May [ Estamos chegando em casa e escutamos alguns gritos parecendo ser de uma discussão]
Maria – Vc não pode levar o menino.
Marcela – Olha aqui o garoto é meu bisneto, o William morreu e deixou esta criança com aquelazinha que ele chamava de esposa, eu não suporto vc e nem a sua filha, e por isso é que eu o levo, não quero que meu bisneto viva com aquela mulher.
Maria – Vc não vai levar meu neto.
May [ Entro correndo ao ouvir aquelas palavras]
May – Vc não vai levar meu filho. [ Pego ele depressa do colo de minha mãe]
Marcela – Não me obrigue a entrar com um processo na Justiça, eu quero ele e ponto, me entregue logo.
May – Vou entregar é um tapa na cara da senhora se não sair e deixar meu filho e eu em paz.
May [ Neste momento vejo William entrar com uma cara de preocupado me procurando]
Fabricio – O que está acontecendo Maite?? Quem é esta senhora?? [ Falo pegando o menino do colo dela ]
Marcela – Não pode ser, não pode ser, William?? Meu neto querido, [ Corro e tento abraça-lo mas ele se esquiva]
Marcela – O que foi Will?? Pq está assim, não posso acreditar vc está vivo.
Fabrício – Sim estou vivo, mas não me lembro de nada, perdi a memória, não sei quem é a senhora e ainda por cima ouvir gritar com a Maite e dizendo que ia tirar o meu filho dela.
May [ Fico feliz demais ao ouvir falar meu filho, e por ver ele nos defender, apesar de ainda estar meio distante de mim ]
Marcela – Querido é que esta mulher não presta e não pode ficar com o seu filho, aliás nem vc pode ficar aqui, pq se está sem memória ela vai te contar mentiras, venha comigo, venha vcs dois, vc e seu filho.
May – Isso não é verdade, aqui a única mentirosa é a senhora, e daqui o meu filho não sai e nem o Will, ele é meu marido e nos amamos [ Agarro no braço dele]
Marcela – Vem vamos William.
Fabrício – Não, vou ficar aqui, me desculpe mas quero descansar [ Pego na mão de Maite e subo pelas escadas com nosso filho no colo].
Marcela – Vou embora Maria, mas não desisto da criança [ Saio batendo a porta]
Maria – Maldita.
No quarto:
Fabricio [ Entro pegado na mão de Maite e com nosso filho no quarto, ela fica me olhando com aqueles olhos que me deixa sem chão ]
May – Obrigado por nos defender Will.
Fabricio – Não tem pq agradecer, somos casados não é, tenho que defender vcs, principalmente nosso filho, jamais deixaria alguém tirar ele de vc.
May – Obrigado Will, sabe ela é sua avó, é mãe da sua mãe.
Fabricio – Minha avó?? E tão ruim assim??
May – Ela não aceita a mim como sua esposa, nunca aceitou nem como amigos.
Fabricio – Por falar nesse assunto pq vc não me conta como nos conhecemos.
May – Está bem, senta aqui. [ Nos sentamos na cama, ele ainda com o nosso filho no colo fica prestando atenção em tudo que conto a ele sobre nosso passado ]
Casa do Daniel :
Daniel – Agora quem vai fazer as coisas sou eu, aquele dia aqueles idiotas me disseram que ele estava sozinho, com certeza tinha alguém com ele, e ele se salvou, mas dessa vez não William, dessa vez vc conhecerá a morte, com essa minha arma vc irá descansar eternamente e deixará de atrapalhar a minha vida com a May.
Mansão Levyrroni :
May – E foi assim que nos conhecemos William, e assim que aconteceu tudo.
Fabrício – Queria muito me lembrar de tudo.
May – Vou lhe ajudar a se lembrar, aliás todos nós vamos.
Fabrício- Obrigado Maite [ Coloco o William Júnior no berço para continuar dormindo]
May – William pode me chamar de May, era assim que vc me chamava.
Fabricio – Está bem May [ Damos risadas juntos, começamos a trocar olhares e logo estamos com os lábios bem próximos um do outro e começamos a nos beijar]
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Únicos
RomanceMaite Perroni e William Levy são amigos virtuais, porém a avó de William impede essa amizade durante anos por não aprovar o envolvimento dos dois, então eles se reencontram pessoalmente e um grande segredo de ambos é revelado.