Capítulo 88

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Capitulo 88

Natalie po's On

O dia passou rápido e ganhei minha alta só a noite, meus pais e amigos ainda no meio de tudo isso estavam com um pouco de brilho nos olhos. Todos continuávamos na sala de espera, meus pais me obrigaram a comer, ja que agora eu teria que comer por dois. Um sorrisso involuntário nasce em meus lábios só em saber que agora eu tenho uma sementinha dentro de mim.

*Rafael:- Você precisa comer bem - me olha- Agora você será mãe- sorriu leve- E eu sou avô  - seu sorriso cresceu e ele tocou em minha barriga -

*Natalie:- Eu só queria que ela estivesse aqui   -falei de cabeça baixa- Ela precisa saber que será mãe  - toco em minha barriga-

*Maria:- E vai, temos que ter fé- disse apertando meu ombro-

*:- Familiares de Priscilla Pugliese - a voz ecoou na sala me fazendo levanta -

*Natalie:- Então posso vê-la- perguntei mais primeiro que todos-

*Medico:- Pode sim -sorrir leve - Mais preciso saber se você está bem -me olha -

*Natalie:- Estou. Só preciso ver ela - falei lhe olhando-

*Medico:- Me acompanhe - disse e logo o acompanhei -

Passamos por uns corredores até paramos de frente a um quarto com o numero 112 ou mais conhecido como UTI . Respirei fundo e o medico falou que eu não podia demorar. Assenti freneticamente com a cabeça e girei o trico da porta, assim que passei pela mesma, sentir meu coração querer sair pela minha boca. Ela estava ali, completamente diferente daquela Priscilla que todos conhecia, aquela menina mulher sorridente e sedutora, companheira e alegre. Ela estava com o rosto cansado e cheia de fios por seu corpo com o barulho insistente do monitor ao lado da sua cama, perto da cama tinha uma poltrona me aproximei aos poucos sentindo meus olhos marejarem rápidamente. Sentei na poltrona a seu lado, toquei em seu rosto lentamente e fui descendo até sua mão.

*Natalie:- Ei amor - falei enxugando uma lagrima que escorria em meu rosto- Que susto você nos deus minha vida - faço carinho em sua mão enquanto ouvia o bip do monitor - Você tem  que resistir, tem que ser forte  -falei segurando sua mão- Preciso de seus olhos escuros sobre mim, de sua voz rouca ao acordar, de sua risada e de seus toques - levo minha mão ate seus cabelos- Você precisa voltar para nós - falo vendo o bip ficar mais forte - Eu tenho algo a dizer- sorri - Agora não somos apenas nos duas e sim nós três- olhei para minha barriga e voltei a olha-lá- No meio desse caos todo, você ainda me trouxe uma paz e um amor incondicional, você  me fez chorar e sorrir ao mesmo tempo em poucas horas. -respiro fundo- Eu quero que você acorde para a gente cuidar e amar esse pinguinho de gente que cresce dentro de mim, nossa misturinha perfeita  - sorri enxugando uma lagrima que escorria- Você vai ter que me aguentar com crises de choro e fome - falei  imaginando- Vai ter que fazer uma das lasanhas que você faz e que é uma delícia por sinal,  e vai ter que me aguentar com ciúmes dobrado porque acho que as gravidas senti tudo multiplicado né  - sorri leve- Eu quero passar por isso tudo, com você- sussurrei deitando minha cabeça em seu peito querendo apenas um abraço-

Eu só queria que ela abrisse os olhos e mostrasse que estava  ali comigo, mais não ela continuou sem reação. 
Sinto um arrepio passar por mim como se alguém tivesse me tocado, mais ela nem se moveu,e o aparelho que era apenas um" bip " repetidamente se tornou um "biiiiii" mais forte preenchendo a sala  e o meu coração gelou. Olhei para o monitor que marcava os batimentos cardíacos de Priscilla e nele continha uma linha reta.

 Olhei para o monitor que marcava os batimentos cardíacos de Priscilla e nele continha uma linha reta

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