Depois do assassinato de sua mãe, Elizabeth Cooper assiste sua vida transformar-se em um completo inferno. Seu pai a tira do país e começa a abusá-la psicologicamente diariamente. Tudo por um motivo em especial: O rapaz por quem Betty era apaixonada...
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Capítulo 22. Voltando no tempo. JUGHEAD JONES
Foi difícil para mim conseguir tirar as mãos de Betty, mas fui forçado a fazer. Afinal, precisava tomar um banho e colocar no estômago alguma coisa que não fosse aquela gororoba gosmenta que me alimentavam na cadeia.
Tomo um longo banho quente, e quando volto para sala vejo o quanto demorei, pois a comida que Betty havia pedido já havia chegado.
Enquanto comemos, Betty me explica tudo o que aconteceu enquanto eu estive longe, desde a evolução do tratamento da nossa filha até Cheryl contratando uma decoradora para deixar a casa perfeita e organizada para mim. Precisaria lembrar de agradecê-la, não só pela decoradora, mas por cuidar da minha família por mim, e isso inclui minha irmã caçula e minha mãe alcoólatra.
Depois que terminamos de comer, Betty e eu caminhamos juntos até o banheiro do quarto que seria nosso caso ela realmente aceitasse se mudar comigo, e tivemos os dois minutos mais clichês da minha vida. Escovamos os dentes lado a lado em frente a pia dupla.
Betty tinha um sorriso genuíno nos lábios, que me fez sentir em casa pela primeira vez em anos. Não consegui me segurar, e assim que terminamos de escovar os dentes, puxei-a pra mim, a envolvendo em meus braços enquanto roçava os lábios nos dela.
Não queria assustá-la e nem muito menos causar confusão, mas a necessidade repentina de estar dentro dela estava me sufocando.
- Eu senti sua falta. - Betty sussurra, envolvendo os braços ao redor do meu pescoço enquanto eu distribuía beijos breves e suaves ao redor dos lábios dela. - Queria ter ido te visitar mais vezes.
Noto seu olhar de culpa e nego com a cabeça.
- Você precisava cuidar da nossa filha, eu entendo. Não se preocupe com isso. Agora vem cá, preciso matar a saudade que eu estava de beijar você ou então vou enlouquecer.
Ela solta uma risada sonora e eu preciso me controlar para não agarrá-la no caminho de volta para o quarto.
Envolvo Betty em meus braços sem aguentar mais ficar lutando contra meu instinto e a beijo intensamente assim que passamos pela porta do quarto. Ela joga os braços ao redor do meu pescoço e posso ouvi-la soltar um leve resmungo, que me soa como uma aprovação quase silenciosa.
Minha língua envolve a de Betty em sintonia com o beijo calmo e intenso, enquanto minhas mãos descem por sua cintura, trazendo-a cada vez pra mais perto de mim.
Quando a falta de ar se faz presente, ocupo meus lábios com a pele macia e arrepiada na curvatura do pescoço de Betty, beijando-a enquanto inalo seu perfume tão doce e familiar.
Me surpreendo quando os dedos de Betty roçam suavemente minha pele quando ela ergue a barra da minha blusa. Sorrio contra sua pele macia e deixo um suave beijo em seu maxilar antes de olhá-la nos olhos. E quando o faço, eles estão cheios de desejo e saudade. Decido não perder tempo e ajudo a tirar minha minha camisa, tornando a puxá-la para mim.
