trinta e sete

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Manu:

Finalmente de volta ao lins!

Sem saraiva, ou qualquer coisa que possa me fazer mal dessa vez.Respirei fundo e saí do carro olhando ao redor.

Era como se eu estivesse passeando por lá pela primeira vez, saudade disso aqui.

Dos bons momentos, é claro.

Sant: Pronta pra saber como tua mãe tá?- se aproximou me abraçando.

Assenti e ele me beijou alisando meu rosto.

Manu: Não vejo a hora.

Bati na porta ansiosa vendo o Cobra abrir com a maior cara de sono

Manu: Minhoca!- abracei ele que sorriu devolvendo o abraço.

Cobra: Que saudade puta que pariu, foram dois meses longe manu. Por onde tú andou?- me largou cumprimentando o sant também fechando a porta.

Manu: Ah, por aí né.- respirei fundo.- E como andam as coisas por aqui?

Ele coçou a cabeça e se sentou no sofá dando dois tapinhas pra gente sentar também.

Sant: Aê mano deixa de enrolação.-bateu no ombro dele.

Cobra: Tua mãe pô.- meu coração gelou - nesses dois meses que passou ela não tava muito bem não mas hoje parece até que tava advinhando que vocês vinham, se arrumou toda e foi trabalhar.

Olhei pro sant sem saber se sorria ou se chorava, tudo culpa minha.

Ele percebendo minha aflição segurou minha mão contra o peito dele apertando forte.

Manu: Como assim não tava muito bem?

Falei tropessando nas palavras, morrendo de medo do que eu ia ouvir.

Cobra: Depressão pô, ela chegou a ser diagnósticada, recomendaram até uns remédio pra ela.Parada séria mermo.

Manu: Puta que pariu...- falei baixo com a mão na boca.

Cobra: As primeiras semanas foram complicadas pô, ela tentou até se matar. - minha mãe?

Manu: Preciso ver ela, meu Deus...

Assim que terminei de falar a porta foi aberta de uma vez.

Mariele: Felipe de quem é aquele carro lá fo..- parou de falar quando viu a gente.

Corri pra abraçar ela que demorou um tempo pra retribuir.

Manu: Finalmente tudo acabou mãe, agora somos só a gente! Só a família, eu tô de volta...

Enxuguei o rosto dela.

Ela me olhava com aqueles olhinhos brilhantes sem dizer uma só palavra apenas me encarava chorando.

Manu: Eu te amo tanto mãezinha...

Mariele: Eu sinto muito pelo que aconteceu contigo minha bolinha, sinto tanto...

Me abraçou de novo e eu neguei com a cabeça.

Manu: Cadê a mari, mãe?

Mariele: Ficou no salão, eu esqueci as chaves e voltei pra buscar. Meu deus nem acredito que você tá aqui.Vocês...

Olhou pro sant rindo.

Mariele: Obrigado por sempre cuidar da minha menina, você é um anjo na vida dela rapaz!

Sant: Foi ela quem me tirou da escuridão, ela que é o anjo da minha vida...

Corri e beijei ele sorrindo de felicidade por ter os três maiores amores da minha vida aqui, pertinho de mim...

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