Capítulo 16

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 * Liam’s POV *

Juro que não sei o que me deu para insistente para que me desse um fim de semana. Dois dias.

Eu sei que ela quer! Vesse nos seus olhos. Nos atos. Mas mesmo assim tenho medo da rejeição.

Hoje é sexta e ainda não tenho a resposta. Os nossos dias têm sido à base de olhares intensos.

Ambos estamos diferentes desde aqueles beijos no balneário. Estamos mais tímidos, pouco falamos, só para meras coisas, um “Olá!”, “ Bom dia”... ou então para os tarefas do grupo.

Se me perguntassem se estou apaixonado... dizia com toda a certeza que “Não!” O que sinto por ela é um afeto carinhoso, como uma irmã que nunca tive. Uma pequena Crush pela minha “ irmã “.

A pergunta é? Ela sente o mesmo por mim? Vê-me como um irmão, ou o otario que lhe faz propostas estupidas?

Essa será uma questão que lhe irei fazer um dia...

Já são 8 horas por isso levanto-me da cama e pego nas minhas coisas para ir tomar um banho rápido antes de ir tomar o pequeno almoço. Hoje já não preciso de ir ter com a Kath ao dormitório, pois ela já está bastante melhor do pé.

Já de banho tomado, mais fresco e desperto, dirijo-me ao refeitório. Eram 9 horas, hoje a nossa última etapa, “Arte”, era só da parte da tarde.

Entro no refeitório e poucas pessoas lá se encontravam, mas apenas duas me chamaram à atenção.

Kath e Louis, pelo que percebi do nosso último encontro, estavam todos felizes da vida enquanto comiam, as gargalhadas e olhares divertidos eram trocados por ambos.

Rapidamente coloquei toda a comida no meu tabuleiro e dirigi-me à primeira mesa que me apareceu à frente

Não ia interromper o momento romântico deles!

Acabei a minha a refeição levantei-me para ir entregar o meu tabuleiro, mas assim que me virei, deparei-me a figura baixa de Kath com os olhos bem abertos a olhar-me curiosamente.

 Ficamo-nos a olhar durante alguns segundos, que pareciam horas mas nunca me cansava de olhar o mar de chocolate derretido.

- Porquê que não vieste para a nossa beira?  - perguntou ainda de olhar fixo no meu, num tom doce quase tanto como como os olhos.

- Não queria interromper nada!

- Interromper o quê? – Fez-se de desentendida.

- O momento de risinhos apaixonados! – Sorri e contornei o seu corpo, dirigindo-me à bela rapariga que recolhia os tabuleiros.

Disse um “Olá!” e sorri-lhe. Ela retribuiu instintivamente.

|| Summer Paradise || L.PayneOnde histórias criam vida. Descubra agora