- Mata, Arlo! Mata!!! - eu estava em cima da cama pulando que nem uma cabrita enquanto Arlo tinha um chinelo na mão.
Arlo - Calma, Amor!!! - ele dizia nervoso.
Lucca - A mamãe é medrosa!!! - Lucca gargalhava com vontade na porta do quarto enquanto apontava para mim, eu sentia vontade de expulsa-lo do quarto por rir de mim, quanto mais eu gritava ele ria.
O que eu fiz para merecer um filho assim?
- Arlo ela vai voar, ela vai voar!!!
Arlo - Calma! É só uma barata. - ele se vira para mim debochado. - Você é uma vampira e tem medo de baratas? - sussurra.
- Ali!!! - aviso e ele se vira para trás a tempo de ver a barata voando em sua direção, arregala os olhos e começa a mexer os braços desesperado largando o chinelo de qualquer maneira no chão.
Lucca ri mais ainda colocando a mão na barriga, ele estava rindo da gente fazia um tempão.
Lucca - Agora o papai também é medroso!!! - grita e começa a rir debochado.
A barata parece ouvi-lo e se vira para voar agora em direção a ele, que arregala os olhos e para de rir saindo correndo o mais rápido que pode e chorando.
Lucca - MAMÃE!!! PAPAI!!! - ouço seu grito e logo depois um grito desesperado.
- Meu Deus, Lucca!!! Eu estou indo!!! - grito e Arlo me segue logo depois atrás de mim.
Bem vindo(a) a minha casa!
~~~~~~~
Eu não fazia a menor idéia de como aquela barata tinha aparecido no nosso quarto. Ela era enorme e para completar, como você pôde perceber, é voadora! Era uma vergonha dois vampiros terem medo de uma barata, mas... ELA ERA VOADORA!!!
Lucca tinha 5 anos e era super elétrico, debochado e incrivelmente fofo. Era a cópia de Arlo com seus olhos cinzas e cabelos castanhos, que era uma das únicas coisas que tinha puxado de mim, mas eram lisos, penteados sempre em um topete, como ele dizia: "Quero o meu cabelo igual ao do papai!". Branquinho como neve, lábios rosados e carnudos e um nariz "de coxinha" como meus pais costumam dizer.
Lucca tinha nascido humano, assim como todo filho de vampiro, era sua escolha se transformar ou não depois de mais velho, sendo assim ele comia comida de verdade, ele não sabia que éramos vampiros pois Arlo e eu tínhamos medo de ele sair por aí espalhando para seus coleguinhas e professores dizendo: "Meus pais são vampiros, sabia?". Nas refeições eu e Arlo apenas fingiamos comer e bebiamos um certo suco de morango.
Lucca - Papai!!! Eu vou vomitar!!! - a voz infantil do meu filho ressoava na sala em alto e bom som.
- Amor, ele vai vomitar. - aviso ao meu marido que como o pai responsável que era, estava colocando nosso filho de cabeça para baixo e o segurando pelas pernas.
Lucca - MAMÃE!
- Larga ele no chão, Arlo! Ele acabou de comer!
Arlo - Ai, nossa, está bom, mulher brava. - diz largando Lucca no sofá.
Lucca - Mamãe, eu amo você, sabia? - se ajeita do meu lado e diz segurando meu rosto entre as mãos gordinhas e me dando um beijo na ponta do nariz, sorrindo lindamente.
Sorrio abobalhada e lhe abraço, eu amo muito o meu filho.
- Eu também te amo muito, meu amor!
Arlo - Hey! Pensei que eu fosse seu amor! - diz brincando afastando minhas pernas e se deitando entre elas, abraçando minha cintura e me dando um selinho.
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Meu Vizinho é um Vampiro (REVISÃO)
VampirosDurante uma de suas inúmeras viagens, na sua nova escola, Anne Matwens conhece um garoto bastante estranho, que não se socializa com ninguém, mas não é como se isso fosse algo importante, então resolve ser sua amiga. Mas quem disse que ela será apen...