vinte oito

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Saraiva:


1 semana depois...

Cheirei mais uma carreira e me sentei no sofá.

Tava puto pra caralho, nem cheguei a ir pra biqueira.

Cheio da manu, namoral.

Tô ligado que tem dedo da Mariele nessa porra toda com ela e eu vou descobrir.

Sempre passou a mão na cabeça dela e sempre passava por cima de todas as ordens.

Tô só observando, quando eu tiver certeza não vou perdoar.

Ela anda muito desconfiada, sorridente e saiu durante a semana toda pra ir no salão, sendo que ela tá de férias.Ou tá me botando chifre, ou tá acobertando a filha.

Mariele: Oh meu amor, mamãe tá super feliz por vocês.- falou sussurrando.- Tô falando baixo porque ele tá em casa...

Cocei a barba enquanto escutava, traíra.

Saraiva: Então quer dizer que tú sabe cadê a porra da nossa filha e não fala nada?

Abri a porta do quarto fazendo ela me olhar surpresa e derrubar o celular no chão quebrando todo.

Mariele: Idaí?Caralho, eu tô de saco cheio disso aqui.Não aguento mais você e sua paranóia com a garota e o namorado dela.O que custa deixar eles dois em paz?Não foi esse o homem por quem me apaixonei.

Saraiva: Tú só vai entender quando ela voltar num caixão não é?- chacoalhei ela de uma vez recebendo um tapa na cara.

Mariele: Tá tão louco que não sabe mais o que ta falando, pra mim chega. -falou enxugando o rosto enquanto se soltava.

Saraiva: Você não vai fazer isso...-tentei segurar ela que puxou o braço me olhando feio.

Mariele: Eu juro que tentei, só que você se tornou insuportável ultimamente. Eu sei que quem ama luta, mas lute sozinho agora.- bateu no meu ombro enquanto juntava as coisas dela.

Eu não aceito ser humilhado e abandonado por tentar proteger minha família enquanto a minha filha a qual eu só quero cuidar tá por aí com um cara que só quer se vingar de mim.

Saraiva: Calma amor, vamos conversar.

Mariele: Você vai deixar a Emanuele viver a vida dela namorando quem ela ama?- cruzou os braços perguntando.

Saraiva: Não é assim também...

Mariele: Então não temos o que conversar..- se lavantou com uma mochila.

Saraiva: Tú não vai...- apertei o braço dela forte.- Me escolheu, é minha.

Mariele: Me solta, louco, eu vou gritar.

Saraiva: Grita, vagabunda. -meti um soco no estômago dela, que gritou de dor.

Puxei ela pelos cabelos e arrastei até a parede enforcando ela.

Não sei o que me deu, só via o tal Sant.

Mariele: Para, por favor.- falou com dificuldade enquanto azunhava meus braços.

O ódio todo que eu tinha descontei nela, bati pra caralho.

Joguei ela no chão que tentou se arrastar pra levantar, em vão.

Peguei ela pelos cabelos e chutei as pernas dela.Não consigo explicar, o ódio me consumia por inteiro só sabia descontar em alguma coisa.

Mari: Que porra é essa?-entrou no quarto olhando pra mim.- Pai, você tá maluco?Solta ela.

Joguei ela no chão e passei a mão pelos cabelos percebendo o que eu fiz.

Burro do caralho.

Olhei pra ela toda machucada e me aproximei chorando.

Saraiva: Desculpa vida..

Minha garganta doía e eu só conseguia falar isso.

Mari: Não toca nela.- empurrou minha mão.- Você acabou de destruir todo o amor que eu sentia por você, só sinto nojo.- me olhou e se levantou ajudando a mãe.

Caminhou devagar até a porta e me deu uma última olhada julgadora.

Eu acabei de destruir minha família, de vez e sem volta.

Respirei fundo engoli o choro e me levantei.

Minha filha querida é só o que importa agora.

Liguei pros parceiros e marquei reunião, se neguin quer guerra vai ter.

Sant que me aguarde, vou ter minha família de volta por bem ou por mal.

AMOR PROIBIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora