Capítulo 22: Teorias de Um Assassinato

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Saint Luna, 12 de Fevereiro de 1991
Terça-feira - 00:12 A.M.

Após nos despedirmos de Lucy e Alice, Seline e eu seguimos nosso caminho juntas, mas sem citar o ocorrido anterior

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Após nos despedirmos de Lucy e Alice, Seline e eu seguimos nosso caminho juntas, mas sem citar o ocorrido anterior.

— Vocês dão um belo casal. — Comentei brincando e Seline me olhou como se eu estivesse louca.

— Espero que você esteja falando de mim e do serial killer. Seria mil vezes melhor do que o Alexander. — Ela citou o nome dele com certo incômodo.

— Não era você que gostava de matar os homens com quem se relacionava?

— Exatamente. Vou me relacionar com o serial killer e matar ele. Simples e prático, não acha? — Questionou enquanto andávamos juntas pela calçada.

— Você acha que engana quem? Não é esse seu estilo toda fria que vai impedir você de acabar gostando do badboy. — Brinquei de novo e senti ela me dar um leve empurrada.

— Não sonhe tanto, Jesse.

— Vai por mim, eu sei o que estou dizendo. Onde há ódio, há amor.

Ela revirou os olhos e bufou estressada. Comecei a rir e ela me ignorou totalmente. Parecíamos duas adolescentes vivendo uma vida normal, mas sabíamos que hora ou outra isso iria acabar.

— Tem notícias da Crystal? — Lembrou Seline e eu dei de ombros.

— Ela está bem. Faz tratamento psicológico devido ao trauma, mas está se recuperando rápido.

— Ainda bem que ela não sabe sobre a bruxaria, porque senão estaria mais traumatizada do que agora.

Concordei com a cabeça enquanto atravessamos a rua. Passamos em frente à casa de videntes da Willa e eu me lembrei que foi aqui que a deusa "incorporou".

— Eu sinto como se o nosso tempo estivesse se esgotando. — Sussurro.

— Como assim? — Questionou curiosa.

— Há semanas que essa deusa não dá sinais. Só disse que somos as fases e tchau. No momento em que mais precisamos ela não apareceu, por quê?

— As vezes é tudo um teste ou um treinamento do que ainda vamos passar. — Respondeu calmamente. — Com um tempo tudo será resolvido.

Era estranho logo a Seline falar assim. Esse papel era o de Alice, já que Seline nunca acreditou na deusa. Sendo sincera, eu também não. Era muito estranho uma voz nos dizer o que fazer e simplesmente sumir do nada.

— E você? — Chamei Seline, que me olhou duvidosa. — Falou com seus pais sobre a Mariyah e com a Mariyah?

— Eu nem vejo meus pais direito. Eles sempre estão ocupados com o serviço e sempre saem à noite, isso quando não estão viajando. — Comentou desapontada. — Já Mariyah eu quase não a conheço.

As Fases Da Lua - Bruxas & Assassinas [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora