Capítulo 30

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- Jhony?

- Oi Becca. - Ele me olha, mas nem um pouco surpreso.

- Vocês se conhecem? - Izan pergunta.

- Sim. - Jhony confirma com a cabeça. - Namorei com a Becca por um curto período de tempo...

- O quê?! - Izan grita.

- Foi algo passageiro que não teve muita importância, então não se preocupe. - Jhony dá um tapinha no ombro do Izan.

- Palhaço como sempre. - Começo a rir.

Os dois entram no apartamento, então fecho a porta em seguida.

- Vocês realmente namoraram? - Izan pergunta.

- Não. - Nego com a cabeça.

- Ótimo. - Izan suspira aliviado. - Mas como se conhecem?

- Jhony foi namorado de uma das minhas amigas. - Explico.

- Sua amiga? - Izan olha em direção a Júlia e Angel.

- Ela está bem ali. - Aponto para Júlia.

Se eu fiquei surpresa com a aparição repentina do Jhony, Júlia está de olhos arregalados e boquiaberta.

Os dois não se viam desde que terminaram, e do nada Jhony aparece com Izan no nosso apartamento.

Jhony abraça Angel e conversa com ela por alguns segundos, em seguida se vira para Júlia.

- Oi Júlia. - Jhony a cumprimenta.

- O... oi. - Ela Guagueja.

- Como tem passado? - Ele pergunta.

- Maravilhosamente bem. - Júlia diz exagerada. - E você?

- Estou bem. - Ele sorri fraco.

Se instala um silêncio constrangedor enquanto os dois se encaram sem dizer nada então falo:

- Quero que conheçam meu namorado.

- Muito prazer, me chamo Izan. - Ele se apresenta para as duas.

- Me chamo Júlia, e é um prazer enfim conhecer o homem que conquistou o coração da minha amiga.

- Me sinto honrado. - Izan beija meu rosto.

Angel caminha até nós, estende a mão para Izan e fala:

- Me chamo Angel, bem vindo a família.

- Obrigado. - Izan agradece enquanto retribui o aperto de mão.

Minhas amigas são tão incríveis, que em momento algum ficou encarando Izan como a maioria das pessoas fizeram quando voltamos para Nova York.

Izan não falou nada, mas eu percebi que ele estava se sentindo desconfortável por estar sendo o centro das atenções, mas me mantive ao seu lado, segurando sua mão com firmeza e lhe transmitindo força e todo amor que sinto por ele.

- Sentem-se. - Aponto em direção ao sofá.

Todos se sentam, mas Júlia permanece de pé, e parece muito desconfortável.

- Vou preparar um chá. - Júlia diz.

- Deixe que eu faço isso, ou nossos visitantes irão embora no mesmo instante que provar do seu chá. - Angel fala.

- Não!  - Ela grita. - Deixe que eu mesma faço. Andei praticando então meu chá não está tão ruim.

Angel abre a boca, mas antes que ela consiga dizer algo Júlia corre em direção a cozinha.

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