Honeymoon.

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Capítulo 28

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Capítulo 28.
Lua de mel.
BETTY JONES.

Devo confessar que ficar uma semana longe das minhas filhas não seria a melhor coisa do mundo, mas, só o fato de poder ficar a sós com meu marido, e poder aproveitá-lo, tornaria tudo muito mais fácil.

Quando Jughead deu a Cheryl um mês para organizar nosso casamento, ela levou aquilo à sério, em nível de competição. Ela conseguiu tudo da maneira que ela sabia que nós gostaríamos. Uma comemoração simples, bem decorada e iluminada, com as pessoas que amamos. Até meu vestido e o smokey de Jughead ela escolheu perfeitamente bem. Não era atoa que sempre nos referimos a ela como nosso anjo da guarda.

Preciso me lembrar de homenageá-la caso tenhamos outra menina um dia.

Nosso casamento foi um dos momentos mais especiais e mágicos da minha vida. Eu me senti como uma princesa no vestido de cetim branco que Cheryl escolheu para mim, e ver Jughead chorar no momento em que colocou os olhos em mim entrando na igreja, me fez sentir em um conto de fadas.

E agora, na nossa noite de núpcias, enquanto ele me carrega para cama do nosso quarto de hotel em Miami, - o lugar mais próximo do Caribe que poderíamos ir sem as meninas - ele me olha com a mesma adoração e intensidade.

Não consigo conter meu sorriso, mesmo que eu tente, ao prender meu lábio inferior entre os dentes. Eu estava feliz demais para guardar qualquer coisa para mim. Esperamos tempo demais por aquilo.

Enfiei os dedos pelos fios escuros de Jughead, e colei minha boca na sua, em um selinho demorado, enquanto meu marido tratava de subir o vestido por minhas coxas. Era incrível como toda vez que eu sentia seu toque, era como se fosse a primeira vez. A mesma intensidade, os mesmos arrepios e as mesmas borboletas no estômago de anos atrás.

Conforme Jughead subia os lábios úmidos da minha panturrilha à cima, eu estremecia maravilhada e ansiosa. Não tinha como negar o meu amor e excitação por aquele homem, nem se minha vida dependesse disso.

Puxei-o pela nuca, até que seus olhos estivessem na altura dos meus. Um sorriso apaixonado escapou de nossos lábios, e por mais que eu não precisasse dizer aquilo com palavras, enquanto desabotoava os botões da camisa de Jughead, eu sussurrei:

- Eu te amo. Eu nunca deixei de amar você, Jug. Eu não tenho certeza se conseguiria.

Numa resposta silenciosa, Jughead juntou nossos lábios em um beijo apaixonado, ajudando-me ao mesmo tempo a tirar a camisa de seu corpo. Era impossível evitar os sorrisos sempre que estava com ele, ficava até um pouco difícil de retribuir seus beijos sem quebrá-los.

Seus toques eram precisos e cheios de carinho. Jughead sabia como me levar às alturas sem que eu dissesse absolutamente nada. Seus beijos e investidas pareciam ter sido feitos à mão, para encaixar-se perfeitamente em mim.

Jughead foi meu primeiro homem, e, no que dependesse de mim, seria o último, e único.

Durante meus momentos mais difíceis, foi na esperança de reencontrá-lo que me agarrei. Foi torcendo para ter a oportunidade de estar com ele de novo que tive forças para não desistir quando aquilo era tudo o que eu queria fazer.

Amá-lo me colocou em muitos problemas, mas eu faria tudo de novo, exatamente igual se fosse preciso para tê-lo ao meu lado até o fim dos meus dias.

- Você é a mulher da minha vida. - ele sussurrou escorregando para dentro de mim. - Eu amo você, Elizabeth Jones.

Eu também o amo. Meu Deus, como o amo! Amo cada detalhe dele. Cada pintinha em seu rosto, cada fio de cabelo, cada sorriso, cada unida de sobrancelhas que dá quando está aborrecido. Não existe nada mais certo nesse mundo que o amor que eu sinto por Jughead Jones, e nunca irá existir.

Eu sorrio.

O sorriso mais repleto de amor e genuíno do mundo. Sorriso esse que eu oferecia apenas a ele e as nossas filhas.

- Eu te amo, meu amor. Eu te amo mais que tudo nessa vida. - digo, entre um gemido e outro, enquanto forço-me a não machucá-lo com minhas unhas.

Nossa primeira noite de lua de mel foi intensa, repleta de declarações de amor, carinhos, conversas e planos. Nós éramos pioneiros na arte de fazer amor e conversar ao mesmo tempo. Era nossa esquisitice particular.

Sentada entre as pernas de Jughead, observando o pôr do sol na praia de Miami próxima ao nosso hotel, eu finalmente entendi o conceito de que "depois da tempestade, o sol sempre nasce mais brilhante".

Nós dois enfrentamos muito mais problemas que a maioria dos casais "normais". Acho que se não nos amássemos tanto, por tanto tempo, vinte por cento do que tivemos que aguentar teria nos separado. Mas o amor que construímos ao longo dos anos serviu como um escudo e como uma apoio para nós dois e para nossa família.

Nem toda oração do mundo seria suficiente para agradecer à Deus por termos chegado até aqui. Saudáveis, juntos, com as nossas filhas ao nosso lado, com amigos incríveis e com um ponto final na rixa que quase acabou com as nossas vidas.

Por um longo tempo, Jughead foi meu declínio, meu desespero, meu caminho para o fundo do poço, mas, agora, ele era o sinônimo mais puro da minha felicidade, das realizações dos meus sonhos, e do maior amor do mundo.

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Só mais dois capítulos para o fim)):

ʟɪғᴇ ʀɪᴅᴇ 彡 ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora