{Capítulo 31}

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SINA

Acordei no dia seguinte, exausta, nunca havia passado tanto sufoco. Tinha que arrumar um jeito de equilibrar minha saúde mental, com meu sono, meus amigos, minhas provas, e isso seria um sacrifício.
Pulando toda aquela mesma rotina de tomar banho, ficar me arrumando, fui direto para a escola, estava sem saco e sem paciência para toda aquela enrolação, só me vesti, tomei café e fui embora. Chegando lá, fui diretamente para a sala, minha vida acadêmica estava uma merda, e essa tinha ido para o fundo do poço com as "amizades" que fiz quando entrei na escola.
Queria alguma movimentação em minha vida, em todos os sentidos! Queria começar a sair com alguém, morar com quem se importa comigo, me esforçar mais... voltar a ser quem eu era antes... ou pelo menos achava que era...
A aula começou e como sempre estava um tédio. Começo a me perguntar o porquê de Filosofia existir... cara essa matéria é muito sem noção, porque eu precisaria saber sobre os filósofos e as frases lá... completamente sem sentido. Com esses pensamentos rodeando minha mente, sinto meus olhos pesarem, até que finalmente adormeço...tava morrendo de sono cara... de repente, escuto meu nome sendo chamado diversas e diversas vezes, mas ignoro, pois estava dormindo e nada poderia me tirar de lá.
Assusto-me quando um tapa é desferido em minha mesa, rapidamente me levanto, com o olhar espantado... fudeu, real....
Carlos, meu professor de Filosofia, começa a me dar uma bronca, mas eu não estava prestando atenção, por isso fui parar na secretaria. Lá eles ligaram para meus pais, que resolveram agendar uma reunião com a diretora, para que assim pudessem discutir que providências seriam tomadas ao meu respeito.
Não estava nada abalada, eu sabia que uma hora isso iria acontecer, mas resolvi não ligar... isso só seria mais um motivo para colocar meu plano em ação.....

NOAH

Passei a noite em claro, e isso só acontece quando estou ansioso, mas não haviam motivos para isso. Da primeira vez que escuto meu alarme tocar, me levanto, e começo a me arrumar, teria que inventar alguma desculpa para sair da escola mais cedo, fazendo assim com que pudesse preparar para a surpresa mais cedo.
Desço as escadas correndo, já pronto para enfrentar o inferno em forma de construção. Meu pai, como previsto, não estava em casa, pois se estivesse, não conseguiríamos comprar a casa... que no caso eu preciso agorinha mesmo...
Não estava com fome, afinal, eu estava ansioso, e quando isso ocorre, eu fico extremamente estranho. Corro até a escola, não me encontro com ninguém, pois se encontrasse, eu contaria tudo, então não teria mais graça. Assisto às primeiras 4 aulas calmamente, porém quando o sinal para o intervalo toca, decido sair. Como havíamos combinado, encontrei meu pai na saída, entro rapidamente no carro e seguimos em frente.

~quebra de tempo~

Já estava tudo programado, iria ligar para Sina e contaria tudo, porém meu pensamento foi interrompido quando recebi uma ligação vinda dela, eu não estava preparado....

SINA

Voltando a toda aquela baixaria, meus pais decidiram que me colocariam em uma aula particular, e que em casa teriam uma conversa comigo... eu já sabia no resultado de tudo isso, mas não deixei me abalar...
Entro no carro e rapidamente coloco os fones de ouvido, não que isso fosse me impedir de ouvir alguns xingamentos, mas facilitaria e muito.
Chegamos em casa, entro desanimanda e me sento no sofá. Meus pais me encaravam com um olhar de desapomtamento e raiva... não sabia decifrar, mas logo mais eu saberia ...

PAI: Sina... queria te fazer uma pergunta, alguma vez já fizemos algum mal a você?- não havia entendido o sentido daquela pergunta, mas respondi
EU: Não... mas porquê?
PAI: Como eu imaginava... mas me diga, se nunca fizemos nada assim oara você, porque continua nos decepcionando?- bomm a bomba foi lançada.. fui pega de surpresa, decepção?
PAI: Sina, eu sempre te dei do bom e do melhor e é assim que você me retribui? Aposto que seus primos tratam seus tios melhor do que você nos trata! Já parou para pensar que é a nossa reputação que está em jogo?- disse cada vez aumentando o tom de voz
EU: pai...- digo mas sou interrompida
PAI: Não tem essa, se você quer perder a dignidade, tudo bem! Quer perder a reputação, tudo bem! Mas não coloque o sobrenome Deinert nessa confusão que é a sua cabeça! Não quero saber se está esgotada, não quero saber se está chateada! Eu só quero que repense suas atitudes!- disse berrando.
MÃE: Sina, suba para seu quarto!- disse massageando as têmporas, enquanto meu pai tentava se acalmar.

As lágrimas insistiam em cair de meus olhos, nunca pensei que ficaria tão abalada por isso, mas também nunca pensei que meus pais fossem tão escrotos a ponto de me deixarem nesse estado. Entro em meu quarto e começo a me preparar, abro meu guarda- roupa, assim, abro minha mala de viagens e começo a jogar algumas peças de roupa dentro dela.
Já havia parado de chorar, mas os soluços ainda me incomodavam. Estava com o computador aberto no site da rodoviária, o ônibus saia de Venice a 1h da manhã e chegava por volta das 4h em Malibu... estava pronta para um recomeço... dessa vez com quem merece

NOAH

《NOTAS DA AUTORA》

iai meu povo
d boas??
coloquei a quebra de tempo pois estava com um bloqueio e nada vinha pra mim ks
nao nos abandonemm
n esquecam d votar e pá
eh isso
bjokas da bruuu ❤

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