Princesa Do Complexo [CONCLUÍDO]

Cap. 25 | Longe De Tudo Aquilo

Maria Eduarda

Duas semanas aqui dentro do alemão e eu me sinto muito em casa, fiz amigos legais e não fico mais presa, saiu e entro de casa e da comunidade quando quero.

Meu pai sugeriu que eu fosse morar fora daqui, nao só pela gravidez mas também porque ele quer que eu tenha uma vida diferente e tranquila.

Lidar com a ideia de que o pai do meu filho está morto é um pouco incomoda, fico imaginando quando ele perguntar pelo pai, o que vou falar?

Mas de qualquer forma isso vai demorar um pouco e eu não tenho que me preocupar.

Minha mãe já está ciente que estou com meu pai, eles até conversaram seriamente sobre eu sair daqui, e claro que minha mãe concordou, apesar que cai entre nós, se ela não tivesse concordado daria no mesmo.

Hoje mesmo irei me mudar para o apartamento, até que meu filho venha para os meus braços meu pai irá me ajudar com tudo, depois disso eu mesma começarei a trabalhar e ter minha vidinha independente.

- está pronta querida? - pergunta minha mãe encostada na porta do quarto onde eu estou.

- sim... - sorriu. - ãm mãe. - a chamo e ela me olha. - será que um dia, Eloá me perdoará por tudo isso? - pergunto.

- mas querida você não tem culpa, quem está nessa vida que seu pai e Leonardo levam, é esse o destino.. Ela não tem o que te perdoar, ela só está mal, Leonardo era tudo que ela tinha. - diz minha mãe, calma. - vem, estão todos te esperando lá fora. - chama ela e eu sorriu.

Saiu com uma única mochila, dentro dela apenas pertences, já que tudo que tenho foi recentemente comprado.

Do lado de fora amigos, família e conhecidos, pessoas que me trataram muito bem, e eu levaria pra vida toda, talvez tudo isso venha a cair por terra uma hora ou outra, mas eu quero aproveitar tudo ao máximo.

- eu vou lá te ver sempre que der tá bom. - diz Giovanna, me abraçando, retribuo.

- tá bom... - me solto dela e sou agarrada pelas duas doidas, Fernanda e Laiza. - também vou sentir falta de vocês.

- acho que eu também tenho o direito de abraçar a minha irmã não é? - João Carlos sorri de lado, meu irmão só tem cara de convencido, quando convivemos descobri que ele é um amor.

Sentirei falta de todos.