vamos lá cumprimentar a vovó, eu vou com você, vamos deixar eles  conversando.

Cassandra - Okay, mas se você ne deixar sozinha com ela falando sem parar você vai ver. - diz se afastando do meu pai e namorado com um tom ameaçador, engulo seco porque era exatamente isso que eu iria fazer. Dou um sorriso amarelo e assinto. - Cínica.

Dou uma gargalhada alta e seguimos caminho até onde minha avó estava sentada.

Mariela - Cassandra! Que saudades de você, quanto tempo não a vejo...

Acho que vou desobedecer minha mãe.

Enquanto minha mãe abraça minha avó, saio de fininho para pegar meu refrigerante, no caminho Arlo vem até mim raivoso.

Arlo - Vem comigo... - dou risada e o sigo até atrás da casa, onde a movimentação era pouca, ele me leva até um muro um pouco afastado e empurra minha cintura na parede com certa força, mas não o suficiente para me machucar. - Você tem noção do quão sem graça eu fiquei lá?!?! - arfo e dou uma risada.

- Não, mas como foi a conversa? - digo num tom calmo e debochado, ainda sentindo suas mãos firmes em minha cintura. Ele ia abrir a boca para reclamar e colo nossos lábios rapidamente, fazendo seus dedos apertarem minha cintura enquanto abraço seu pescoço, dou um longo beijo de tirar o fôlego e me afasto. - Você fala demais, vamos lá que eu vou pegar meu refrigerante.

Saio de seus braços arrumando minha roupa e começo a caminhar como se nada tivesse acontecido. Segundos depois sinto a presença de um Arlo calado e tenso do meu lado e dou um riso abafado.

Arlo - Odeio quando você faz isso... - diz baixo entrelaçando nossas mãos.

- Uhum. - digo simplesmente e escuto ele bufar, abro um sorriso e vou em direção a cozinha pegar meu refrigerante... de novo. Já na cozinha, escuto alguém me chamar, suspiro alto encarando a garrafa de refrigerante no freezer aberto, visto que uma pessoa pegava uma lata de cerveja.

Era tia Karen, cumprimentei ela no início da festa, e ela como sempre quis saber de Josh.

Karen - Sua mãe está louca atrás de você, ela quer que você vá até ela "Agora!" - diz imitando o tom exaltado da minha mãe, dou uma risada, mas por dentro eu estava me cagando de medo.

- Okay, tia, obrigada por avisar.

Aperto a mão de Arlo e sigo até minha mãe, vendo seu olhar matador em mim, meu pai estava do lado, lanço um olhar para ele do tipo "Me salva" e ele ri, puxando minha mãe pela cintura para outra direção, inventando algo para distraí-la.

Arlo - Se safou dessa vez, eu queria ver você se ferrando igual você fez comigo, ridícula.

- "Beijin no ombro, só para as recalcadas..." - começo a cantar a música em direção à cozinha para finalmente pegar meu refrigerante.

E ouço outra pessoa me chamando.

- Oh vas te faire foutre!!! Putain - xingo russo alto o suficiente, fazendo a pessoa se assustar, viro e vejo um dos meus milhares de primos, Jonathan. - O que é!?

Jonathan - Acho que vão cantar parabéns agora, provavelmente todo mundo chegou. - faço uma cara de "Idaí?" - Estão reunindo todos e pediram para chamar quem está faltando.

- Okay, eu vou.

Saio da cozinha e vou para onde as pessoas estão concentradas, para receber a notícia de que ainda faltava gente.

Fui chamada atoa.

Massageio minhas têmporas e me viro para voltar a cozinha, dando de cara com Arlo segurando um copo com refrigerante e um sorriso adorável. Sorrio de volta apaixonada.

- Obrigada... - digo lhe dando um selinho.

Arlo - De nada... - me abraça pelos ombros beijando minha testa.

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Passando para avisar que...

Estamos em reta final


Bjs, Anne!

Meu Vizinho é um Vampiro (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora