Best dad in the entire world.

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Capítulo 29

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Capítulo 29.
Melhor pai do mundo inteiro.
JUGHEAD JONES.

Quando Betty e eu descobrimos a doença de Brianna, eu esperei o pior. A primeira coisa que passou pela minha cabeça era que eu nunca veria minha filha ter seu primeiro dia de aula, que eu nunca a ensinaria a andar de bicicleta, que não a envergonharia tirando fotos da sua noite de formatura, que não dançaria com ela em sua festa de dezesseis anos. Aquilo me levou ao inferno numa fração de segundos, mas hoje, graças a Betty, eu tive a sorte de ter todos esses momentos, não só com ela, mas alguns com Bella também.

Hoje, mais de dez anos depois, continuo com o pensamento de que sou o homem mais feliz e mais sortudo do mundo. Afinal, não é todo cara com pouco mais de trinta anos que é o CEO da mais renomada rede de joalherias dos Estados Unidos, ao lado da mulher mais sexy da face da terra. Eu não tinha motivos para reclamar, os problemas do passado pareciam fazer parte de uma vida que eu já não reconhecia. Só tinha a agradecer pela família e amigos incríveis que me rodeiam, mesmo que alguns deles façam isso de longe.

Como disse, Betty e eu ainda trabalhávamos juntos a frente da sede das joalherias. Archie havia mudado-se para Nova York para guiar uma de nossas novas filiais, e Veronica, agora sua esposa, o havia acompanhado com o filho mais velho, Andrew e a caçula Mila. Cheryl continuava fazendo parte de mim, se fôssemos irmãos gêmeos não seríamos tão grudados. Aquela ruiva superprotetora estava sempre ao meu alcance, e eu cuidava dela da mesma maneira que cuidava das minhas filhas e da minha irmã caçula. - Por falar em JB, a cara de pau foi fazer trabalhos comunitários fora do país, e eu arrisco dizer que esqueceu que tem um irmão e uma mãe. - Cheryl e Toni haviam se casado poucos meses depois do meu casamento com Betty, e logo em seguida adotaram duas garotinhas, as gêmeas Hera e Ivy.

Hoje, era um dos poucos dias em que a família inteira estaria reunida. Até Jellybean estava voltando para casa para a ceia de natal. E, por falar em casa, a minha estava de pernas para o ar, já que Betty sempre fazia questão de preparar tudo para o natal ela mesma.

Quando cheguei do mercado com uma quantidade incontável de sacolas que minha amada esposa havia me feito carregar, me deparei com um marmanjo de olhos puxados, jogado em meu sofá. O encarei como se pudesse levantá-lo com a força do pensamento.

Quem diabos era aquele folgado?

Betty, conhecendo-me melhor que qualquer pessoa na Terra, segurou suavemente meu braço, e me guiou para a cozinha.

- Tem alguma coisa que você não está me contando. - reclamei, largando as bolsas sobre a ilha da cozinha. - O que aquela miniatura do Mantle está fazendo no meu sofá?

Cruzo os braços. Betty suspira e revira os olhos entediada.

- Você disse que as meninas poderiam trazer convidados. Brianna convidou o namorado. - ela deu de ombros, com uma naturalidade inacreditável.

- Namorado? Namorado, Betty? Minha garotinha só tem dezesseis anos! Por que diabos ela não convidou a melhor amiga como a Bella? - grunho, enfiando os dedos em meus cabelos e os puxando para trás.

- Você acabou de dizer. - apontou Betty, enquanto tirava os mantimentos de dentro das sacolas reutilizáveis. - Ela tem dezesseis anos, Bella tem quase doze. Uma é uma adolescente, a outra uma criança. Por isso Brianna convidou o namorado e Bella a melhor amiga. - explicou, como se fosse a coisa mais simples do mundo. - E pare de puxar os cabelos, você vai ficar calvo cedo demais. - debochou.

Eu não estava preparado para aquilo.

Retiro o que eu disse sobre não ter o que reclamar. Eu tenho sim! Minha garotinha está crescendo!

Saí da cozinha batendo os pés como uma criança mimada, mas Betty parou-me no meio do caminho.

- Não se atreva a ir ameaçar o garoto. - ditou ela, as mãos em minhas bochechas e seus seios roçando em meu peitoral. - Ou então nada de ceia particular para você mais tarde, senhor Jones. - ela sorri sugestiva e sou praticamente obrigado a agarrá-la pela bunda.

- Isso não é justo! Não se pede a um pai para não aterrorizar o primeiro namorado da filha. - lembro, beijando-a suavemente pelo pescoço entre uma palavra e outra.

- É você quem decide, Jug. Se não se comportar, vai ter que dormir sem abrir seu presente de Natal. - ela sussurrou em meu ouvido e deu dois tapinhas em meu peitoral antes de se afastar, de volta para a cozinha.

Observo minha mulher rebolar para longe de mim e cruzo os braços, considerando se deveria ou não perturbar Charles Mantle, o filho de Reggie e namorado da minha garotinha.

- Papai! - ouço Bella gritar, e logo corro em direção ao jardim, vendo-a chorando com algo em mãos. - Corre, papai. Ele está machucado! O machucaram.

Eu só não entrei em desespero, porque meus super poderes de pai a scannearam do dedinho do pé ao último fio de cabelo, deixando bem claro que não era ela a pessoa machucada em questão.

Quando me aproximei, vi que Bella estava com um cachorrinho nos braços. Era um filhotinho, não deveria ter mais que um mês. Ele estava sujo, e chorava, mas não parecia machucado. Peguei minha filha nos braços com cuidado para ela não derrubar o filhotinho e beijei-lhe o rosto, a abraçando.

- Está tudo bem, princesa. Ele não está machucado. Só deve estar com fome e com medo. - expliquei, enquanto caminhava com ela até a garagem para cuidarmos do filhotinho.

- Então porque ele está chorando? - questionou, com os olhos marejados.

Às vezes estranho a inocência de Bella. Por mais que para mim ela sempre vá ser um bebê, eu sei que ela está na pré adolescência, e nos tempos de hoje, "crianças" dessa idade são muito metidas a adultos, mas ela não. Bella, assim como Brianna, não teve o crescimento apressado, ainda agia de acordo com sua idade, e eu admirava muito isso nela. Por mais que às vezes tivesse medo que alguém pudesse tirar sarro ou se aproveitar de sua inocência.

- Existem pessoas ruins no mundo, filha. - expliquei, sentando-a no balcão ao lado da pequena pia que havia na garagem. - Tem muitas pessoas por aí que não sabem oferecer amor, e acabam fazendo isso com animais, e até pessoas. - continuei a falar, e peguei o filhotinho em minhas mãos, olhando-o atentamente, para ter certeza de que não estava machucado. - Mas, eles são os únicos que estão perdendo. - sorrio para Bella, tentando de alguma maneira confortá-la, e começo a dar um banho no cachorrinho, com o shampoo do gato de Betty. - Tenho certeza que você vai amar muito esse rapazinho aqui.

- Você vai me deixar ficar com ele, pai? - os olhos dela brilhavam como dois diamantes verdes.

- Tenho certeza que aquele gato gordo vai adorar ter um novo amigo. Você quer ficar com ele? - pergunto enquanto envolvo o filhotinho numa toalha do gato e o entrego para Bella.

- Claro! - ela controla um grito para não assustar o serzinho em seus braços, e logo o abraça com cuidado contra o coração. - Você é o melhor pai do mundo inteiro. - ela sussurra, e eu a abraço apertado.

- Eu te amo, minha princesa. - murmuro, visivelmente emocionado.

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vivendo por esse pai maravilhoso que é o jug)):

o próximo capítulo é o último!!

ʟɪғᴇ ʀɪᴅᴇ 彡 ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora