vinte cinco

4.1K 352 68
                                    

Manu 🐩

Continuei arrumando minha bolsa enquanto esperava minha mãe confirmar comigo pra mim confirmar com a Babi.

Escutei alguém destrancar a porta, já é tarde.Uma da manhã.

Minha mãe passa pela porta segurando as chaves em uma mão,e uma caixinha preta na outra, caminhando e sorrindo pra mim.

Manu: Aí mãe.-abraçei ela querendo chorar já,a mas que ótimo.

Mariele: Isso aqui é pra tú lembrar de mim.-me entregou a caixinha.

Abri dando de cara com o colar preferido dela, herança de família.

Manu: Eu não mereço..- tentei entregar, mas ela afirmou com a cabeça me incentivando a pegar.

É impossível negar algo pra minha mãe, principalmente depois do que ela fez e tá fazendo por mim.

Mariele: Avisa a Bárbara que pode subir, vai ser feliz minha menina.-falou com os olhos marejados e eu coloquei o colar abraçando ela mais uma vez.

Confirmei com a Babi que disse que só estava esperando eu avisar, na casa de um bofe daqui.

Minha mãe me ajudou a terminar a mochila e começou a chorar.

Eu não sei o que vai e pode acontecer daqui pra frente, só sei que minha mãe é o bem mais precioso que eu tenho e que vou ser grata pra sempre pelo amor dela incondicional.

Manu: Mãe não chora, eu amo você!-alisei o rosto dela.- Se ele fizer alguma coisa com você também, caí fora.Eu sei que ele te fez muito feliz, mas qualquer coisa me avisa no whatsapp e eu venho lhe buscar.

Mariele: Desculpa pelo pai que vocês tem, não era isso que eu queria.-falou soluçando.

Segurei o choro e fiquei agarradinha com ela até que dormiu no meu colo, uns trinta minutos depois escutei a Babi gritar baixinho da janela.

Engoli em seco e beijei minha mãe na testa com o maior cuidado pra não acordar.

A despedida é o pior pra mim.

Levantei, peguei minha mochila e tirei minhas havainas caminhando lentamente até a laje pra não acordar ninguém.

Cheguei na escadinha e joguei a mochila na cara da Bárbara que quase me mata com o olhar pelo barulho que fez.

Manu: Vou ter que pular, tá faltando escada.

Babi: Vai rápido nega, o meu amigo só pode ajudar a gente a sair até duas horas, depois disso vai ter troca.

Manu: Calma, essa porra não era tão alta assim há um ano atrás.

Ela sorriu negando e eu fechei os olhos pulando com tudo de uma vez caindo no chão.

Babi: Aeee porra, finalmente lili cantou caralho.-gargalhei e gemi de dor ao me levantar.

Tô com o corpo todo dolorido.

Manu: Vey,vamo logo.- ela assentiu me entregando a bolsa .

Calcei minhas havaianas de novo, e saímos as duas correndo pro carro dela que tava estacionado perto da casa do Cobra.

Quer dizer que o tal amigo dela é o cobra? Tô passada.

Manu: Afinal, o que tú fez pra esse teu amigo te ajudar hein?

Babi: Ah vey,sentei.-falou entrando no carro.

Joguei a mochila na frente e sentei atrás colocando o cinto.

Me abaixei e ela saiu doida avoada pra barreira, já que só faltavam vinte minutos pras duas.

Quando a gente chegou Cobra tava se preparando pra trocar, mas fingiu que vinha checar a gente antes de ir.

Sorri pra ele mandando beijinho e ele retriubuiu mandando a gente seguir.

Meu amiguinho, amo tanto.

Babi saiu rápido e quando já estávamos um pouco longe do complexo sorriu ligando o som dirigindo que nem louca.

Manu: Tô livre negaaaaa!

AMOR PROIBIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora