PEÇA DO DESTINO fala de uma jovem que perdeu seu pai aos 20 anos e depois de 5 anos ela voltar para sua cidade natal querendo fazer justiça, contra o responsável pela a morte de seu pai.
A historia tera muitas emoções, confusões, brigas e muito amo...
Acordei com as vozes e alguns toques em meu rosto, fui abrindo lentamente meus olhos e observei que estava em meu quarto, na casa de meus pais.
Não me lembro do que aconteceu muito bem, apenas me lembro que estava na agência com Caio e depois recebir uma ligação com número do meu pai.
MEU DEUS! - sussurrei me sentando na cama em um solavanco -
Olhei envolta do meu quarto e não tinha mais ninguém, fiz um coque em meus cabelos e fui em direção a sala. Quando pisei no primeiro degrau da escada, observei todos na sala, suas expressões faciais não era nada boa e senti um aperto em meu peito.
*Diana:- Eu sabia que eles iam fazer algo com ela eu sabia - diana disse chorando sendo abraçada por Laís-
Meu pai andava de um lado ao outro, Dani estava ao lado de um homem concentrado no notebook enquanto Caio e minha mãe tentava acalmar meu pai que poderia fazer um buraco no meio da sala facilmente . Assim que continuei a descer degrau por degrau os olhares vieram diretamente para mim. Engoli a seco segurando o choro e a dor que meu peito me fazia sentir cada vez mais. Aconteceu algo com Pri e ela precisava de mim? Por isso sentia essa angústia e essa dor?
*Natalie:- O que aconteceu? Porque Pri não esta aqui e porque vocês estão com essas caras de enterro ? - falei sentindo meus olhos marejarem-
*Rafael:- Vem cá filha - meu pai me chamou e fui ate ele - Senta aqui - me fez sentar no sofá-
*Natalie:- Foi a Pri né- falei com a voz embargada vendo meu pai apenas confirmar-
Sentia as lagrimas escorrerem em meu rosto não conseguindo controlar. Sentir os braços de meu pai me arrodearem em um abraço forte e ali deixei todo o choro sair, eu estava com medo de perde-la de vez.
E se eles fizer o mesmo que fizeram com o pai dela? E se a ultima vez que vir a mulher da minha vida foi na noite passada? -pensei chorando ainda mais -
Minha mãe veio até a mim com um copo de água com açúcar. Tomei todo e fiquei a espera de algum sinal, a todo momento eu olhava meu celular, rezando, torcendo por uma mensagem ou uma ligação. Ou ela aparecendo naquela porta sorrindo e vindo ate a mim. Meu corpo parecia está sem vida. Se fosse um pesadelo eu ja queria acordar e sentir que ela estava ao meu lado. Mais não era sonho e sim uma realidade bastante sofrida que me doía a cada minuto que se passava.
*Natalie:- Cade você amor - sussurrei tocando a tela do meu celular a onde tinha a foto que tiramos juntas - Preciso de você amor - sussurrei limpando as lagrimas que descia pelo meu rosto-
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*Maria:- Vai dá tudo certo minha filha - minha mãe disse enquanto me abraçava-
Me encolhi em seus braços igual fazia quando era criança. Estava com medo, querendo a cada instante que ela aparecesse naquela porta. Mais nada acontecia, apenas nossa inquietude aparecia junto com a nossa angústia.
*Ian:- Achei - disse praticamente gritando -
*Rafael:- O que? - se aproximou do mesmo-
*Ian:- Vocês conhecem alguem chamado por Luís Fernando? - disse e vejo meu pai confirmando -
*Rafael:- Conhecermos- disse o encarando-
Ian como era chamado, respirou fundo e começou a conversar com meu pai, pelo o rumo da conversa e ate mesmo de como meu pai estava já deveria saber que não era nada bom. Meu celular tocou e eu rapidamente olhei imaginando que seria minha Pri, mais ao ver o nome de Thomas apenas deixei no silencioso e voltei a presta atenção na conversa.
*Natalie:- O que aconteceu? - falei apos ver o estado do meu pai -
*Ian:- Temos praticamente certeza que esse homem está com Priscilla e que ele foi ele o comandante do crime contra o pai dela e agora com ela. - disse me olhando-
*Natalie:- Não acredito - sussurrei e me senti tonta -
*Maria:- Ei filha -me segurou- ta cheia de emoções, respira fundo e se acalma - me olha-
Fiz o que ela pediu, ja era as 21h45 da noite e nenhum sinal dela, nenhuma mensagem. Dani, Caio, Diana e Laís na companhia dos meus pais foram jantar ou melhor tentar porque estava difícil. Eu não conseguir comer. As horas ia passando e minha angústia so aumentando, estava sufocada já , me aproximei de Ian e o mesmo observava tudo em seu notebook.
*Ian:- Achei - disse alto e sentir uma pontada de esperança dela esta bem-
*Natalie:- A onde. -falei observand-o -
*Ian :- Em um salão velho a duas horas daqui - disse-
Os minutos seguintes meu Pai conversava com alguns seguranças e lhe explicava algo, Ian se mantinha seu olhar fixo em seu iPad. Não acredito que meu tio era capaz de fazer isso, matar seu Marco Pugliese por conta de ciúmes e inveja. O que meu pai dizia parecia ser mentira se eu não conhecesse um pouco meu tio. Ele sempre queria o que tinha vontade e não importava como.
*Rafael:- Vamos - meu pai falou me tirando dos meus pensamentos-
*Natalie:- Também vou - falei e eles negaram - Ou eu vou com vocês ou eu posso ir sozinha - disse seria -
*Rafael:- Tudo bem. Mais vai ficar quieta até falamos que pode entrar- me olha e confirmo-
Nos despedimos de minha mãe que ficou com o coração na mão em ver nos dois saindo pela porta, Caio, Daniel, Diana e Laís ficaram com ela. Assim que entrei no carro ao lado de meu pai e de Ian. Os seguranças entraram no carro atras da gente e saímos em direção ao salão.
Depois de Duas horas, andando por uma estrada de barro o carro parou um pouco afastado e percebi que o salão tinha dois carros luxuosos na frente, dois seguranças na porta armados e a luz ligada dentro do salão.
*:- Vamos esperar mais um pouco - um dos seguranças disse pelo rádio no qual meu pai segurava -
*Rafael:- Ok - ele disse me olhando -
Ficamos a espera de algum sinal, outro carro chegou e nele podemos ver meu Tio mesmo distante dava para vê-lo perfeitamente. Olhei para meu pai que não acreditava, respirei fundo e escutamos algo se quebrando respirei novamente fundo e logo o segurança avisou que iriam entrar.
