Good news.

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Capítulo 23

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Capítulo 23.
Boas notícias.
BETTY COOPER

Fecho os olhos ao sentir o líquido de Jughead me preencher. Estávamos no banho, no que eu chamaria de terceiro round. Minhas mãos estavam apoiadas na parede, os lábios dele em meu pescoço e seu membro ainda dentro de mim. A respiração quente e ofegante de Jughead contra minha pele não permite que os arrepios deixem meu corpo.

- Não importa quantas vezes eu faça amor com você, acho que não vai ser suficiente pra matar a saudade e a sede de quatro anos. - murmura ele, deixando um beijo suave em meu ombro quando se retira de dentro de mim.

- Nem eu. Definitivamente, nem eu. - sorrio, virando-me de frente para ele e junto nossos lábios.

Esperei tanto tempo por esse momento. Pelo momento em que veria nos olhos de Jughead que o amor que sempre senti por ele seria recíproco. Seus olhos estão repletos de ternura, paixão e saudade. É incrível tê-lo de volta. E não me refiro de volta da cadeia, e sim de volta verdadeiramente na minha vida.

- Tenho uma proposta para te fazer.

Jughead murmura contra meus lábios, suas mãos escorregando por minhas costas até alcançar minha bunda. Eu levanto os olhos, o observando atentamente e espero que ele volte a falar.

- A competição foi adiada diversas por causa de denúncias e a nova data é daqui a duas semanas. O que acha de irmos?

Passo a língua entre os lábios e foco a atenção nos olhos de Jughead.

Por mais que eu tenha medo que algo de ruim nos aconteça, ainda quero muito competir ao lado dele. Foi graças aos pegas que participamos que nos reencontramos e estamos juntos agora. E gosto de acreditar que se a corrida foi adiada tantas vezes, foi um sinal de Deus para que participamos dela.

Prendo meu lábio inferior entre os lábios, numa tentativa falha de conter um sorriso e movimento a cabeça em afirmação.

- Vamos ganhar essa corrida.

•••

Por mais que eu quisesse passar o resto do dia na cama com Jughead, infelizmente não era essa a realidade. Precisei anotar tudo o que Jellybean precisava, e Jughead estava em cólicas para rever Brianna.

Quando chegamos, Brianna gritava como louca em comemoração a chegada do pai. Um grude sem igual. Ela e Cheryl fizeram a maior festa com a volta de Jughead, e aquilo aqueceu meu coração o suficiente para enfrentar três invernos no Alasca.

Cheryl era definitivamente alguém a quem eu devia muito. Ela sempre ajudou a mim e a Jughead, e o mais importante, cuidou da minha filha como se fosse dela na minha ausência.

Sem dizer nada, abraço Cheryl assim que Jughead se afasta. Sei que ela consegue entender o tamanho da minha gratidão e do meu carinho por ela sem que eu precise ficar falando e falando. Ela puxou a mim e a Jug para um abraço de lado e abre um largo sorriso.

- A médica da Brinnie passou aqui mais cedo. - avisa, como se tivesse acabado de se lembrar e larga o corpo na poltrona de frente para cama. - Parece que ela está respondendo ao tratamento melhor do que eles esperavam, gente.

Ouvir aquelas palavras faz meu corpo inteiro estremecer de alegria e meus olhos enchem de lágrimas imediatamente. Desvio o olhar de Cheryl para minha filha que está sentada na cama do hospital, entretida com suas bonecas. Jughead soltou uma risada sonora e logo me abraçou apertado.

- Que notícia boa! - comemorei com a voz trêmula, ainda nos braços de Jughead.

Era difícil acreditar que as coisas estavam finalmente se encaixando. Jughead estava em casa, Brianna estava respondendo finalmente aos tratamentos, a mãe de Jug estava recebendo as atenções necessárias e Jellybean estava a salvo. Finalmente o universo havia voltado a girar ao nosso favor.

Me sento ao lado de Brianna na cama e a trago para os meus braços, deixando um beijo em sua bochecha gordinha. Ela me oferece uma boneca e sorri largo.

- Você, mamãe. - ela aponta para a boneca que me entregou e eu sorrio abertamente para ela. - Essa eu. - ditou, apontando para uma bonequinha menor em sua mão.

A aperto em meus braços e a encho de beijos, sem conseguir me controlar. Tê-la finalmente em meus braços, me chamando de "mamãe" enquanto me oferece uma de suas bonecas me faz sentir a pessoa mais feliz e completa do mundo inteiro. Esperei por tanto tempo para tê-la comigo. Vê-la crescer e ensinar-lhe a brincar de bonecas ou de pique-esconde seria uma das coisas mais prazerosas do meu futuro.

- Você já conversou com a Veronica? - Cheryl questionou Jughead, chamando minha atenção. Eu gelei. - Sobre o bebê, você sabe.

- Bebê? - Jughead a encarou confuso, e então Cheryl deu-se conta de que, nem eu, nem Ronnie havíamos conversado com ele ainda.

- Merda, você ainda não sabia. - suspirou, colocando-se de pé. - Me perdoa. - pediu a mim e eu neguei com a cabeça.

Cheryl não tinha culpa, eu deveria ter conversado com Jughead. Avisado a ela que Veronica podia estar esperando um filho dele e que eles precisavam conversar.

- O que vocês estão me escondendo? - Jug questionou, olhando de Cheryl para mim, e de mim para Cheryl algumas vezes.

- Veronica está grávida, Jug. - murmurei baixo, aninhando Brianna em meus braços. - E tem uma possibilidade que o bebê seja seu.

- Ou do Archie. - Cheryl lembrou, mais uma vez, falando mais do que devia.

Jughead parece desnorteado, e ao mesmo tempo, confuso. Provavelmente ainda está processando que para que a Veronica tenha essa dúvida, ela teria que tê-lo traído com seu melhor amigo.

- A Veronica me traiu com o Archie? - ele riu desacreditado e foco os olhos em meu rosto.

- Isso é um assunto seu e dela, Jug. Acho que eu e Cheryl já falamos demais. É melhor você procurá-la e resolverem isso. Agora que você está solto, é rápido e fácil fazer o exame de dna durante a gestação. - alego, tentando não complicar ainda mais a situação.

Jughead movimenta a cabeça em afirmação, e senta-se na poltrona onde antes Cheryl estava. Posso ver claramente as engrenagens funcionando. Ele está magoado, decepcionado, e principalmente se sentindo traído.

Não posso negar que sinto um leve embrulho no estômago ao imaginar que ele possa sentir ainda alguma coisa por Veronica. Sei que eles estavam juntos por pouco tempo, mas, conhecendo Jughead como conheço, se ele começou a ficar sério com a Veronica, foi porque realmente gostava dela.

Me esforço a expulsar esses pensamentos da minha cabeça, e procuro focar na minha filha, que pela primeira vez em semanas, está risonha e falante.

Cheryl se despede, e ficamos apenas nós três. Passamos toda a tarde brincando com Brianna, ouvindo-a conversar do seu jeitinho, explicando como deveríamos usar suas bonecas. A cada segundo que passava, eu entendia mais e mais o amor que minha mãe sempre disse sentir por mim. Ver Brianna bem e feliz, era como ver meu coração batendo saudável e alegre fora do corpo. Eu definitivamente havia aprendido o sentido do amor mais puro e verdadeiro com aquele serzinho tão pequeno e tão parecido comigo.

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Desculpem a demora para postar, além do bloqueio criativo, a maneira como os comentários despencaram me desanimou muito. Saudades quando todas as leitoras comentavam e os capítulos tinham +200 comentários, dando teorias e opiniões. :/ Espero que tenham gostado desse capítulo. Me desculpem pela demora, mais uma vez. Até o próximo. Não deixem de comentar!

ʟɪғᴇ ʀɪᴅᴇ 彡 ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora